28.6.08

Rafinha Bastos e Barbixas - Jogo do Troca


Com lágrimas nos olhos, Bill Gates se despede da Microsoft

Foto: Reuters

Bill Gates se despediu nesta sexta-feira (27) da Microsoft, a fabricante de softwares que ele transformou na empresa de tecnologia mais rica do mundo valendo-se da ambiciosa meta de colocar sobre todas as mesas e em todas os lares um computador pessoal.

Gates deixa a Microsoft, que fundou junto com seu amigo de infância Paul Allen em 1975, para dedicar-se a sua entidade filantrópica, a Fundação Bill and Melinda Gates, a maior organização do tipo no mundo, custeada em parte pela imensa fortuna dele.

Em um evento com funcionários da Microsoft realizado no cinematográfico quartel-general da empresa, em Redmond (Washington), Gates subiu ao palco ao lado do diretor-executivo da empresa, Steve Ballmer, a fim de pronunciar um breve discurso e responder perguntas dos presentes.

"Não haverá um único dia na minha vida em que não estarei pensando sobre a Microsoft, sobre as grandes coisas que estamos fazendo e que desejamos fazer", afirmou Gates, que enxugou algumas lágrimas quando um grupo de funcionários levantou-se para aplaudi-lo de pé.

Ballmer, um colega de sala de aula na Universidade Harvard que se juntou à Microsoft a convite de Gates, ficou emocionado ao descrever o impacto de Gates sobre a empresa e sobre a sociedade de um modo em geral.

"Não há uma forma de agradecer ao Bill. O Bill é o fundador. O Bill é o líder", afirmou Ballmer. "Este é o bebê do Bill."


Projetos especiais

Gates deixa para trás a vida dedicada ao desenvolvimento de softwares para voltar suas energias ao descobrimento de novas vacinas ou a projetos de microfinanças no mundo em desenvolvimento. Ele continuará a ser presidente da Microsoft e a trabalhar em projetos especiais de tecnologia.

Ballmer falou sobre como pensou em abandonar o emprego um mês depois de ter ingressado na Microsoft. Gates implorou-lhe veementemente que ficasse e apresentou-lhe o que imaginava ser o futuro da empresa.

"Foi isto o que o Bill me disse: 'Você não está entendendo. Você não está entendendo. Vamos colocar um computador sobre todas as mesas e em todos os lares", afirmou Ballmer.

Atualmente, há mais de 1 bilhão de PCs no mundo todo, segundo a empresa de pesquisa de mercado IDC.

Tido no passado como o homem mais rico do mundo, a fortuna pessoal de Gates é avaliada em cerca de US$ 58 bilhões, segundo a revista Forbes. O presidente da Microsoft caiu para o terceiro lugar, ficando atrás do investidor Warren Buffet, amigo dele, e do magnata mexicano dos meios de comunicação Carlos Slim.

Reuters

Periféricos da Lifetech trazem cores e escudos de times de futebol




Os torcedores de alguns dos grandes times de futebol brasileiro poderão levar a sua paixão para o PC na forma de periféricos personalizados da Lifetech.


A empresa começa vender em agosto mouses, teclados, webcams, headsets e caixas de som com os escudos e cores de São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Fluminense e Botafogo.

Segundo a Lifetech, Internacional, Grêmio, Cruzeiro, Atlético-MG e Sport devem ser os próximos times com produtos licenciados.

http://info.abril.com.br/blog/gadgets/20080627_listar.shtml?92463

Nova regra criará centenas de novos domínios

O Ajax da Microsoft

Seria bastante bacana imaginar como uma plataforma como o Silverlight pode ajudar uma liguagem prática como o Ruby a funcionar de uma forma mais simples, diretamente no browser. E essa é a proposta do casamento entro o IronRuby e a técnica batizada de Arax (Asynchronous Ruby and XML).

Mas não é isso que mais chama atenção. O Silverlight, o IronRuby e o Arax são idéias da Microsoft. Por isso, fica difícil pensar na parte técnica e fica fácil pensar nas implicações políticas da novidade.

O Arax não se trata de uma framework para o Ruby. O projeto usará os padrões universais HTML e CSS e, no lugar de gambiarras do tipo RJS (Ruby JavaScript), que adapta os códigos para JavaScript, permitirá a criação de as aplicações Ruby que funcionariam diretamente no browser, como atualmente já acontece com o JavaScript.

No fundo, parece mesmo que a idéia empurrar mais Silverlight nos códigos da web e ajudar a plataforma a ganhar espaço no terreiro da Adobe (Flash e Flex) e do JavaScript. Será que esse troço vai pegar? Ou ele vai ser apenas mais uma sigla que tentou pegar carona no sucesso do Ajax, como o FJAX, AHAX, SAJAX e outros?

http://info.abril.com.br/blog/webgear/20080626_listar.shtml?92221

Pesquisa: maioria das pessoas ignora atualizações

Uma pesquisa realizada pela empresa de segurança Sophos mostra que a maioria dos usuários de computadores hoje ignora atualizações de segurança para softwares.

Desenvolvedoras de softwares estão constantemente revisando seus códigos para garantir sua segurança. Assim que uma brecha é encontrada, seus especialistas trabalham para fechá-la e lançam um "patch" (atualização) que corrige a vulnerabilidade para que não seja explorada por qualquer cracker ou cibercriminoso.

Segundo o site TG Daily, a pesquisa foi baseada em uma análise de dados obtidos pelo programa Endpoint Assessment Test, uma ferramenta gratuita da empresa que verifica a segurança de computadores e analisou 583 máquinas por 40 dias.

Em 81% dos casos, um ou mais programas básicos possuíam atualizações pendentes, e 63% dos computadores não possuíam atualizações importantes para o sistema operacional, aplicativos Office ou ainda ferramentas comuns, como é o caso do Adobe Flash e do Windows Media Player.

A Microsoft costuma realizar atualizações de segurança mensalmente, e incluiu no Windows um programa para baixar e atualizar automaticamente falhas sérias, sem intervenção do usuário.

A pesquisa descobriu, também, que 51% dos usuários desativam a proteção Firewall em seus computadores. O Firewall é importante para bloquear conexões indesejadas ao computador dos usuários e alertar de qualquer tentativa de intrusão na máquina.

No entanto, o Firewall atrapalha alguns usuários de compartilhamento de arquivos que, em vez de apenas corrigir a segurança, optam pelo procedimento mais fácil de desativar a proteção por completo.

Entre outros dados estava que em 15% das máquinas existiam ferramentas anti-malware desatualizadas ou desabilitadas. A pesquisa foi realizada com usuários de todo mundo, principalmente Estados Unidos e Reino Unido.

A Sophos alertou para que administradores de segurança tomem providências, verificando se todas as máquinas das redes em que trabalham estão em dia e seguras, noticiou o site iTWeb.

"Este problema não afeta apenas pequenas empresas. Um quarto dos testes representa companhias com mais de mil usuários, enquanto 36% são empresas de médio porte com entre cem e mil usuários", explicou Brett Myroff, CEO da Sophos da África do Sul.

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2973284-EI4805,00.html

Quer saber como é o Vírtua de 60 mega?

O Vírtua, da NET, tem uma nova velocidade experimental, de 60 Mbits. O resultado você pode conferir aí em cima, registrados hoje cedo, pouco depois das 8 da manhã, na minha casa.

Uau! Para download, segundo o serviço de medição Numion, a velocidade chega a 18 megabits por segundo. Para navegação, os números são muito mais modestos. A linha tracejada amarela é a velocidade do Vírtua para download. A outra linha amarela é a da velocidade média da internet para download. As linhas azuis se referem a upload.

Bem, este teste é praticamente teórico, e reflete a velocidade do Vírtua apenas no minuto em que foi medida. Com o mouse na vida real, a velocidade também fica muito boa, obviamente, mas não chega à estratosfera.

Minutos antes de usar o Numion, pus o Fedora 9 para baixar no uTorrent, e a velocidade foi a 1,3 Mbits. Fui para o site da Microsoft e puxei a Windows Live Toolbar a 2,3 Mbits. Já na CNET, baixando um programa patrocinado, o GoToMyPC, fiquei numa velocidade de 412 kbits.

Moral da ópera: a banda, em si, significa muita coisa no caso de downloads, mas não significa tudo, porque há muitas outras variáveis de peso na internet. No caso da navegação, a história é outra. Banda ultra larga tem um impacto muito menor. Francamente, não notei diferença entre 60 mega do Vírtua deste mês e os 12 mega do mês anterior.

Antes que você conclua que eu vivo no nirvana, alternando velocidades de 12 e 60 megabits, esclareço: os dois serviços do Vírtua foram instalados na minha casa para testes do INFOLAB. A capa da INFO de julho será banda larga. Hoje, que a revista fecha a edição de julho, devolvo a super banda para o Vírtua e volto ao serviço que assino regularmente, que é o de 4 mega. E que por enquanto, para meu uso pessoal, está bem na medida.

http://info.abril.com.br/blog/internetbuzz/20080626_listar.shtml?92210

iPhone 3G é mais lucrativo, diz análise

O novo iPhone será mais lucrativo que qualquer outro produto da popular linha de players de mídia da Apple.

Isto ocorre apesar do aparelho custar 50 por cento mais barato que iPhone original, afirma um estudo divulgado nesta quarta-feira.

Beneficiadas por uma redução no custo dos componentes, as margens do novo iPhone devem exceder os 50 por cento atingidos pelos mais populares dos players de mídia da Apple, de acordo com o estudo preliminar do grupo de pesquisa iSuppli.

"Os produtos iPhone e iPod geralmente têm preço 50 por cento mais alto que os custos (de materiais e produção)", afirmou a iSuppli. "Com o novo iPhone sendo vendido a 199 dólares e com o subsídio estimado em 300 dólares, a Apple obterá margem de lucro ainda mais elevada."

