19.2.09

Bebado numa praia por aí...


Brasil terá web via rede elétrica em 2009

O regulamento para que a banda larga via rede elétrica possa entrar em funcionamento no Brasil ficará pronto até o fim de março e os serviços poderão estrear ainda este ano.

Foi o que disse a conselheira da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Emília Ribeiro, responsável pelo relatório sobre a regulamentação da questão em entrevista à Agência Brasil.

Após a entrega do relatório, as normas devem ser analisadas pelo Conselho Diretor da agência e, se forem aprovadas, as empresas já podem oferecer o serviço.

Diversas empresas de energia elétrica vêm fazendo testes com o a tecnologia BPL (Broaband Powerline), que permite distribuir o sinal de internet pela rede elétrica.

Uma delas é a AES Telecom, empresa da Eletropaulo, que mostrou a tecnologia em funcionamento ano passado, em uma das 150 residências que estão testando o serviço em São Paulo.

A empresa já investiu R$ 20 milhões nos pilotos, que começaram em novembro de 2007, e aguarda o aval da agência para poder oferecê-la comercialmente em parceria com provedores de serviços de banda larga.

Nos testes feitos pela AES, a tecnologia permitiu oferecer uma velocidade real de até 80 Mbps (megabits por segundo) por edifício. A distribuição da banda pode ser feita de acordo com a demanda de casa usuário.

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Madeira líquida pode substituir o plástico?

Madeira líquida pode substituir o plástico?

O dilema sobre o uso embalagens plásticas segue na indisposição do mercado. Há pouco mais de quarenta anos, seres humanos sabem que tais produtos degradam o ambiente, porém, são os mais baratos.

Algumas tentativas para substituir o composto não-biodegradável e, por vezes, tóxico, foram em
vão nos últimos anos pelo altíssimo custo e baixa qualidade, mas agora, pesquisadores da Alemanha e até do Brasil garantem que a solução amiga da natureza está na chamada ‘madeira líquida’. Ou ainda, Arboform, como o Instituto de Tecnologia Química e a companhia Tecnaro, ambas relacionadas à organização de pesquisa alemã Fraunhofer-Gesellschaft, batizaram o invento.

A vantagem do achado, dizem os cientistas, é que pode ser moldado como o plástico e é biodegradável. Ele é obtido a partir da mistura de madeira à base de lignina (encontrado nas plantas terrestres, é um polímero natural que representa 30% da substância de cada árvore ou de cada planta de madeira) e pode ser misturado com linho, cânhamo (fibra que se obtém a partir da Cannabis), fibras de madeiras e outros aditivos.

A solução se torna rentável, pois a lignina é um dos três componentes principais da indústria de celulose de madeira e que não é necessária para a fábrica do papel. Misturado com fibra ou cera, então, o material produz um granulado que pode ser derretido e moldado. O Brasil, por ter natureza privilegiada, foi um dos primeiros países a contar com a madeira líquida (ou resina injetável à base de madeira), com operações da Tecnaro desde 2004.

Alguns produtos como painéis de carros, eletro-eletrônicos, cosméticos e outros bens-duráveis já contam com a nova tecnologia química. Segundo a Tecnaro, as indústrias de termoplásticos não precisariam mudar seus equipamentos para explorar a lignina e moldar os produtos, pois pode ser colocada na mesma posição de processamento de plástico, mas com a madeira quente.

Apesar dos benefícios ambientais, como a possibilidade de não acumular CO2 na atmosfera em um ciclo fechado, algumas produções em larga escala ainda não compensam para o mercado ´viciado´ no plástico, de acordo com Alberto Rejtman, responsável pela Tecnaro no Brasil: “Em algumas aplicações pode substituir o plástico sim, noutras não devido ao alto custo”.

Em resposta ao título da notícia, talvez, a melhor resposta seria um “ainda não”. Porém, com a expansão da tecnologia, os novos experimentos e o aumento da consciência ambiental, a situação pode ser mais favorável em um futuro próximo. “Nosso objetivo a médio prazo é armar uma unidade de fabricação no Brasil adaptando a formulação com insumos nacionais”, diz Alberto, em uma proposta que poderia aumentar o custo-benefício da aplicação.

