As redes do tipo mesh são compostas por vários roteadores (nós) e cada nó está conectado a um ou mais dos outros nós. Desta maneira é possível transmitir dados de um nó a outro por diferentes caminhos.
Segundo a Meraki, fornecedora dos equipamentos para a construção da rede na USP, estas características tornam o custo de implementação e manutenção da rede mais econômicos que a construção de outras redes cabeadas ou sem fio.
Inicialmente, a rede mesh foi instalada apenas na área da Escola Politécnica da USP, de onde o Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) vai testar o uso da tecnologia. Para montar uma rede mesh, roteadores sem fio são instalados no topo de edifícios e comunicam-se entre si. Usuários nos edifícios podem se conectar à rede mesh de forma cabeada, via Ethernet, ou de forma sem fio, por meio de redes 802.11.
Segundo a USP, se os testes forem satisfatórios a universidade ampliará a rede para todo o campus. A intenção final, no entanto, é encontrar uma tecnologia de acesso banda larga à internet de baixo custo que possa ser levada até as escolas públicas do Estado de São Paulo.
Um outro projeto da USP com a tecnologia mesh é criar um plano para implementar acesso banda larga à web nas escolas públicas do Estado de São Paulo.
“As redes mesh estão diretamente ligadas aos computadores de 100 dólares da OLPC, pois estes notebooks seguem o padrão 802.11s”, diz Rafael Herrero, responsável pelos estudos e testes com redes sem fio na USP. A fornecedora dos equipamentos para a rede mesh da USP é a Meraki, uma companhia americana com sede na Califórnia.
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/062007/19062007-7.shl
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