As operadoras de telefonia móvel devem pagar um subsídio de cerca de 300 dólares por iPhone novo à Apple, estimou a empresa de pesquisa.

A iSuppli prevê os custos de produção do novo iPhone equipado com tecnologia de terceira geração em 173 dólares, ante os 265 dólares do modelo original. Lançado um ano atrás, a versão anterior do aparelho custava 500 dólares e não tinha subsídio de operadoras.

"A 173 dólares, o novo iPhone é significativamente menos caro em termos de produção do que o modelo de primeira geração, apesar das grandes melhoras nos recursos do aparelho", disse o Jagdish Rebello, principal analista da iSuppli.

Os números não incluem outros custos, como desenvolvimento de software, transporte e distribuição, e embalagem, segundo a iSuppli.

Para fazer as estimativas, a iSuppli afirmou que usou percepções de sua equipe sobre conteúdo, fornecedores e custos do iPhone. Assim que a nova versão chegar ao mercado, a iSuppli informa que pretende fazer uma avaliação real e detalhado dos componentes e estrutura de custos do aparelho.

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/062008/25062008-22.shl

24.6.08

Improvável - Sons Improváveis


Camiseta tem trilha sonora para uma vida mais emocionante

A camiseta deve contar com 13 temas musicais e 11 efeitos sonoros diferentes

A ThinkGeek afirma ter descoberto por que sua vida é tão monótona e sem graça em comparação ao que vemos no cinema e na TV: falta uma trilha sonora. Depois de analisar esse "fenômeno", a fabricante concebeu uma camiseta com um pequeno alto-falante que toca música de fundo e efeitos sonoros selecionados pelo usuário por controle remoto.

A camiseta, originalmente, era uma brincadeira de primeiro de abril. Mas a loja virtual da ThinkGeek recebeu tantos pedidos que resolveu colocar a idéia em prática e já está desenvolvendo a camiseta.

A Personal Soundtrack T-Shirt, segundo o site, contaria com 13 temas musicais - incluindo "romântico", "vitória", "perseguição" e "luta" - e 11 efeitos sonoros diferentes - como "palmas", "carro acelerando", "tiros" e "risada".

Os sons e temas musicais são selecionados por um controle remoto, e a transição de um para outro tem um fade, como nos filmes, para não parecer muito brusca.

Quem estiver interessado pode pedir, pelo site thinkgeek.com, para ser avisado quando o produto estiver disponível. O preço da camiseta ainda não está definido.

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2966231-EI4799,00.html

Acabou a bateria do celular? Tente dançar

O que você faz se estiver num festival pop mas a bateria de seu celular estiver acabando?

Graças a um novo aparelho, basta acompanhar a música e dançar.

A operadora de telefonia móvel Orange anunciou na terça-feira que havia formado parceria com a GotWind, uma empresa especializada em energia renovável, para produzir um recarregador acionado pela energia da dança.

Os carregadores cinéticos de energia portáteis serão testados no festival de Glastonbury, o maior festival de música em campo aberto do mundo, que iniciará sua celebração anual da música e da arte na sexta-feira, em uma fazenda em Somerset, Inglaterra.

A Orange diz que o protótipo do carregador tem peso semelhante ao de um celular e o tamanho de um maço de baralho.

Preso ao braço do usuário, ele emprega um sistema de pesos e imãs que fornece corrente elétrica para carregar uma bateria de armazenagem, a qual pode ser usada posteriormente para recarregar o celular.

"Queríamos criar num produto divertido, envolvente e interativo que encorajasse os usuários a se divertir enquanto carregam seus celulares e ao mesmo tempo testam um novo protótipo cujo objetivo é promover a eficiência energética", disse Hattie Magee, diretora de parcerias da Orange UK.

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/062008/24062008-13.shl

TIM diz que será 1ª a vender iPhone 3G no BR

O presidente da TIM afirmou que sua empresa deverá ter o iPhone 3G nas lojas brasileiras antes da Claro.

Mario Cesar Pereira de Araujo afirmou à Época que, embora outras operadoras tenham anunciado parceiras para vender o iPhone no Brasil, nenhuma delas tem contrato de exclusividade com a Apple.

Araujo afirma que a TIM já acertou com a Apple a venda do iPhone 3G na Itália, sede da companhia, a partir de 11 de julho. O acordo poderia ser estendido para outros países onde a telecom opera, como o Brasil.

O presidente da TIM acha improvável, no entanto, que o telefone seja vendido no Brasil antes de outubro.

Segundo Araujo, o prazo é o mínimo necessário para o telefone da Apple na versão 3G ser homologado pela Anatel, condição fundamental para o aparelho ser liberado no país.

Se as declarações do presidente da TIM se confirmarem, a Claro só poderia cumprir a expectativa de ser a primeira a vender o telefone da Apple no Brasil se estreasse a versão não compatível com redes 3G no país antes de outubro.

Assim, a Claro seria a primeira a vender o iPhone (2G) no Brasil e a TIM a primeira a vender a versão 3G. Como as operadoras estão competindo de forma muito acirrada pelos direitos não exclusivos de vender o iPhone, a tendência é que poucas semanas separem a estréia dos telefones da Apple em uma e outra operadora.

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/062008/24062008-20.shl

Página 'prevê' como será bebê a partir de fotos dos pais

Foto: Divulgação

Quer ver como será seu filho com seu atual parceiro, mesmo que vocês só pensem em engravidar daqui a alguns anos? Ou você prefere imaginar como seria seu sucessor se, por exemplo, você fosse casado com Britney Spears? Pelo menos para os criadores do site MakeMeBabies, tudo isso é possível.

O serviço permite que o internauta 'cruze' duas fotos - na teoria, de um homem e de uma mulher, mas o programa também aceita dois homens ou duas mulheres - e apresenta, como resultado, a cara do bebê que seria produzido pelo casal. No exemplo que ilustra esta reportagem, o G1 imaginou um possível filho da união entre os jovens Alexandre Pato, jogador do Milan, e a modelo e atriz Stephany Brito. O casal de namorados ainda nem anunciou o casamento, e não está 'grávido'.

Quem quiser também pode 'testar' sua combinação genética com celebridades ou amigos. Usuários das redes sociais MySpace e Facebook também podem 'fazer bebês' com amigos e contatos em comum.

Como para 'imaginar' o bebê o site utiliza somente as características faciais, e medidas em apenas uma foto de cada um dos pais, o resultado não tem valor científico algum. As fotos geradas são bastante primitivas - a maioria dos bebês sai com traços adultos demais.

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL612593-6174,00.html

Ubisoft terá centro de desenvolvimento em SP

A companhia francesa de desenvolvimento de games vai abrir, em julho, um escritório de desenvolvimento em São Paulo.

A Ubisoft é uma das maiores empresas do mundo no desenvolvimento de aplicativos de entretenimento e possui títulos para plataformas da Nintendo, Sony e Microsoft.

Entre os títulos criados pela empresa estão os populares Splinter Cell, Príncipe da Pérsia, Far Cry e Harvest Moon. Um percentual minoritário da empresa pertence a Eletronic Arts.

Com escritórios de criação na França, Estados Unidos e Canadá, a Ubisoft decidiu agora abrir um estúdio em São Paulo.

Segundo texto publicado em inglês no site global da empresa, a cidade de São Paulo foi escolhida por concentrar “grande número de universitários e jovens talentos” e “ser a capital econômica do Brasil e líder na América do Sul”.

O estúdio deve começar a funcionar no final de julho, com cerca de 20 desenvolvedores.

A companhia acredita, no entanto, que poderá elevar para 200 pessoas a equipe de desenvolvimento em São Paulo. A empresa está aceitando currículos de desenvolvedores no e-mail jobs.brazil@ubisoft.com.

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/062008/24062008-21.shl

Heróis ganham versões 'bizarras' na enciclopédia de monstros do jogo 'Spore'

O jogo "Spore", com lançamento previsto para setembro, permite a criação de seres inusitados, como comprova a enciclopédia on-line que cataloga os bichos inventados pelos jogadores (clique aqui para conferir a 'Sporepedia'). Mas essa ferramenta de edição, que está disponível gratuitamente desde a última semana, também permite reproduções "bizarras" de figuras famosas no mundo dos games.

O blog MTV Multiplayer identificou quatro mascotes famosos que foram recriados por jogadores. Sonic, Mario, Master Chief (de "Halo") e Goomba, inimigo de Mario, ganharam suas versões "primitivas" com as ferramentas que o editor de criaturas disponibiliza.

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL612225-6174,00.html

Projeto de lei endurece penas a crimes cibernéticos

Um projeto de lei em discussão no Senado propõe novas formas de enquadrar os crimes cibernéticos como os praticados pela internet. A mudança na legislação penal cria novos crimes e endurece penas de alguns já existentes como falsificar cartão de crédito ou telefone celular.

A consultora legislativa Cláudia Brito de Melo desconfiou que o celular dela tinha sido clonado quando passou a receber ligações de pessoas desconhecidas. Mas só teve a confirmação quando a operadora avisou que ela não precisava pagar uma fatura de R$ 1.300.

“Eu nem liguei para esses números. Tive medo até de atender porque a gente não sabe o que pode estar por trás disso. Se o telefone está clonado dentro de uma prisão”, disse Cláudia.

Já a aposentada Fátima Carneiro não sabe quem roubou as informações do seu cartão de crédito. E teve dificuldades para convencer o gerente do banco de que ela não tinha feito compras no exterior.

“Ele perguntou se eu tinha emprestado meu cartão pra alguém. Falei, mas como é que eu ia emprestar? Se eu usei meu cartão aqui oito horas da manhã e ele foi usado nos Estados Unidos dez horas da manhã?”

A popularização da internet, a criação de meios eletrônicos de pagamento, a invenção do celular, tudo isso aumentou a praticidade na vida das pessoas. Mas também abriu espaço para o surgimento de uma nova geração de golpes: os crimes cibernéticos.

