Dupla inglesa apresenta mais recente disco, "Fundamental". Além dos hits conhecidos, destaque é música sobre Bush e Blair.
Após 25 anos de carreira os Pet Shop Boys parecem ter ido bem mais longe do que prometia o seu simples ponto de partida - uma voz e um sintetizador dentro da agitada cena do tecnopop nos anos 80.
A dupla, que se apresenta nesta sexta-feira (16) e sábado em São Paulo (até a manhã da sexta, só havia ingressos para a pista nos dois dias), hoje tem status de nome inteligente do pop, já deixou marcantes estilos visuais nos seus shows e vídeos e, claro, emplacou os hits que deverão ser os momentos mais esperados dessa terceira passagem pelo país.
A dupla, que se apresenta nesta sexta-feira (16) e sábado em São Paulo (até a manhã da sexta, só havia ingressos para a pista nos dois dias), hoje tem status de nome inteligente do pop, já deixou marcantes estilos visuais nos seus shows e vídeos e, claro, emplacou os hits que deverão ser os momentos mais esperados dessa terceira passagem pelo país.
O duo começou no Rio, na última quarta-feira, uma turnê mundial para promover o mais recente disco "Fundamental" que ainda vai passar por países da Oceania e Europa neste ano. É o contínuo interesse pelo duo formado por Neil Tennant (vocais) e Chris Lowe (teclados, sintetizadores), em Londres no ano de 1981, que conseguiu sobreviver a modas e modismos até hoje.
Antes mesmo do emo Fall Out Boy investir nos títulos longos e metidos a esperto, os Pet Shop Boys combinavam músicas intituladas como "I don't know what you want but I can't give it anymore" (Eu não sei o que você quer, mas eu não posso te dar mais), comentários sociais e políticos nas letras com batidas bem próprias para as pistas de dança.
Prova dessa fórmula é a recente "I'm with stupid", que fala sobre o relacionamento de George W. Bush e o premiê britânico Tony Blair, aliados na Guerra do Iraque. Será um dos pontos de interesse das apresentações do duo inglês, mas, convenhamos, na cidade que glorifica os anos 80 a platéia do Pet Shop Boys não deverá continuar alegre sem ouvir "Domino dancing" e "West End girls".
Antes mesmo do emo Fall Out Boy investir nos títulos longos e metidos a esperto, os Pet Shop Boys combinavam músicas intituladas como "I don't know what you want but I can't give it anymore" (Eu não sei o que você quer, mas eu não posso te dar mais), comentários sociais e políticos nas letras com batidas bem próprias para as pistas de dança.
Prova dessa fórmula é a recente "I'm with stupid", que fala sobre o relacionamento de George W. Bush e o premiê britânico Tony Blair, aliados na Guerra do Iraque. Será um dos pontos de interesse das apresentações do duo inglês, mas, convenhamos, na cidade que glorifica os anos 80 a platéia do Pet Shop Boys não deverá continuar alegre sem ouvir "Domino dancing" e "West End girls".
* Disco
Neil Tennant já definiu o seu som como "disco". E, embora seja um termo para lá de impreciso para definir a dupla, referências à sonoridade de Donna Summer e Village People são largamente percebidas. "Go west", sucesso de um dos grupos clássicos do público gay, ganhou versão dos Pet Shop Boys.
É também parte de um processo em que o cantor, se não abandonou totalmente a ambigüidade de suas letras, foi assumindo um visual que representava sua sexualidade - como em 1990, com o vídeo de "Being boring", de Bruce Webber, diretor famoso pelos comerciais da Calvin Klein com homens seminus.
É também parte de um processo em que o cantor, se não abandonou totalmente a ambigüidade de suas letras, foi assumindo um visual que representava sua sexualidade - como em 1990, com o vídeo de "Being boring", de Bruce Webber, diretor famoso pelos comerciais da Calvin Klein com homens seminus.
* Ritmos brasileiros
Outro ponto de interesse da apresentação dos Pet Shop Boys é "Se a vida é", música de trabalho do disco "Bilingual" e que, além do título em português, traz um sample de "Estrada da paixão", do baiano Olodum.
Será a forma de homenagear o país que visita, após passagens em 1994 e 2004, sem necessariamente deixar de lado a essência do Pet Shop Boys.
Será a forma de homenagear o país que visita, após passagens em 1994 e 2004, sem necessariamente deixar de lado a essência do Pet Shop Boys.
Pet Shop Boys em São Paulo
Quando: sexta-feira (16) e sábado (17), às 22h
Onde: Credicard Hall, av. Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro, tel. (11) 6846-6010
Quanto: R$ 130 (pista) / R$ 80 (platéia superior 3) / R$ 90 (platéia superior 2) / R$ 100 (platéia superior 1)
Quando: sexta-feira (16) e sábado (17), às 22h
Onde: Credicard Hall, av. Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro, tel. (11) 6846-6010
Quanto: R$ 130 (pista) / R$ 80 (platéia superior 3) / R$ 90 (platéia superior 2) / R$ 100 (platéia superior 1)
Um comentário:
cara, parece que o Pet Shop Boys não fez um ótimo show, mas os caras tem direito, afinal a música eletrônica deve um bocado pra eles...
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