´Vida alienígena´ pode já estar entre nós

Antes de procurar em Marte, pesquisadores contemporâneos deveriam buscar as formas de vida estranha aos humanos aqui mesmo, na Terra.

A premissa é do professor Paul Davies, físico da Universidade do Estado de Arizona, que concedeu uma entrevista à BBC, durante um encontro entre especialistas e instituições de pesquisa pelo avanço da ciência, a AAS, em Chicago.

Chamada de shadow life, ou “vida sombra”, esta nova atividade biológica pode estar escondida em lagos contaminados por arsênico (um semi-metal) ou em outras situações adversas nas profundezas oceânicas, segundo Davies.

O físico sugere que esta forma estranha de vida poderia estar residindo entre nós de maneira que ainda não reconhecemos e, por isso, ele chama outros cientistas para realizarem uma legítima missão terrestre em busca de sinais de bioatividade em ambientes hostis.

A vantagem da expedição, ainda segundo as palavras do cientista que se apresentou na AAS, seria o custo bastante baixo, se comparado com o que é gasto em viagens espaciais com o objetivo similar de buscar novos sinais de vida.

A prática do estudo se baseia na teoria de que a evolução da vida na Terra pode ter acontecido mais de uma vez. É o que o pesquisador pretende chamar de “segundo gênese” a cada descoberta daqui para frente.

Os habitantes destas novas formas de vida, sugere Paul Davies, têm bioquímica bem diferente da humana e de seu conhecimento. Elementos comuns a vida terrestre, como carbono, fósforo, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio poderiam ser substituídos por outra coisa.

É aí que entra o exemplo do arsênio. Apesar de tóxico aos humanos, o elemento pode, com suas propriedades químicas, alimentar o organismo de um micróbio, por exemplo.

Paul Davies, aliás, já encontrou um lago fortemente contaminado na Califórnia, o Lago Mono, onde a sua abundância de arsênio permite que microorganismos obtenham energia a partir do elemento químico.

Os micróbios não incorporam o arsênio, apenas cospem, mas só a capacidade deles “fumarem” o semi-metal já diz que uma nova forma de vida surgiu ou sofreu mutação.

Deputados vão publicar gastos na web

A Câmara dos Deputados vai publicar os gastos mensais que cada deputado faz com os R$ 15 mil de verba indenizatória na internet.

A medida já existe para o poder Executivo. Ministros de Estado e secretarias publicam no portal de transparência da união seus gastos, inclusive com o uso de cartões corporativos.

A publicação destas informações é um item sensível pois permite, por exemplo, que a imprensa ou adversários políticos explorem os gastos de altos funcionários públicos.

A medida, no entanto, aumenta a transparência no uso do dinheiro público e agora foi estendida à Câmara por decisão do presidente da casa, Michel Temer (PMDB-SP), e dos novos membros da mesa diretora. Em tese, só é possível usar os recursos em atividades pertinentes à função de parlamentar, como compra de passagens aéreas e segurança pessoal.

O texto aprovado visa criar o "Portal da Transparência da Câmara dos Deputados". No site, serão publicados o valor dos gastos de cada deputado, a natureza da despesa e o nome da empresa que forneceu o serviço. O CNPJ das empresas que emitirem notas para os deputados, no entanto, será mantido em sigilo.

A decisão é ruim porque abre espaço para que maus deputados lancem gastos falsos, uma vez que sem o CNPJ fica mais difícil de checar a idoneidade da empresa fornecedora do produto ou serviço.

Para a mesa da Câmara, no entanto, a Corregedoria da casa tem ferramentas suficientes para vigiar estes detalhes. O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto é o corregedor da Câmara. De acordo com Michel Temer, os gastos serão publicados a partir de abril.

Na cidade de São Paulo, a Câmara dos Vereadores aprovou uma lei que criaria um portal da transparência para o município. O prefeito da cidade, Gilberto Kassab (DEM) vetou a lei sob o argumento de que já existem regras suficientes para vigiar os gastos públicos.