Vários países criaram leis e há até uma convenção internacional para combatê-los. No Brasil, só agora a comissão de constituição e justiça do Senado deu o primeiro passo para criar uma legislação específica para esses crimes.

O projeto de lei em discussão quer que sejam consideradas fraudes, roubo de senhas e disseminação de vírus. Estão previstas penas de até cinco anos de prisão para quem falsificar cartão de crédito ou telefone celular. Entre os 13 novos crimes previstos no projeto, há punição também para discriminação de raça ou de cor através da internet e para quem receber ou armazenar imagens com conteúdo de pedofilia.

O senador Eduardo Azeredo, relator da proposta, diz que provedores de internet serão obrigados a guardar informações sobre as páginas visitadas pelos internautas por três anos. Mas garante:

“Não há nenhuma questão que possa afetar a privacidade do cidadão. A privacidade está garantida. As informações que os provedores darão serão apenas com autorização judicial”, garante o senador.

Nos últimos três anos, a Polícia Federal prendeu mais de 700 pessoas envolvidas com crimes cibernéticos. Mas encontra dificuldades para enquadrar os criminosos no Código Penal. O delegado Adalton Martins espera que as mudanças ajudem no combate aos criminosos

“A legislação vem facilitar. Porque algumas condutas, até então, não eram tipificadas. Acredito que isso venha ajudar bastante a polícia na sua investigação”, disse o delegado federal Adalton Martins.

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL611632-6174,00.html

Fundação propõe login único na internet

Uma fundação, que conta com o apoio de gigantes da internet, está propondo a criação de um ID digital.

Chamado de Information Card Foundation, o grupo propõe a criação de uma espécie de RG digital, uma identificação eletrônica com certificação e protegida de fraudes que possa identificar os usuários online.

A idéia não é nova, mas agora conta com o apoio de importantes players da web, como Google, Microsoft, Novell, Oracle e PayPal. O objetivo central é criar um banco de dados com o registro digital dos usuários de serviços web.

Uma vez feito o cadastro, o usuário usaria seu registro na Information Card Foundation para acessar uma série de serviços online compatíveis, não precisando fazer um novo login a cada página ou novo site que visite.

Segundo a Information Card Foundation, o principal desafio será convencer empresas de internet a criar sites compatíveis com o ID digital, de forma a fomentar a criação de registros seguros na fundação.

Caso se concretize, o ID digital poderá facilitar a vida dos usuários, evitando que eles precisem decorar uma série de senhas, argumenta a fundação.

A fundação promete liberar, nos próximos dias, uma documentação detalhada como funcionará a identificação digital, tema que ainda está sendo discutido com os grupos que apóiam a iniciativa.

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/062008/23062008-24.shl

Tocador Zune, da MS, no aprendizado escolar

Estudantes de uma escola rural no Novo México fizeram uma promessa: mão direita levantada eles disseram que vão cuidar de seus Zunes.

No último semestre, quase a totalidade dos 100 estudantes da Fort Summer High School ganharam um Zune, tocador da Microsoft similar ao iPod da Apple, possibilitando-os de assistir vídeos, e ouvir às gravações de aulas criadas ou recomendadas por professores e colegas. A Fort Summer é uma das duas escolas escolhidas para tomar parte deste projeto nacional.

Os estudantes são incentivados a ficar conectados a seus aparelhos durante as aulas, no ônibus ou em viagens da escola. Os professores ganharam um bônus de US$ 400 para montar tarefas que identificassem as leituras baixadas e que ajudaram os alunos no dever de casa.

“Minha esperança é que nos economize tempo em sala de aula”, disse a professora de inglês Pam Richards. “Nós somos uma escola pequena e as crianças estão envolvidas em várias atividades.”

Para a Microsoft, o projeto funciona como uma vitrine para sua marca e tecnologia. O objetivo é estender o projeto para mais escolas, para que eventualmente elas o incluam no currículo. Em troca, as escolas fornecerão a informação se o aparelho está influenciando nas notas dos alunos.

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/062008/23062008-22.shl

Novo site de buscas "how to"

Um novo mecanismo de busca está lutando para ser o ponto de partida em buscas no estilo "how to" ou “como fazer”.

Fundado pelo empresário de Rode Island Ted Ives, o FindHow montou um index de aproximadamente 30 mil sites com instruções escritas, vídeos e fotos de uma grande variedade de tópicos, desde como dar um nó na gravata até a mais exótica missão, convidar a rainha da Inglaterra para uma festa do Superbowl.

Contando com um time de editores, humanos diga-se, o FindHow filtrou informações para categorias como “food and drink” (bebida e comida), "careers and work" (carreira e trabalho) e "wild and wacky” (algo como louco e excêntrico), e destaca dicas de fontes bem estabelecidas do governo e empresários.

A imagem que Ives quer que ao FindHow tenha é a de um site “family-friendly”, ou seja, bom para toda a família, e para atrair, também, bibliotecários e estudantes.

Ives acredita que o formato mais organizado do FindHow e a ênfase em marcas ajudarão a separar o site de outros que têm a função de fornecer informações do mesmo gênero. O eHow, Helpfulvideo e WonderHowTo estão entre os concorrentes do FindHow, como também o Google com o seu site de compartilhamento de vídeo Youtube.

O FindHow está começando com um aporte de US$ 300 mil vindos de Ives e de outros investidores.

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/062008/23062008-18.shl

Conversor de energia da Targus leva eletricidade para o carro



O conversor de energia APV11US, da Targus, é um ótimo companheiro de viagem. Com ele, é possível usar a tomada de 12 volts do acendedor de cigarros do carro para carregar equipamentos de 120 volts.

São três entradas que oferecem a possibilidade de carregar até três aparelhos ao mesmo tempo. Uma tomada de três pontos (convencional), uma USB e uma porta chamada PPS, que pode ser usado com um adaptador vendido separadamente pela fabricante.

O conversor de energia pode ser usado para carregar PDA, MP3 players e telefones celulares ou, ainda, usar o carro como um ponto de energia elétrica, para plugar um microsystem ou uma lâmpada elétrica.

O equipamento pesa 680 gramas e mede 13,7 por 10,1 centímetros. O conversor de energia APV11US, da Targus, tem preço sugerido de 218 reais.

http://info.abril.com.br/blog/gadgets/20080623_listar.shtml?91674

A opinião de quem está dentro

Já pensou que seria melhor estar trabalhando em outra empresa que na atual?

Um novo site chamado Glassdoor.com está tentando facilitar a pesquisa pelos salários pagos pelos maiores empregadores, com revisões anônimas escritas por atuais e ex-funcionários.

“Achamos siperimportante que as pessoas sejam capazes de trabalhar num lugar que no fim do dia elas possam ir para suas casas felizes”, disse Robert Hohman, fundador e CEO do Glassdoor.

"Proporcionando livre acesso a faixas salariais e, em algumas vezes, opiniões não muito favoráveis a algumas empresas, o Glassdoor está predestinado a incomodar algumas companhias", disse o Barry Parr, analista do Jupiter Research.

“Eu gosto da idéia, mas indubitavelmente alguns CEO verão coisas negativas e ficarão muito bravos”, disse Parr. Isto me faz pensar quanto correrá até que sejam processados.

Um item no Glassdoor que permite que funcionários avaliem seus CEOs pode ser particularmente provocativo.

Na fase de testes do Glasssdoor, baseado numa pequena amostra de opiniões, funcionários da Microsoft parecem ter uma ótima avaliação de Steve Ballmer, o que não acontece com Jerry Yang, do Yahoo.

Hohman está tentando convencer os empregadores que o Glassdoor é uma ótima ferramenta para o feedback dos funcionários. A startup planeja checar todos os depoimentos para identificar notas fabricadas ou difamatórias.

O Glassdoor está possibilitando a todos os visitantes visualizar informações referentes a salários e revisões de quatro empresas peso-pesado da tecnologia: Microsoft, Google, Yahoo e Cisco Systems.

Para ter uma idéia das outras empresas, os visitantes devem estar dispostos a reveler seus salários e o que sentem a respeito de seus empregadores.

Aproximadamente 3 000 pessoas deram informações sobre 250 companhias durante a fase de testes.

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/062008/23062008-12.shl

Órgão regulador vota ampliação de domínios da internet

A entidade que regula os endereços na internet irá votar nesta semana uma ampliação no sistema de registro de domínios que pode vir a ser a principal transformação da rede nas últimas décadas.

Os representantes da Icann (Corporação para os Nomes e Números Atribuídos na Internet) irão decidir, na quinta-feira, sobre a ampliação dos chamados domínios de alto nível, como o '.com', ou '.br' (designação para sites no Brasil).

Se aprovada, a ampliação irá permitir a inclusão de novos domínios, ou seja, nomes de empresas, países, conceitos ou pessoas poderão se tornar - com a aprovação do órgão regulador - sufixos dos endereços na internet. Nesse contexto, por exemplo, a cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, poderia, com a autorização da Icann, ter o domínio ".niteroi".

Atualmente, os domínios de alto nível são limitados a países, como .it, para a Itália, ou para estabelecimentos comerciais - .com - ou organizações diversas -.org, .net.

O novo plano a ser votado nesta semana irá definir ainda sobre inclusão de caracteres asiáticos e arábicos nos endereços.

A votação pode definir também o lançamento do domínio .xxx para sites pornográficos, depois de vários anos de discussão.


Impacto

O porta-voz da entidade, Andrew Robertson, disse à BBC Brasil que a votação desta semana faz parte de um processo que a Icann vem discutindo há três anos para promover uma maior abertura nos endereços da internet.

Segundo ele, os reguladores devem decidir ainda o cronograma para o início dos pedidos de novos domínios.

Em entrevista à BBC News, o diretor da Icann, Paul Twomey, afirmou que as propostas poderiam resultar na principal mudança no modo de operação da internet em décadas.

"O impacto será diferente em diferentes partes do mundo, mas irá permitir que grupos, comunidades e empresas expressem suas identidades online", disse.

