28.4.07

Música: Motörhead não usa mais o barulho como razão, diz baterista


Ícone do metal machão e selvagem, o virtuoso Motörhead volta aos palcos cariocas para lançar novo disco, que leva o maquiavélico título Kiss Of Death - uma expressão da literatura gótica para o que seria uma mordida de vampiro. "De todos os nosso discos (ao todo, são 23), esse é um dos melhores que já fizemos. É um ótimo álbum, então, com certeza, será um ótimo show", diz o baterista Mikkey Dee, último a integrar a banda (antes dele, Phil Animal Taylor controlava as baquetas).

Neste sábado, no palco da Fundição Progresso, além de Mikkey, Lemmy Kilmister (baixo/vocal) e Phil Campbell (guitarra) vão agitar a galera com novas e antigas canções. "Os sucessos e as novas estarão lá. O que vocês querem ouvir, vocês vão ouvir", avisa o metaleiro.

Para quem ainda não conhece, Devil I Know, God Was Never On Your Side e Kingdom Of The Worm são algumas das canções de Kiss Of Death.

Ainda no repertório do show estão o hino Ace of Spades e Going To Brazil, lançada no disco 1916, de 1990, composta pela banda exlusivamente para nós. "O Brasil é um lugar especial para nós, adoramos tocar aí. É uma paixão antiga", se declara Mikkey.

Extremamente veloz nos acordes e com um volume bem alto, o Motörhead já entrou no Livro dos Recordes como a "banda que toca mais alto no mundo". "Já fomos assim, não somos mais. Há uns 20 anos, a gente colocava tudo muito alto. Agora, pode até ser alto, mas a gente usa o volume necessário", explica Mikkey.

Devido ao som elevado, rola o boato de que Lemmy teria perdido parte da audição. Às gargalhadas, Mikkey explica: "É mentira. Ele escuta muito bem! Todos nós escutamos muito bem. Em fevereiro, inclusive, fiz um teste de audição e tive 100% de aproveitamento."

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