6.4.07

Tecnologia: Eletrônico flexível 'entra' em pele artificial


Finas faixas de silício maleáveis podem gerar pele artificial com sensores. Pesquisador já está trabalhando em luvas cirúrgicas 'eletrônicas'.

Estruturas eletrônicas flexíveis com o potencial de se curvar, expandir e serem manipuladas como equipamentos estão sendo desenvolvidas por pesquisadores do Departamento de Energia do Laboratório Nacional de Argonne e da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, nos Estados Unidos. Essa tecnologia poderá ser útil em aplicações como sensores e equipamentos eletrônicos integrados em músculos artificiais ou tecidos biológicos.
As estruturas foram extraídas de um conceito criado pelo cientista Yugang Sun, em conjunto com um time de pesquisadores da universidade, liderados por John A. Rogers. “Eletrônicos flexíveis são tipicamente caracterizados por conduzir líquidos baseados em plástico, que podem ser impressos em superfícies finas e dobráveis”, disse Sun.
“O objetivo de nosso trabalho era gerar uma tecnologia subseqüente que permita que ondas eletrônicas e circuitos estiquem como borracha, gerando coberturas com sensores para aeronaves e robôs, e até mesmo próteses de pele para humanos. Nós já estamos desenvolvendo eletrônicos que podem ser esticados e sensores para luvas cirúrgicas”, explicou Sun.
A equipe de pesquisadores teve sucesso ao fabricar finas faixas de silício desenhadas para curvar, esticar e se comprimir como uma sanfona sem perder sua habilidade de funcionamento. Sun planeja expandir a pesquisa para o foco em aplicações de outros sensores biológicos e químicos.

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