"Assim como os Estados Unidos no século 19, estamos no processo de abertura de um novo mercado imobiliário, uma nova terra, e as pessoas poderão sair e reivindicar pedaços dessa terra e usar pelas mais variadas razões", afirmou Twomey.

"É um crescimento enorme na geografia do mercado imobiliário da internet".

Segundo ele, centenas de novos domínios poderão ser criados até o final do ano e poderão ser milhares no futuro.

* Com informações de Darren Waters, da BBC News

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL610480-6174,00.html

Beatles podem ganhar jogo ao estilo de 'Guitar hero' e 'Rock band'

Representantes dos Beatles mantêm conversas com duas companhias para criar um jogo de videogame inspirado no grupo musical britânico, afirma nesta segunda (23) o jornal "Financial Times".

Os representantes conversaram com a Activision e a MTV Games, fabricantes dos jogos "Guitar hero" e "Rock band", segundo o jornal econômico, que ressalta que o acordo pode estar avaliado em milhões de dólares e poderia ser fechado em algumas semanas.

No entanto, o "Financial Times" especifica que antes o acordo terá de receber o sinal verde da Apple Corps, a companhia escolhida pela banda para supervisionar seus interesses comerciais, e da EMI, a empresa de música britânica proprietária das gravações dos Beatles.

O jornal ressalta que os dois Beatles vivos - Paul McCartney e Ringo Starr - foram cautelosos na hora de explorarem seu material em novas plataformas.

O "Financial Times" afirma que a Apple Corps começou a trabalhar de maneira mais ativa nos últimos meses, desde que Jeff Jones assumiu como diretor-executivo.

A companhia permitiu que as composições dos Beatles fossem utilizadas, por exemplo, em um espetáculo em Las Vegas (EUA) do Cirque du Soleil.

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL610427-6174,00.html

'Download é diferente de pirataria', diz Padre Marcelo

Padre Marcelo Rossi, 41 anos, que se tornou um dos maiores recordistas de venda com os 3,3 milhões de cópias de "Músicas para louvar o Senhor" (1998), seu primeiro disco, diz não ver problemas com o download pessoal de músicas. Mas, além de criticar a pirataria de rua, ele faz questão de ressaltar que "fez a parte dele" quando coloca um trabalho novo na praça de forma oficial.

Ele está lançando agora "Paz sim, violência não", álbum em duas partes que conta com a participação de diversos artistas famosos. No mês de setembro sairá o DVD com a gravação ao vivo do disco no evento do Autódromo de Interlagos (São Paulo), no último dia 21 de abril. Na ocasião estiveram presentes 3 milhões de pessoas.

Marcelo Rossi se declara um entusiasta das novas tecnologias. Destaca o chat de orações e a missa de domingo à tarde que será transmitida pela internet em breve - que vê como uma facilidade para brasileiros que estão em países distantes. Nesta entrevista ele fala de celebridades, internet e de pesquisas de células-tronco.

G1 - Gostaria de saber como e quando o sr. decidiu que o tema de seu novo disco seria "paz e violência"?
Padre Marcelo Rossi - Isso foi pensado há muito tempo. Eu já havia feito um jogo de futebol com o tema de "Paz sim, violência não". Neste ano eu comemoro 14 anos como padre, dez anos evangelizando na mídia, e não é fácil. O que já tomei de pedrada... eu me comparo a um soldadinho raso no front. E eu chorei muito quando vi aquela multidão toda [no Autódromo de Interlagos]. Este não é meu oitavo CD, esse é um projeto. Convidei 22 amigos que estão no CD: Ivete [Sangalo], Bruno & Marrone, Daniel, entre outros. E essa apresentação vai sair em dois DVDs no mês de setembro.

Chovia copiosamente no dia anterior ao evento, as pessoas envolvidas na produção estavam tristes, porque achavam que ia estragar o dia. Ao longo do evento foram 3 milhões de pessoas no autódromo, segundo a Polícia Militar. Durante a gravação não caiu uma gota de água. Mas só foi terminar com a Claudinha Leitte, os dois ajoelhados cantando "Jesus Cristo", para começar a chover.

G1 - Então o sr. acredita que houve uma intervenção divina?
Padre Marcelo - Coincidência? [Dá risada]. Já aí há uma mostra do amor Dele. Na minha missão eu fui muito cobrado, questionado nos três primeiros anos de evangelização. Hoje, graças a Deus, há um respeito dos artistas, que fizeram questão de participar do disco.

G1 - O sr. acha que seus propósitos e motivações são diferentes hoje, se comparados com o começo de carreira musical?
Padre Marcelo - Olha, eu não faço mais show [de forma regular], eu tenho outras coisas para resolver como sacerdote, como reitor do santuário, são caravanas e caravanas que vão até lá, é uma responsabilidade linda, eu tenho que estar lá, às vezes não fisicamente, mas eu tenho que estar lá. As pessoas não sabem, mas em 1997 eu fiz uma promessa ao papa [João Paulo II] em um encontro com jovens padres. Ele disse: "Vocês precisam sair da paróquia, vão ao encontro dos fiéis". Isso mexeu comigo. [Na carreira] nada foi programado, foi coisa de Deus.

Fui a todos os meios [de comunicação], fiz o filme ["Maria, a mãe do filho de Deus"], que pude entregar ao papa [João Paulo II] antes de ele falecer, aí balançou um pouquinho, acabou minha missão, chega de... Vou continuar minha pescaria, mas de um outro jeito. Tem a pescaria na praia que você faz ao lado de muitas pessoas, joga a rede no mar. Mas quando você está na mídia, você não está à beira do mar. Você está em alto-mar. E em alto-mar tem tempestade, não é fácil. Crítica aqui, crítica lá. Por isso o tema "Paz sim, violência não". Estamos em paz. Estamos em um mundo onde as pessoas estão se fechando em si mesmas.

G1 - O que o senhor acha do culto a celebridade existente no mundo de hoje?
Padre Marcelo - Antes, quando eu celebrava, havia 2.000 pessoas e eu conseguia cumprimentar muita gente. Hoje em dia, no novo santuário, são de 20 mil a 30 mil pessoas, então eu tento dar a mão a quem está ao meu lado, um abraço, é a pastoral da acolhida. E a prova está aí, a acolhida que existe...

G1 - Mas pergunto de uma forma mais geral, já que o sr., além de padre, também é artista. O sr. tem uma opinão formada sobre essa crítica à presença excessiva das celebridades na mídia?
Padre Marcelo - Se não houver espiritualidade... Sabe qual é a minha oração todas as manhãs? Eu peço [faz silêncio]... humildade, humildade, humildade, equilíbrio e unção. E por que três vezes humildade? Bem, eu não mudei nada em mim, só algumas coisas que infelizmente mudaram na minha vida. Eu trato as pessoas como eu sempre tratei.

G1 - E quando o sr. percebe todo o sucesso de popularidade em diversos campos, existe um pouco de vaidade em relação a tudo que foi alcançado, um orgulho natural em qualquer ser humano?
Padre Marcelo - Pena que estamos falando por telefone, porque eu gosto de olhar nos olhos da pessoa, mas eu falo de coração. Minha mãe tem um quarto em que ela guarda tudo. Eu entro lá e já fico aterrorizado. Mas eu entro em respeito a ela. Mas tem algo, o filme de Maria vai continuar. O dia que eu for vai prosseguir por 30, 40 anos. E esse CD [o que está lançando], CD não, um projeto, ele é perene. Se isso é vaidade... eu fico feliz de deixar uma marca, de deixar um exemplo de Cristo.

G1 - O que o sr. acha da pessoa que faz download de seus discos ou até compra o CD pirata justamente em admiração ao sr.?
Padre Marcelo - Pirataria é crime. Eu briguei por esse CD. E o dinheiro dele nem vai para mim, todo o lucro é revertido para as obras do Novo Santuário. E eu briguei por um preço mais justo do CD, R$ 19,90, em vez de R$ 24, R$ 25. Os piratas não vão conseguir um encarte maravilhoso como esse que eu tenho e uma qualidade de som duvidosa. E o dinheiro do pirata, para onde vai? Para o tráfico.

G1 - E o download para uso próprio? O sr. acha que espalhar a mensagem é o mais importante?
Padre Marcelo - Se a pessoa está fazendo isso [download], é diferente. Agora, comprar no pirata... Ao mesmo tempo, a pessoa tem que ver o seguinte: o religioso, que não é o meu caso - já que existe a diferença entre padre religioso e secular - o religioso não pode colocar as coisas em seu nome. Eu jamais poderia pegar um dinheiro que vem da coleta, é da igreja. Esse dinheiro do CD - falo canonicamente e juridicamente - é licitamente meu. E eu dou todo o dinheiro para o Santuário, que também não é meu, é da igreja. Se você quer fazer um download, ótimo, não tem problema nenhum. Mas saiba que eu fiz a minha parte. Eu doei o que era meu.

G1 - O que o sr. achou da recente decisão do Supremo Tribunal Federal favorável à liberação das pesquisas com células-tronco?
Padre Marcelo - É um assunto muito complexo para a gente conversar agora. Primeiro, deveria ser alguém ligado à área. O grande problema é quando o homem, o cientista, se julga Deus, de brincar... começa assim. É complexo, é uma linha muito tênue, de cometer atrocidades tentando ser Deus. Você sem Deus não é nada.

G1 - O sr. acha que mundo vem melhorando?
Padre Marcelo - Como colocar para você...? Depois da globalização, nós temos muita informação e pouca formação. Hoje tem crianças de seis, sete anos, de quatro, cinco anos que apanham da madrasta. Eu acho que o mundo piorou, só que eu sou aquela pessoa que acha que, para vencer a violência, só o amor. Eu tenho consciência do meu papel, de levar valores morais às pessoas.

http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL608197-7085,00.html

Moral da história: Fazer download não manda você para o inferno!

