23.4.07

Tecnologia: Philips e 3Com juntas no VoIP

A holandesa Philips e a americana 3Com fecharam acordo para fornecer soluções VoIP para grandes empresas brasileiras.
A negociação entre as duas empresas foi fechado em 2005, na Europa, mas o Brasil é o primeiro país a tirar proveito da oportunidade. Somente por parte da Philips foram feitos investimentos de 1 milhão de dólares e treinamento para esse acordo.
O foco principal das duas empresas é atingir as companhias interessadas em migrar sua rede de telefonia para a tecnologia VoIP. Toda a negociação de venda será feita pela Philips, mas a solução contemplará hardware 3Com e software das duas empresas. Para chegar ao modelo final todos os itens tiveram de ser modificados e homologados novamente.
A idéia das duas empresas é oferecer uma solução que aproveite a infra-estrutura já existente dentro das empresas. "Nossa solução tem o objetivo de permitir uma evolução da rede de voz e dados, preservando ao máximo o investimento anterior feito pela empresa", diz José Fuentes Molinero jr., VP da área de Business Communications e B2B da Philips.
Além da venda e implementação das redes VoIP dentro das empresas, o acordo prevê a locação de infra-estrutura. Se a empresa não está interessada em fazer um investimento inicial grande, pode optar pela locação. Philips e 3Com se encarregam de instalar e manter os equipamentos.
Não há um modelo único de solução a ser oferecido. "Tudo dependerá do que o cliente quer e do que ele já tem", diz Fuentes. A solução da Philips e 3Com atende empresas grandes, como hospitais, bancos e empresas de telecom. Desde que foi lançada a solução, no início deste ano, cinco contratos já foram firmados para a instalação da solução, e outros 35 já estão em andamento, revela Fuentes.

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/042007/20042007-16.shl

Um comentário:

Anônimo disse...

Mais um exemplo que estamos migrando para a "Era dos Serviços" seguindo o modelo IBM, soluções distintas de acordo com a necessidade do cliente, locação, instalação, manutenção, upgrade e suporte pós-vendas. Exceto algumas empresas inovadoras como a Apple, desenvolver e produzir o hardware deixa de ser atrativo, frente a obsolescência, competitividade e erosão de preços em todo o setor eletroeletrônico.