A polícia na União Européia deve se juntar ao setor privado para combater atividades ilegais de Internet.
A idéia é combater especialmente a pornografia infantil, em todo o bloco, disse a Comissão Européia nesta terça-feira.
"O número de cybercrimes está crescendo e atividades criminosas estão se tornando cada vez mais sofisticadas e internacionalizadas", disse o executivo da UE, em um relatório.
A UE disse que a Autoridade de Serviço Financeiro da Grã-Bretanha havia estimado que casos de fraude bancária por um golpe conhecido como 'phishing' - quando hackers, fingindo serem um banco, pedem detalhes de contas - haviam aumentado 8.000 por cento nos últimos dois anos.
O executivo da UE planeja organizar uma conferência conjunta entre a polícia e a indústria este ano para considerar formas de aprimorar a cooperação contra cybercrimes, que variam de infrações como fraude até a divulgação de imagens racistas.
Os Estados da UE devem tentar alcançar acordos com outros países sobre métodos de combate aos cybercrimes, assim como desativar websites ilegais, disse a Comissão Européia no relatório.
A Comissão disse que também quer que a polícia faça uso de instrumentos já à disposição, incluindo um acordo comum sobre cybercrimes, que consideram não serem bem utilizados.
Muitos membros da União Européia permanecem alheios às leis criminais conjuntas dentro do bloco, sentindo que podem colidir com a soberania de outro país.
O relatório foi divulgado após três semanas de cyber-ataques contra governos e websites privados na Estônia, que há pouco entrou no bloco.
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/052007/22052007-15.shl
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