22.6.08

Improvável - Transforma

Abandonado pela mulher, homem leiloa própria vida na web

O leilão inclui casa, carro, emprego e até amigos


Arrasado com o fim de um relacionamento de 12 anos, o australiano Ian Usher decidiu leiloar sua própria vida na web.

Durante uma semana a partir deste domingo, a vida de Usher, 44 anos, estará à venda pelo eBay, em um pacote que inclui sua casa de três quartos, seu carro, motocicleta, roupas, um período de experiência no seu emprego em uma loja de tapetes, e até amigos.

Usher criou até um site em que explica por que decidiu leiloar sua vida e recomeçar do zero. "Olá, meu nome é Ian Usher e estou cheio da minha vida! Não quero mais! Pode ficar com ela!" é como o australiano se apresenta aos visitantes. Ele deixa claro, porém, que não pretende se suicidar, apenas quer vender sua vida.

Segundo a agência Reuters, Usher espera arrecadar US$ 500 mil (cerca de R$ 800 mil) com o leilão, mas não especifica quais são seus planos para começar uma nova vida. Mais detalhes e até uma contagem regressiva para o início do leilão podem ser conferidos em www.alife4sale.com.

Firefox 3: mais poder com os complementos

Os Complementos (também conhecidos como "addons") sempre foram parte importante do Firefox. Disponíveis em https://addons.mozilla.org/, os complementos são uma forma simples de estender o poder de fogo do Firefox. O Internet Explorer, da Microsoft, tem um esquema parecido de plugins, mas os complementos do Firefox são muito mais numerosos, extremamente poderosos e, para completar, são todos gratuitos.

Entretanto, ser desenvolvido por programadores independentes traz um problema: como é gente de fora da Fundação Mozilla, demora muito para serem adaptados às novas versões do produto. Em alguns casos, o desenvolvedor simplesmente desiste e abandona o complemento, deixando os usuários na mão. Essa dificuldade atrasa a adoção do aplicativo para alguns usuários.

Recomenda-se, para todos os usuários que usem algum complemento em versões anteriores do Firefox, pesquisar junto ao seu site ou ainda ao endereço de complementos do navegador se já existem versões compatíveis com o Firefox 3.0.

A Fundação Mozilla se esforçou para trazer os complementos mais populares, anunciando um total de 5 mil já compatíveis com a nova versão. Infelizmente, outros ainda não estão disponíveis e, em alguns casos mais sérios, como aconteceu com o Google Browser Sync, não serão sequer portados para o Firefox 3.0.

O Google Browser Sync é um plugin que sincroniza o Firefox instalado em diversos computadores de um mesmo usuário para estarem sempre com as mesmas informações, favoritos, configurações e senhas.

Há alguns complementos, como o Foxmarks e o Mozilla Weaver, que prometem ocupar o vazio deixado pelo Google Browser Sync, mas ainda não têm todos os recursos necessários.

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2962121-EI4802,00.html

YouTube lança canal para exibir curta-metragens

Destino habitual de curtas-metragens de pequenos autores, o portal de vídeos YouTube formalizou esta semana sua relação com o formato através do canal The YouTube Screening Room, um site no qual serão "exibidos" a cada semana quatro produções de prestígio mundial.

Após pactuar com gravadoras como Warner e canais de televisão com HBO, o YouTube, um dos fenômenos da web do século XXI, se alia agora ao mundo do curta-metragem com a iniciativa que, a cada sexta-feira, como os cinemas, renovará as produções em cartaz.

O The YouTube Screening Room aposta na difusão gratuita em alta qualidade, mas também oferece um link direto à compra on-line -em formato digital ou físico- da obra em questão e suas projeções foram acompanhadas por mais de 20 mil usuários em menos de dois dias.

O novo canal do portal "é uma plataforma para que os melhores curtas do mundo encontrem a audiência que merecem", explica o YouTube no site http://www.youtube.com/ytscreeningroom.

Dois filmes americanos - "Our Time is Up" e "Are You the Favorite Person of Anybody?", ambos em imagem real-, um canadense e um sueco - "The Danish Poet" e "Love and War", duas animações- são os encarregados de abrir os trabalhos desta peculiar sala de projeção.

"Estes filmes aparecem com a autorização e a colaboração de seus criadores, portanto pontue, compartilhe e deixe seus comentários", o YouTube incentiva o potencial público. "É sua oportunidade não só de ver magníficas filmes de qualquer parte do mundo, mas de conversar com os cineastas que há por trás deles".

"Our Time is Up", candidato ao Oscar de melhor curta de ficção em 2006, dirigido por Rob Pearlstein e interpretado por Kevin Pollack, conta a história de um psicanalista que muda seu método de tratamento e decide aplicar a seus pacientes a honestidade total.

A polifacética Miranda July -protagonista e diretora do filme "Eu, Você e Todos Nós" (2005) - apresenta como roteirista para o público do YouTube "Are You the Favorite Person of Anybody?", protagonizado por John C. Reilly e filmado em preto e branco.

"The Danish Poet", de Torill Kove, venceu, com sua animação simples e sua pequena fábula norueguesa, o Oscar em sua categoria em 2007, enquanto "Love and War", da Suécia, oferece em uma cuidada animação stop motion uma atípica ópera de 15 minutos dirigida por Fredrik Emilson.

Mas, apesar dos prêmios recebidos por estas pequenas produções, nesta iniciativa tenta-se remediar o fato de que "estes filmes nunca foram projetados para grandes audiências".

Para os diretores que quiserem se inscrever neste projeto, The YouTube Screening Room coloca à sua disposição na web um endereço de e-mail -ytscreeningroom@youtube.com- ao qual é possível enviar as propostas.

O YouTube começou sua caminhada em uma garagem do californiano Vale do Silício por Chade Hurley e Steve Chen, que, pouco a pouco, viram como sua pequena invenção alcançava milhões de visitantes e se transformava em um fenômeno na rede.

Em 2006, o portal, que inclusive é objeto de estudo em uma universidade de Pitzer College na Califórnia, foi comprado pelo Google por US$ 1,76 bilhão.

Fast Shop terá nova loja da Apple em SP

A Fast Shop, rede que possui contrato para administrar lojas da Apple no Brasil, vai abrir uma nova unidade em São Paulo.

No final de 2007, um dos diretores da rede que reúne os shoppings paulistanos Market Place e Iguatemi chegou a anunciar lojas da Apple nos dois shoppings ainda para o ano de 2007.

Em maio deste ano, a Apple abriu uma loja chamada A2YOU, administrada pela Fast Shop.

Segundo a Fast, a idéia da Apple é oferecer um espaço físico para os usuários experimentarem os produtos da empresa e, em alguns casos, aprenderem como usá-los.

No sábado (21), o shopping Market Place abre a segunda unidade da A2YOU, que também será administrada pela Apple.

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/062008/20062008-17.shl

21.6.08

Cavalo-de-tróia permite controlar o Mac OS X

Um cavalo-de-tróia chamado Apple.Script.THT invade o Mac OS X 10.4 e 10.5 e permite o controle externo da máquina.

A falha, apontada por duas empresas especializadas, localiza-se no software Apple Remote Desktop, que dá a um micro a possibilidade de ser operado remotamente por outro. Para que o cavalo-de-tróia entre em ação, o usuário precisa baixá-lo e abri-lo no computador.

Uma vez ativo, o Apple.Script.THT executa várias funções, inclusive a cópia do que é digitado no teclado. Além disso, ele captura telas, tira fotos com a câmera do micro e abre na máquina um canal de compartilhamento de arquivos.

Segundo a SecureMac e a Intego, as empresas que apresentaram o alerta sobre o THT, o cavalo-de-tróia está sendo distribuído por um site freqüentado por crackers e também pela rede de compartilhamento LimeWire e o mensageiro instantâneo iChat.

Os especialistas enfatizam que os usuários precisam ter cuidado, pois o THT roda no sistema com privilégios de administrador, podendo fazer tudo no micro invadido.

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/062008/20062008-12.shl

Novo aparelho faz as compras do supermercado

Os produtos são reconhecidos pelo código de barras


Uma empresa norte-americana lançou um aparelho que promete transformar a tarefa de planejar e fazer compras em algo tão simples que levaria menos de 10 minutos por semana.

O Ikan é um dispositivo completo, que organiza a lista do supermercado, programa as encomendas e efetua a compra dos produtos que serão entregues em casa.

Equipado com um leitor de código de barras, o aparelho tem uma antena wireless que o conecta ao computador do usuário. Quando um produto termina - uma caixa de leite, por exemplo -, antes de jogá-lo no lixo o usuário passa o código de barras sob o leitor, e o Ikan identifica o item em seu banco de dados, incluindo-o na lista de compras.

Na data determinada pelo usuário para "ir ao supermercado", o aparelho manda um e-mail com o lembrete. Conectado às lojas credenciadas, ele confirma o pedido e escolhe se quer buscar na loja ou receber em casa.

Para os produtos que não têm código de barras - como frutas, por exemplo -, o Ikan oferece um gravador de voz para que o usuário registre e salve o item em sua conta.

Se o usuário prefere fazer as compras pessoalmente, pode imprimir a lista de qualquer computador, pois os dados ficam registrados em uma conta online.

O Ikan também promove a preservação do meio-ambiente, por meio de uma função para reciclagem. Quando um produto que está sendo descartado é passado pelo leitor, o aparelho avisa se a embalagem é reciclável e em que categoria de reciclagem se encaixa.

O aparelho é vendido somente para os Estados Unidos pelo site www.ikan.net, e custa US$ 399 (cerca de R$ 640).

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2962319-EI4799,00.html

Brasil vai ao México pelo tri-campeonato no Pan-Americano dos games

Foto: Divulgação


Serão 105 jogadores reunidos durante o fim de semana em Monterrey, no México, em busca de um total de US$ 15 mil em prêmios. Eles representam 13 países na 3ª edição do Pan-Americano da World Cyber Games (WCG), uma das principais competições de jogos eletrônicos do mundo.

