Tecnologia usa sistema de rastreamento do movimento ocular aperfeiçoada. Com a técnica, usuários podem ficar mais livres para usar o teclado.
Imagine poder abrir mão do mouse e acessar links utilizando os olhos e apenas um botão. É isso que pretende a tecnologia desenvolvida por Manu Kumar, estudante de doutorado da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, em conjunto com o professor Terry Winograd. Chamado de EyePoint, o software usa uma tela especializada de computador equipada com uma câmera de alta definição e luzes infravermelhas, baseado no sistema de rastreamento do movimento dos olhos utilizado por pessoas com dificuldade de movimento.
Segundo o site da publicação "Technology Review", do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o programa usa uma técnica que requere que a pessoa olhe para um link, por exemplo, e segure uma tecla específica no teclado -- geralmente na parte numérica -- enquanto está olhando. A área escolhida aumenta de tamanho. Então, a pessoa foca na imagem e solta a tecla, acessando o link.
“Apesar de originalmente ser para pessoas com dificuldades, essa tecnologia pode ser muito útil para todos os usuários”, explica Kumar. Com a abordagem que envolve o uso das mãos -- inviável para pessoas sem movimento -- a técnica se torna mais palpável para quem não tem dificuldades.
Para rastrear os olhos, a câmera flagra o movimento da pupila e o reflexo das luzes infravermelhas na parte fora da córnea. Porém, “o olho não é muito estável”, diz Kumar. Por isso, ele desenvolveu um algoritmo que permite que o computador desconsidere esses movimentos involuntários.
*Testes
Outra parte da pesquisa envolve o estudo de como as pessoas olham para a tela e o desenvolvimento de uma interface que torne o uso do equipamento natural para o usuário. Um ponto importante, diz Kumar, é que tudo funciona sem que a pessoa tenha que controlar um cursor. Nos testes, ele descobriu que a performance das pessoas caía quando era implementado um ponto azul seguindo o movimento dos olhos.
Nos estudos com 20 pessoas, ele verificou que quem precisava usar o mouse o teclado ao mesmo tempo poderia fazê-lo mais rápido com a tecnologia, apesar da taxa de erro ser de 20%. Mas, no total, cerca de 90% dos participantes preferiram utilizar o EyePoint no lugar do mouse.
Apesar da taxa de erros ser alta e poder levar a alguns problemas, Kumar afirma que grande parte dos erros vem da falta de prática das pessoas. Ele diz estar trabalhando em algoritmos que prometem deixar o sistema mais preciso, ao levar em conta áreas da visão periférica. Entretanto, ele admite que o sistema pode não funcionar bem em pessoas com óculos de lentes grossas, lentes de contato especiais e olhos cansados.
Para Shumin Zhai, do Centro de Pesquisas da IBM, o importante da pesquisa é que “ela tem trabalhado em tornar a técnica prática para tarefas diárias”. Entretanto, ele explica que pode existir uma barreira para as pessoas, pois ainda é preciso calibrar o software para que ele possa medir a velocidade com que os olhos se movem.
Segundo o site da publicação "Technology Review", do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o programa usa uma técnica que requere que a pessoa olhe para um link, por exemplo, e segure uma tecla específica no teclado -- geralmente na parte numérica -- enquanto está olhando. A área escolhida aumenta de tamanho. Então, a pessoa foca na imagem e solta a tecla, acessando o link.
“Apesar de originalmente ser para pessoas com dificuldades, essa tecnologia pode ser muito útil para todos os usuários”, explica Kumar. Com a abordagem que envolve o uso das mãos -- inviável para pessoas sem movimento -- a técnica se torna mais palpável para quem não tem dificuldades.
Para rastrear os olhos, a câmera flagra o movimento da pupila e o reflexo das luzes infravermelhas na parte fora da córnea. Porém, “o olho não é muito estável”, diz Kumar. Por isso, ele desenvolveu um algoritmo que permite que o computador desconsidere esses movimentos involuntários.
*Testes
Outra parte da pesquisa envolve o estudo de como as pessoas olham para a tela e o desenvolvimento de uma interface que torne o uso do equipamento natural para o usuário. Um ponto importante, diz Kumar, é que tudo funciona sem que a pessoa tenha que controlar um cursor. Nos testes, ele descobriu que a performance das pessoas caía quando era implementado um ponto azul seguindo o movimento dos olhos.
Nos estudos com 20 pessoas, ele verificou que quem precisava usar o mouse o teclado ao mesmo tempo poderia fazê-lo mais rápido com a tecnologia, apesar da taxa de erro ser de 20%. Mas, no total, cerca de 90% dos participantes preferiram utilizar o EyePoint no lugar do mouse.
Apesar da taxa de erros ser alta e poder levar a alguns problemas, Kumar afirma que grande parte dos erros vem da falta de prática das pessoas. Ele diz estar trabalhando em algoritmos que prometem deixar o sistema mais preciso, ao levar em conta áreas da visão periférica. Entretanto, ele admite que o sistema pode não funcionar bem em pessoas com óculos de lentes grossas, lentes de contato especiais e olhos cansados.
Para Shumin Zhai, do Centro de Pesquisas da IBM, o importante da pesquisa é que “ela tem trabalhado em tornar a técnica prática para tarefas diárias”. Entretanto, ele explica que pode existir uma barreira para as pessoas, pois ainda é preciso calibrar o software para que ele possa medir a velocidade com que os olhos se movem.
Um comentário:
Nossa!!! Onde vamos parar?
Na verdade não vamos...
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