Os fabricantes de celulares vêem a navegação como uma das próximas grandes áreas de aumento de receita, e mesmo no estágio incipiente em que esse mercado se encontra, os analistas estimam seu movimento anual em centenas de milhões de euros.
Enquanto há alguns anos fabricantes de aparelhos de navegação portáteis como a holandesa TomTom desconsideravam a possível concorrência do setor de celulares, agora eles reconhecem o potencial risco para seus negócios.
A Nokia, maior fabricante mundial de celulares, começou a vender seu primeiro telefone com recursos de navegação, o N95, há um mês, e outros fornecedores importantes devem acompanhar esse exemplo em breve.
O N95, que custa 700 euros, não é um modelo de massa, apesar das informações iniciais que indicam fortes vendas, mas o grupo finlandês quer incluir chips de comunicação com o sistema GPS em número maior de seus produtos.
"Acredito que esses chips serão rapidamente acrescentados a quase toda a nossa carteira de produtos", disse Kai Oistamo, diretor da divisão de telefonia móvel da Nokia em recente entrevista coletiva.
A tecnologia GPS permite que os fabricantes de celulares desenvolvam sistemas de navegação sem recorrer às operadoras de telefonia móvel, e pelo menos alguns dos celulares com recursos de navegação podem ser usados para orientação mesmo que não estejam conectados às redes das operadoras no momento do uso.
As operadoras obteriam uma parcela dos negócios quando o fluxo de dados em tempo real começar. Até o momento, o sonho das fabricantes de celulares é que as pessoas usem seus aparelhos para localizar, por exemplo, restaurantes vizinhos, mas os produtores de aparelhos de navegação para automóveis já começaram a oferecer esse tipo de serviço.
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/052007/02052007-23.shl
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