A delegação brasileira, que venceu as duas outras edições, luta pela hegemonia no torneio. O país leva ao México oito jogadores, que vão disputar medalhas nos jogos de PC: "Fifa 08", "Counter-Strike", "Need for speed" e "Starcraft".

O campeonato também tem partidas de "Age of empires 3" e "WarCraft III", também para computadores, e "Project Gotham Racing 4" e "Guitar Hero 3" para Xbox 360. O campeonato reúne ciberatletas de Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guatemala, México, Panamá, Peru e Venezuela.

O Pan acontece antes das eliminatórias brasileiras que garantem vaga na final mundial da WCG, marcada para outubro na Alemanha.

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL608329-6174,00.html

Neurocirurgiões americanos não usam celular perto da cabeça

O que os cirurgiões cerebrais sabem, e nós não sabemos, sobre a segurança com relação a telefones celulares?

Este mês, três neurocirurgiões renomados contaram ao entrevistador da CNN Larry King que eles não usam celulares próximos às orelhas. “Acredito que a forma mais segura é usar um fone de ouvido, para que a antena de microondas fique longe do cérebro”, disse Keith Black, cirurgião do Centro Médico Cedars-Sinai em Los Angeles.

Vini Khurana, professor associado de neurocirurgia da Universidade Nacional Australiana, que critica abertamente os celulares, disse: “Eu o uso no modo alto-falante. Não o seguro próximo ao ouvido”.

E o correspondente médico principal da CNN, Sanjay Gupta, neurocirurgião do Emory University Hospital, afirmou usar um fone de ouvido, como Black.

Os comentários do médico contribuíram para reacender um antigo debate sobre celulares e câncer.

A suposta relação entre eles foi amplamente descartada por muitos especialistas. A teoria de que celulares causam tumores cerebrais “desafia a credulidade”, disse Eugene Flamm, presidente de neurocirurgia do Centro Médico Montefiore em Nova York.

Segundo a Food and Drug Administration (FDA), três grandes estudos de epidemiologia desde 2000 não mostraram nenhum efeito prejudicial. A CTIA (Cellular Telecommunications & Internet Association) – a Wireless Association, o grupo líder no setor, disse em um comunicado que “a esmagadora maioria dos estudos publicados em jornais científicos ao redor do mundo demonstram que telefones sem fio não representam riscos à saúde”.

No entanto, o FDA observa que o período médio de utilização de telefones nos estudos citados é de três anos, então a pesquisa não responde a perguntas sobre exposições prolongadas. Críticos afirmam que muitos estudos são falhos por isso, e também porque eles não fazem distinção entre uso esporádico e intenso.

Celulares emitem radiação não-ionizante, ondas de energia que são muito fracas para quebrar ligações químicas ou provocar danos ao DNA conhecidos por causar câncer. Não existe mecanismo biológico conhecido para explicar como a radiação não-ionizante pode levar ao câncer.

Mas os pesquisadores que levantaram a questão dizem que só porque a ciência não pode explicar o mecanismo não significa que ele não exista. As preocupações se concentram no calor gerado por celulares e o fato de que as freqüências de rádio são absorvidas na maior parte pela cabeça e pescoço. Em estudos recentes que sugerem risco, os tumores tendem a ocorrer no mesmo lado da cabeça onde os pacientes tipicamente seguram os aparelhos celulares.

Como a maioria das pesquisas sobre o assunto, os estudos são observacionais, mostrando somente a associação entre celulares e câncer, não uma relação aleatória. O mais importante desses estudos se chama “Interphone”, um grande esforço de pesquisa em 13 países, incluindo Canadá, Israel e vários países europeus.

Algumas das pesquisas sugerem uma relação entre o celular e três tipos de tumores: glioma; câncer da parótida (glândula salivar próxima à orelha); e neuroma acústico (um tumor que ocorre essencialmente onde o ouvido encontra o cérebro). Todos esses tipos de câncer são raros, então mesmo que o uso de celulares aumente o risco, ele ainda é muito baixo.

No ano passado, o American Journal of Epidemiology publicou dados de Israel que encontraram um risco 58% maior para tumores da glândula parótida entre usuários freqüentes de aparelhos celulares. Também no ano passado, na Suécia, uma análise de 16 estudos no jornal Occupational and Environmental Medicine mostrou o dobro de risco de neuroma acústico e glioma após 10 anos de uso freqüente do celular.

“O que vemos são sugestões em estudos epidemiológicos que observaram pessoas usando telefones por 10 anos ou mais”, disse Louis Slesin, editora do Microwave News, publicação da indústria que monitora a pesquisa. “Existem descobertas muito desconcertantes que sugerem um problema, apesar de que é demasiadamente cedo para chegar a uma visão conclusiva”.

Alguns médicos dizem que a preocupação real não são usuários mais velhos de celulares, que começaram a usá-los depois de adultos, mas crianças que estão começando a usar celulares hoje e têm uma vida inteira de exposição ao aparelho pela frente.

“Mais e mais crianças estão usando celulares”, disse Paul J. Rosch, professor clínico de medicina e psiquiatria do New York Medical College. “Eles podem ser muito mais afetados. Os cérebros crescem rapidamente e o crânio está mais fino”.

Para pessoas preocupadas com qualquer risco possível, uma solução simples é usar fones de ouvido. Obviamente, essa opção não é sempre conveniente, e alguns críticos levantaram preocupações em relação a dispositivos sem fio como Bluetooth, que basicamente colocam um transmissor dentro da orelha.

O medo é que, mesmo o risco individual do uso de celulares sendo baixo, com três bilhões de usuários ao redor do mundo, até um risco minúsculo poderia representar uma enorme preocupação com a saúde pública.

“Não podemos dizer com nenhuma certeza se os celulares são seguros ou não”, disse Black na CNN. “Minha preocupação é que, com o uso difundido de celulares, a pior situação poderia ser um estudo definitivo daqui a 10 anos que comprovasse a existência dessa ligação”.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL608321-5603,00.html

"Homem virtual" testa remédios humanos

Novas tecnologias de computação e a evolução do "homem virtual" para prever os efeitos de novos medicamentos antes que estes entrem em testes clínicos podem transformar a pesquisa farmacêutica.

Em 2020, o processo de pesquisa e desenvolvimento de remédios pode ser dois terços mais curto, os custos dos testes clínicos muito mais baixos e a produtividade registrar dramático crescimento, de acordo com o relatório da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC).

"O setor farmacêutico precisa de um método mais rápido e com maior capacidade de previsão para testar moléculas antes que sejam colocadas em uso humano", disse Steven Arlington, da PwC. Em especial, o conceito de um "homem virtual" poderia evoluir da conexão entre tecnologias emergentes.

Uma forte desaceleração no número de medicamentos novos que chegam ao mercado --a despeito do investimento recorde em pesquisa e desenvolvimento-- talvez seja o maior desafio que o setor mundial de medicamentos está enfrentando.

Os lucros das grandes empresas farmacêuticas estão sob ameaça porque as patentes sobre muitos remédios lançados nos anos 90 expirarão nos próximos anos e apenas quatro das 10 maiores empresas do mundo disporão de produtos novos suficientes para cobrir a brecha em suas linhas de medicamentos que surgirão então, afirmou a PwC.

Promover mais inovação e elevar a produtividade é uma questão que ocupará posição central na reunião anual da European Federation of Pharmaceutical Industries and Associations., esta semana.

Os executivos que se reunirão em Paris temem que a capacidade do setor de medicamentos para inovar esteja sendo prejudicada pela disparada nos custos de pesquisa e desenvolvimento, pelas medidas de cortes de custos dos governos e por maiores obstáculos regulatórios.

Muitas dessas pressões são permanentes, mas Arlington acredita que as empresas serão capazes de melhor os retornos sobre seus investimentos por meio do uso de tecnologia mais inteligente.

A PwC informa que empresas que utilizam tecnologia virtual reduziram em 40 por cento o tempo dos testes clínicos e cortaram em até dois terços o número de pacientes requeridos -um grande fator de custo.

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/062008/20062008-6.shl

Museu celebra o verdadeiro precursor da web

O museu dedicado a Otlet tem em seu arquivo slides, livros e milhões de fichas de catálogo originais


Em uma tarde enevoada de segunda-feira, a cidade medieval de Mons, na Bélgica, submersa na neblina, parece um lugar esquecido. Além da catedral gótica obrigatória, não há muito mais que ver por aqui, se excluirmos um pequeno museu chamado Mundaneum, que fica em uma rua estreita no canto nordeste da cidade. Ele parece ser uma casa isolada o bastante para abrigar o legado de um dos pioneiros perdidos da tecnologia: Paul Otlet.

Em 1934, Otlet delineou os planos iniciais para uma rede mundial de computadores (ou "telescópios elétricos", como os designava), cujo objetivo seria permitir que as pessoas vasculhassem milhões de documentos, imagens e arquivos de som e vídeo interligados. Ele descreveu a maneira pela qual as pessoas usariam aparelhos para trocar mensagens, arquivos e até mesmo se unir em redes sociais online. Otlet designou a estrutura como "reseau", literalmente rede, ou, concebivelmente, "web" teia.

Os historiadores costumam traçar as origens da world wide web seguindo uma linhagem de inventores anglo-americanos como Vannevar Bush, Doug Engelbart e Ted Nelson. Mas mais de meio século antes que Tim Berners-Lee lançasse o primeiro browser, em 1991, Otlet descreveu um mundo interconectado no qual "qualquer pessoa, de sua cadeira, poderia contemplar toda a criação".

Ainda que a proto-web de Otlet dependesse de uma colcha de retalhos de tecnologias analógicas como cartões de indexação e telégrafos, ainda assim ela antecipou a estrutura baseada em hiperlinks da web contemporânea.

