Comunidades online de amantes de jogos estão promovendo concursos e forças-tarefa para "quebrar", por software, a segurança dos consoles. Isso permitiria o desenvolvimento de games "feitos em casa". Atualmente, os consoles só permitem jogos oficiais, comprados em lojas. É possível destravar o console modificando seu hardware, mas o procedimento invalida a garantia. O site DCEmu, por exemplo, está promovendo um concurso para desenvolver soluções e jogos feitos em casa para o Nintendo Wii e o Nintendo Gamecube. Além de criar jogos caseiros, os participantes são desafiados a criar algum meio de produzir estas versões de forma que não precisem "destravar" o console. O primeiro prêmio é de US$ 300. Há prêmios para o segundo e terceiro lugares.
Os fabricantes de videogames costumam "travar" seus produtos para impedir a pirataria. Infelizmente, o procedimento impede também que os consumidores que saibam programar criem seus próprios jogos. O destravamento dos consoles, feitos em oficinas eletrônicas não-autorizadas, permite o uso de software pirata mas invalida a garantia. Com o concurso, o DCEmu pretende viabilizar a criação de jogos eletrônicos amadores sem precisar abrir mão da garantia. O site, entretanto, repudia enfaticamente a pirataria de jogos.
Alguns programas caseiros já estão disponíveis. Entre eles, os mais populares são os emuladores de outros consoles. Já é possível jogar, no Wii, jogos de outros consoles (da Nintendo ou não) como o Gamecube, o SNES, o Genesis, o Gameboy e o NeoGeo.
Alguns consoles antigos também já inspiraram esforços parecidos. Um exemplo é o Dreamcast, lançado pela SEGA em 1998 e retirado do mercado em 2001. Seis anos depois do último Dreamcast sair da linha de produção, ainda há comunidades ativas de hackers em volta dele. Uma delas, reunida no site dumpcast.thekickback.com, faz cópias perfeitas dos CDs comerciais do console, chamados de GD-ROM. Segundo um dos hackers do site, que responde pelo codinome de "Shoometsu", "os discos não são copiáveis por métodos convencionais. Então, usamos as conexões seriais ou de rede do console para injetar no console um cavalo de Tróia. Com ele, é possível extrair os dados dos CDs e fazer cópias perfeitas, que não precisam ser hackeadas para funcionar num emulador no PC". Shoometsu conta que, apesar do videogame já ter quase dez anos e não estar mais em produção, "o método para fazer isso amadureceu há pouco mais de um mês, mas já existe bastante gente interessada em fazer um grande repositório de jogos do Dreamcast". Além de piratear os jogos, os dumps perfeitos dos GD-ROMs permitiriam aos desenvolvedores aperfeiçoar as técnicas de emulação.
Para saber mais sobre o concurso da DCEmu para o Nintendo Wii, os interessados podem visitar o atalho dtmurl.com/aq6.
http://games.terra.com.br/interna/0,,OI1685599-EI1702,00.html
Os fabricantes de videogames costumam "travar" seus produtos para impedir a pirataria. Infelizmente, o procedimento impede também que os consumidores que saibam programar criem seus próprios jogos. O destravamento dos consoles, feitos em oficinas eletrônicas não-autorizadas, permite o uso de software pirata mas invalida a garantia. Com o concurso, o DCEmu pretende viabilizar a criação de jogos eletrônicos amadores sem precisar abrir mão da garantia. O site, entretanto, repudia enfaticamente a pirataria de jogos.
Alguns programas caseiros já estão disponíveis. Entre eles, os mais populares são os emuladores de outros consoles. Já é possível jogar, no Wii, jogos de outros consoles (da Nintendo ou não) como o Gamecube, o SNES, o Genesis, o Gameboy e o NeoGeo.
Alguns consoles antigos também já inspiraram esforços parecidos. Um exemplo é o Dreamcast, lançado pela SEGA em 1998 e retirado do mercado em 2001. Seis anos depois do último Dreamcast sair da linha de produção, ainda há comunidades ativas de hackers em volta dele. Uma delas, reunida no site dumpcast.thekickback.com, faz cópias perfeitas dos CDs comerciais do console, chamados de GD-ROM. Segundo um dos hackers do site, que responde pelo codinome de "Shoometsu", "os discos não são copiáveis por métodos convencionais. Então, usamos as conexões seriais ou de rede do console para injetar no console um cavalo de Tróia. Com ele, é possível extrair os dados dos CDs e fazer cópias perfeitas, que não precisam ser hackeadas para funcionar num emulador no PC". Shoometsu conta que, apesar do videogame já ter quase dez anos e não estar mais em produção, "o método para fazer isso amadureceu há pouco mais de um mês, mas já existe bastante gente interessada em fazer um grande repositório de jogos do Dreamcast". Além de piratear os jogos, os dumps perfeitos dos GD-ROMs permitiriam aos desenvolvedores aperfeiçoar as técnicas de emulação.
Para saber mais sobre o concurso da DCEmu para o Nintendo Wii, os interessados podem visitar o atalho dtmurl.com/aq6.
http://games.terra.com.br/interna/0,,OI1685599-EI1702,00.html
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