NIC.br cria mais três tipos de domínios

O NIC.br liberou três novos domínios para a internet brasileira e permitiu que sites religiosos, de áudio e de transportes tenham endereços exclusivos na web.

O NIC.br é o braço executivo do comitê gestor da internet brasileira e decidiu liberar os domínios "taxi.br", "teo.br" e "radio.br a partir do dia 17 de fevereiro.

Quem pretende efetuar registros com estes sufixos, deve observar as regras publicadas no site Registro.br.

A extensão “taxi.br” será concedida exclusivamente a serviços de transporte, permitindo que cooperativas e empresas de taxis criem sites dentro de domínios específicos. Já “teo.br” será reservado para endereços eletrônicos relacionados a atividades religiosas. Já o terceiro domínio novo, “radio.br”, foi criado para atender emissoras de áudio em IP.

De acordo com o NIC.br, a criação dos novos domínios visa facilitar a forma de identificação e endereçamento na internet brasileira. O registro desses domínios será feito de acordo com a ordem de chegada dos pedidos, respeitando as especificidades de cada DPN.

Maioria confunde espartanos com vírus de PC

Um estudo patrocinado pela F-Secure mostrou que a maior parte dos usuários em diferentes países não compreende muito bem o que são ameaças online.

O estudo ouviu usuários em oito países (Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Índia e Hong Kong) e notou que 91% das pessoas consideram muito importante ter um antivírus instalado em sua máquina. Apesar disso, só 21% disseram considerar importante manter o aplicativo atualizado.

Para a maior parte das pessoas, basta instalar um antivírus para estar protegido. Oitenta por cento dos usuários ignora que o comportamento pessoal na internet é importante para proteger-se de ameaças.

Assim, apenas uma minoria sabe que não se pode clicar em links suspeitos ou baixar arquivos com extensões perigosas como .exe ou .scr de sites desconhecidos.

Os entrevistados foram todos expostos a uma lista com cinco termos e indagados se sabiam qual deles não têm relação com uma ameaça de segurança. Os termos formam worms, phishers, Trojans, Espartanos e bots. Quarenta por cento disse simplesmente não saber o que os termos significam.

O único país onde a maioria dos usuários identificou corretamente o termo “Espartanos” como algo que não tem nada a ver com vírus para PCs foi a Alemanha.

Cuba desenvolve sistema operacional próprio

Cuba criou sua própria alternativa ao Windows e ao Linux, reforçando sua oposição à hegemonia dos americanos.

O programa cubano, chamado Nova, foi apresentado durante uma conferência de informática na capital Havana e é essencial para que o governo consiga eliminar os programas da Microsoft instalados em computadores da ilha.

O uso do sistema operacional desevolvido pela Microsoft é visto pelo governo cubano como uma ameaça, porque, segundo ele, as agência de segurança dos EUA têm acesso aos códigos da fabricante de software.

Além disso, o embargo imposto pelos EUA à Cuba dificulta a aquisição do produto da Microsoft.

“Obter o controle do processo informático é algo muito importante”, declarou o Ministro das Comunicações de Cuba, Ramiro Valdes.

Gmail inclui localização de IP na assinatura

A equipe do email do Google anunciou um novo recurso para o “Labs”. Agora, na assinatura das mensagens, usuários podem incluir a própria localização.

O ”Location in Signature” localiza o número do IP do computador de onde a mensagem eletrônica foi enviada e insere país, estado e cidade em seu rodapé. A ferramenta deve ser útil para quem utiliza laptops ou para quem viaja com freqüência.

Para ter acesso ao recurso, o cliente do Gmail deve estar com a opção de assinatura ativada, bem como a versão em inglês do serviço de correio eletrônico. Depois disso, basta clicar em “Setting”, “Labs” e ativar a opção de “Location in Signature”.

No fim do corpo de cada mensagem, a localização aparecerá antes do e-mail ser enviado, o que possibilita ao internauta editá-la ou simplesmente removê-la.

Marco Bonechi, engenheiro de software e criador do recurso, diz que a localização fica mais precisa quando se há uma versão do Gears, que possui uma implementação chamada de “Geolocation API”, capaz de usar pontos de WiFi para informar resultados mais precisos.