"Era como que uma versão steampunk do hipertexto", disse Kevin Kelly, ex-editor da revista Wired, que está escrevendo um livro sobre o futuro da tecnologia.

A visão de Otlet tinha por base a idéia de uma máquina operando em rede e integrando documentos por meio links simbólicos. Embora o conceito possa parecer evidente hoje, em 1934 representava uma grande inovação intelectual. "O hiperlink é uma das invenções mais subestimadas do século passado", disse Kelly. "Mas um dia estará em companhia do rádio no panteão das grandes invenções".

Hoje, Otlet e seu trabalho estão em larga medida esquecidos, mesmo em sua Bélgica natal. Ainda que Otlet tenha desfrutado de fama considerável durante a vida, seu legado caiu vítima de uma série de infortúnios históricos - não o menor dos quais foi a invasão da Bélgica pelos nazistas, que resultou na destruição de grande parte daquilo em que ele trabalhou durante toda sua vida.

Mas nos últimos anos um pequeno grupo de pesquisadores começou a recuperar a reputação de Otlet, publicando alguns de seus textos e arrecadando dinheiro para estabelecer seu museu e arquivo, em Mons.

Enquanto o museu Mundaneum se preparava para comemorar seu 10° aniversário, na quinta-feira, os curadores planejavam colocar parte de sua coleção na web moderna. O evento será não só uma confirmação póstuma das idéias de Otlet mas representará uma oportunidade para que sua posição na história da Internet seja reavaliada. O Mundaneum representa apenas uma curiosidade histórica, uma estrada que não foi percorrida? Ou a visão de seu criador pode ajudar a compreender a web tal qual a conhecemos hoje?

Ainda que Otlet tenha passado toda sua vida de trabalho na era anterior aos computadores, ele tinha notável senso de antecipação quanto às possibilidades da mídia eletrônica. Paradoxalmente, a visão dele sobre um futuro sem papel nasceu de um fascínio que durou toda sua vida pelos livros.

Otlet, nascido em 1868, só começou a freqüentar a escola aos 12 anos de idade. Sua mãe morreu quando ele tinha três anos; seu pai era um empresário de sucesso que fez fortuna vendendo bondes em todo o mundo. O pai preferiu não matricular Otlet na escola devido à convicção de que o estudo poderia sufocar o talento natural da criança. Deixado em casa com seus tutores e poucos amigos, Otlet levava uma vida solitária e dedicada aos livros.

Quando ele por fim começou a estudar, sua primeira atitude foi procurar a biblioteca. "Eu me trancava na biblioteca e vasculhava o catálogo, que para mim era miraculoso", ele escreveu mais tarde.

Pouco depois de começar a estudar, ele se tornou bibliotecário da escola. Nos anos seguintes, Otlet jamais deixava a biblioteca. Ainda que seu pai o tenha pressionado a estudar Direito, ele logo deixou de lado a advocacia e retornou ao seu amor primeiro, os livros.

Em 1895, Otlet conheceu um espírito irmão, Henri LaFontaine, futuro ganhador do prêmio Nobel, que se uniu a ele na criação de uma bibliografia central contendo todo o conhecimento em forma de livro existente no mundo.

Mesmo em 1895, o projeto parecia indicar uma imensa arrogância intelectual. Os dois homens decidiram que coligiriam dados sobre todos os livros que já tivessem sido publicados, bem como uma vasta coleção de artigos de jornal, fotografias, cartazes e todos os tipos de objetos efêmeros - como panfletos - que as bibliotecas formais costumavam ignorar. Usando cartões de índice (então a mais avançada forma de armazenar informações), eles criaram um imenso banco de dados em papel contendo mais de 12 milhões de verbetes.

Otlet e LaFontaine conseguiram enfim convencer o governo belga a apoiar o projeto, propondo construir uma "cidade do conhecimento" que reforçaria a campanha do governo para fazer do país a sede da Liga das Nações. O governo lhes concedeu espaço em um edifício público, e Otlet expandiu suas operações. Contratou mais funcionários, e estabeleceu um serviço de pesquisa pago que permitia que qualquer pessoa do mundo fizesse uma pergunta por telegrama ou correio - uma espécie de serviço de busca analógico. Surgiram perguntas vindas de todo o mundo, mais de 1,5 mil ao ano, sobre tópicos tão diversos quanto os bumerangues e as finanças da Bulgária.

À medida que o Mundaneum evoluía, o volume de papel começou a se tornar grande demais. Otlet decidiu desenvolver idéias para novas tecnologias que ajudassem a administrar a sobrecarga de informações. Em determinado momento, ele propôs uma espécie de computador de papel, com rodas e eixos, que moveria documentos pela superfície de uma mesa. Mas ele acabou por decidir que a solução definitiva tinha de envolver o abandono completo do papel.

Porque não existiam aparelhos de armazenagem eletrônica de dados nos anos 20, Otlet teve de inventá-los. Começou a escrever longamente sobre a possibilidade da armazenagem eletrônica de dados, o que culminou em um livro lançado em 1934, Monde, no qual ele expunha sua visão sobre um "cérebro mecânico coletivo" que abrigaria todas as informações do mundo, a qual estaria facilmente disponível por intermédio de uma rede mundial de telecomunicações.

Tragicamente, no momento em que a visão de Otlet começava a se cristalizar, o Mundaneum começou a enfrentar dificuldades financeiras. Em 1934, o governo belga perdeu o interesse pelo projeto, quando a Liga das Nações escolheu a Suíça como sede. Otlet transferiu sua empreitada a um espaço menor, e devido às dificuldades financeiras teve de fechá-la ao público.

Alguns funcionários continuaram trabalhando no projeto, mas o sonho acabou quando os nazistas invadiram a Bélgica, em 1940. Os alemães removeram todo o conteúdo do local original do Mundaneum para abrir espaço a uma exposição sobre a arte do Terceiro Reich, e destruíram milhares de caixas com os cartões de índice. Otlet morreu em 1944, um homem derrotado e que não demoraria a ser esquecido.

Depois de sua morte, o que sobreviveu do Mundaneum original foi abandonado no velho edifício do departamento de anatomia na Universidade Livre de Parc Leopold, até 1968, quando um jovem estudante de pós-graduação chamado W. Boyd Rayward encontrou informações sobre a vida de Otlet. Depois de ler alguns dos trabalhos do inventor, ele visitou o escritório abandonado do projeto, em Bruxelas, onde descobriu uma sala com jeito de mausoléu, lotada de livros e montes de papéis cobertos por teias de aranha.

Rayward ajudou a promover uma retomada do interesse pelo trabalho de Otlet, um momento que terminou por gerar interesse suficiente para resultar no museu Mundaneum, em Mons.

Hoje, o novo Mundaneum apresenta traços instigantes da web que poderia ter surgido. Longas fileiras de gavetas estão ocupadas por milhões dos cartões de índice criados por Otlet, e mostram o caminho para um arquivo repleto de livros, cartazes, fotos, recortes de jornal e todo tipo de artefato. Uma equipe de arquivistas trabalhando em tempo integral conseguiu até o momento catalogar menos de 10% da coleção.

A imensidão do arquivo revela tanto as possibilidades quanto as limitações da visão de Otlet tal qual ele a concebeu. O inventor imaginava uma série de arquivistas profissionais analisando todas as informações que chegassem e catalogando-as, uma filosofia que contraria a hierarquia da web moderna, onde tudo funciona de baixo para cima.

"Creio que Otlet teria se sentido perdido diante da Internet", diz François Lévie, sua biógrafa. Mesmo com um pequeno exército de bibliotecários profissionais, o Mundaneum original jamais teria acomodado o imenso volume de informação disponível hoje na web. "Não creio que o projeto dele pudesse crescer", diz Rayward. "Nem mesmo em escala suficiente para atender à demanda do mundo de papel em que ele vivia".

Apesar dessas limitações, a versão do hipertexto proposta por Otlet tinha vantagens importante sobre a web atual. Enquanto os links atuais da web servem como uma espécie de conexão muda entre documentos, Otlet imaginava conexões que portariam significado, por exemplo na forma de anotações que informariam se determinados documentos concordavam ou discordavam. Essa facilidade falta notoriamente aos hiperlinks modernos.

Otlet também antecipou as possibilidades das redes sociais, de permitir que os usuários "participem, aplaudam, ovacionem, cantem em coro".

Embora ele muito provavelmente devesse terminar perplexo diante do ambiente do Facebook e do MySpace, Otlet anteviu alguns dos aspectos mais produtivos das redes sociais - a capacidade de trocar mensagens, participar de discussões e trabalhar em uníssono para a coleta e organização de documentos.

Alguns estudiosos acreditam que Otlet tenha antecipado algo como a web semântica, a estrutura emergente de computação baseada em assunto, que vem ganhando ímpeto entre cientistas do ramo como Berners-Lee. Como a web semântica, o Mundaneum aspirava não somente a criar links estáticos entre documentos mas a mapear relações conceituais entre fatos e idéias. "A web semântica tem algo de Otlet", diz Michael Buckland, professor da Escola de Informação na Universidade da Califórnia em Berkeley.

Os curadores do atual Mundaneum esperam que o museu evite o destino de seu predecessor. Ainda que ele venha conseguindo garantir verbas, não atrai tantos visitantes.

"O problema é que pouca gente conhece a glória do Mundaneum, diz Stéphanie Manfroid, a diretora de arquivos da instituição. "As pessoas não se entusiasmam ao ver um arquivo".

Tentando ampliar seu apelo, o museu organiza exposições regulares de cartazes, fotografias e arte contemporânea. Mas embora apenas alguns turistas aparecem para visitar o pequeno museu em Mons, a cidade pode em breve encontrar seu espaço no mapa da história tecnológica. Este ano, um novo morador planeja abrir um centro de dados bem perto da cidade. Seu nome é Google.

20.6.08

Rafinha Bastos passa mal em cena e se transforma

Descoberto o primeiro bug do Firefox 3.0

Em plena festa de lançamento do Firefox 3.0, já se sabia de uma falha crítica no browser.

A falha foi confirmada pela empresa TippingPoint, que não revelou detalhes da falha de segurança. Ela afirma apenas que sua política consiste em comunicar o problema ao fabricante e que a Mozilla já teria sido avisada.

No site da TippingPoint, há uma nota afirmando que em 17 de junho, cerca de cinco horas após a liberação oficial do Firefox 3.0, a empresa recebeu a informação da descoberta, feita por um pesquisador. "Verificamos a vulnerabilidade em nosso laboratório (...) e prontamente a reportamos à equipe de segurança da Mozilla".

Segundo a nota, a brecha afeta o Firefox 3.0 e versões anteriores e, se explorada, permite a execução de código da máquina do usuário. Para a concretização do problema, o usuário precisaria clicar num link ou visitar uma página web maliciosa.

Para alguns observadores, o tempo-recorde da descoberta só faz sentido porque a brecha já existia em versões anteriores. Acredita-se que o descobridor esperou o lançamento para verificar se ela também estava presente na nova versão.

Em seu blog de segurança, a Mozilla confirmou a existência do bug, diz que está trabalhando para corrigi-lo e que não divulgará nada a respeito até que a correção esteja disponível.

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/062008/19062008-26.shl

Operadora venderá rival do iPhone por US$ 130 nos EUA

O Instinct, resposta da operadora norte-americana Sprint Nextel ao iPhone, será vendido nos Estados Unidos por US$ 130 após descontos, anunciou a companhia celular nesta quarta-feira.

A operadora, que tem sofrido grandes perdas de clientes, informou que investirá mais de US$ 100 milhões para promover o aparelho com tela sensível a toques, produzido pela Samsung Electronics. A expectativa é que o aparelho reverta o quadro de baixas da Sprint.

O volume de recursos é quase três vezes a quantidade de dinheiro investido no maior lançamento de um aparelho celular em 2007 pela companhia.

O iPhone é vendido nos EUA exclusivamente pela AT&T.

Analistas disseram que será difícil para o Instinct competir com a nova versão do celular da Apple que terá recursos de rede de terceira geração (3G) e começará a ser vendido em 11 de julho por US$ 199.

Anunciado pela primeira vez em abril, o Instinct deve começar a ser vendido em 20 de junho.

Reuters

Hacker que aumentou as próprias notas pode pegar 38 anos de prisão

Foto: Reprodução/Times Online

O jovem californiano Omar Khan, de 18 anos, corre o risco de ser condenado a 38 anos de prisão por ter invadido, com um computador, o registro de suas notas na escola. O hacker, que tinha tirado o conceito 'F' - reprovado - em diversas disciplinas no colegial, trocou todas suas notas pelo conceito 'A', o máximo.

De acordo com a promotoria do condado de Orange, na Califórnia, Khan é acusado de roubo e fraude de documentos públicos, fraude de computador, furto, roubo de identidade e receptação de material roubado.

A advogada Carol Lavacol, que defende o jovem, disse que Khan é "um bom garoto".

Segundo os registros da polícia, Khan teria utilizado senhas dos professores para invadir, entre janeiro e maio, os servidores da Tesoro High School, considerada uma das melhores escolas da Califórnia.

Em pelo menos uma das disciplinas em que foi reprovado, Khan tirou nota baixa por ter sido flagrado colando durante uma prova.

De acordo com a promotoria, Khan teria ainda alterado a nota de 12 outros alunos da escola, além de instalar códigos maliciosos nos computadores.

A fraude foi descoberta quando Khan tentou contestar a decisão da Universidade da Califórnia, que rejeitou seu pedido de inscrição. O aluno pediu cópias de seus registros escolares, e os professores suspeitaram ao ver o boletim repleto de notas 'A'.

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL606778-6174,00.html

Filho de autor do 'O Poderoso Chefão' processa estúdio por game

Foto: Divulgação

O filho do escritor Mario Puzo, o autor de "O Poderoso Chefão", abriu processo contra a Paramount Pictures na quarta-feira (18), afirmando que o estúdio não repassou qualquer receita do game baseado no livro que deu origem ao filme.

Em documentos encaminhados a um tribunal em Los Angeles em 18 de junho, Anthony Puzo pede pelo menos US$ 1 milhão por danos decorrentes de violação de contrato.

Em 2006, a Paramount licenciou a produtora de videogames Electronic Arts para desenvolver e distribuir um jogo baseado nos personagens e histórias do filme "O Poderoso Chefão", de 1972. O filme teve duas continuações.

Puzo alegou que a Paramount, unidade da Viacom, firmou acordo com seu pai em 1992, concordando em dar a Puzo uma parcela significativa da receita de qualquer produto áudio-visual vendido ou alugado com elementos dos filmes "O Poderoso Chefão".

Puzo morreu em 1999, aos 78 anos, deixando seus bens para os filhos. "Numa violação do acordo de produtos áudio-visuais, a Paramount falhou e se recusou a pagar à Puzo Estate a soma devida no que diz respeito ao jogo 'O Poderoso Chefão'", afirma o processo.

O processo alega que o acordo foi feito porque Puzo recebeu um pagamento "extremamente baixo" pela Paramount pelos direitos para o filme por ser um "autor jovem e relativamente desconhecido, com dificuldades para sustentar a família" na época. A Paramount não comentou o assunto.

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL606722-6174,00.html

Firefox vai para o Guinness com 8,2 milhões de downloads no primeiro dia

A Mozilla Foundation divulgou no início da tarde desta quarta-feira (18) que o navegador Firefox 3 obteve a marca de 8,2 milhões de downloads nas primeiras 24 horas após o lançamento. O concorrente do Internet Explorer, da Microsoft, superou a marca anterior de 1,6 milhões de arquivos baixados estabelecida com o lançamento do Firefox 2, em outubro de 2006.

Apesar das constantes quedas e mensagens de erro no site, os desenvolvedores do programa afirmaram que a média foi de 9 mil downloads por minuto. A expectativa dos desenvolvedores era entrar para o livro Guinness dos recordes com 5 milhões de downloads.

De acordo com Paul Kim, do blog da Mozilla, em apenas cinco horas a terceira versão superou a marca atingida pelo Firefox 2 nas 24 horas que seguiram seu lançamento oficial.

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL606104-6174,00.html

Crackers lançam kit para fazer malware

Não é preciso conhecimento técnico: basta usar o mouse para transformar executáveis em programas suspeitos.

A ferramenta se chama T2W, ou TrojanToWorm, e foi descoberta pela Panda. Segundo a empresa, trata-se de um programa visualmente atraente e muito fácil de usar. Só é preciso indicar as funções desejadas para o malware a ser criado. Assim, aplicações nocivas podem ser geradas mesmo por quem não tem conhecimento técnico.

Com o T2W, descreve a Panda, é possível escolher a data de infecção e desabilitar itens do sistema operacional -- por exemplo, o Gerenciador de Tarefas, o Editor do Registro e as opções de pastas. Os vermes resultantes também podem ser configurados para exibir uma mensagem quando executados ou para entrar em ação durante a inicialização do Windows.

Uma função curiosa: o TrojanToWorm pode definir que o verme não infectará pen drives, desde que sejam indicadas as marcas ou nomes dos usuários. Aparentemente, a ferramenta foi criada na Espanha. É possível selecionar a interface nos idiomas inglês, espanhol, português e catalão.

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/062008/18062008-23.shl

Cientistas conseguem mapear genoma do 'primo mais simples' dos vertebrados

Um consórcio internacional conseguiu mapear o genoma de um primo extremamente primitivo dos vertebrados, o anfioxo, um invertebrado marinho que não mudou em 500 milhões de anos e que se parece muito com o ancestral de todos os vertebrados, incluindo o homem moderno. Assim explicou o especialista Jordi García-Fernández, do Departamento de Genética da Universidade de Barcelona, um dos responsáveis pela pesquisa, que é capa da última edição da revista científica "Nature".

O trabalho permitiu decifrar um desafio no qual os cientistas trabalhavam após o mapeamento do genoma humano em 2001, e que será a chave para entender a evolução genética dos vertebrados e do genoma humano. "Em 95% do genoma humano podem ser encontradas regiões parecidas com as do genoma do anfioxo", explicou o cientista espanhol.

Segundo ele, isto quer dizer que apenas poucas centenas de genes marcariam a diferença entre o genoma humano e o do anfioxo (o homem tem pouco mais de 20 mil genes e o anfioxo aproximadamente 20 mil). Parece que precisamente esses genes diferentes teriam sido decisivos no processo evolutivo que deu origem aos vertebrados.

O genoma dessa espécie de fóssil vivo é muito parecido com o genoma dos humanos, mas "muito mais simples", e seu plano corporal também é uma versão singela do que é um vertebrado. Graças à possibilidade de comparar o genoma do homem e o do anfioxo foram identificadas entre 50 e 100 regiões do genoma humano "altamente conservadas" durante 500 milhões de anos.

Importantes

Assim, pode se deduzir que essas regiões são muito importantes embora sejam desconhecidas ainda suas funções, segundo os especialistas.

"Parece que o genoma do anfioxo está congelado, ou seja, é muito primitivo, e ao compará-lo com o do homem, pode se saber exatamente de onde vem cada pedaço de nossos 23 cromossomos evolutivamente", disse.

Atualmente, há 29 espécies de anfioxo no litoral de todo o planeta, mas para pesquisas só são usadas três: Branchiostoma floridae (Estados Unidos), Branchiostoma lanceolatum (Europa) e Branchiostoma belcheri (Ásia).

O estudo publicado na "Nature" e em outras revistas analisa a estrutura genética do genoma do anfioxo da Flórida (B. floridae), dotado de 19 cromossomos e 520 megabases, e revisa os dados genéticos no contexto evolutivo dos cordados.


Agencia EFE