4.7.07

Informática: Orkut faz parceria no CE contra crime virtual

Empresa e a Procuradoria da República no Estado do Ceará fecharam acordo.
Órgão terá canal exclusivo de comunicação para denunciar crimes.

A Procuradoria da República do Estado do Ceará e o gigante das buscas Google anunciaram nesta terça-feira (3) terem fechado uma parceria para reduzir a burocracia na exclusão de páginas do site de relacionamentos Orkut. O foco da ação são perfis e comunidades que fazem apologia a atividades criminosas.

Um acordo semelhante foi firmado com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em abril deste ano. Um compromisso assinado entre as partes garante ao Ministério Público Federal uma página especialmente criada no Orkut, disponível 24 horas por dia. Através dela, os procuradores poderão pedir diretamente ao Google a remoção ou preservação de conteúdo relacionado a atividades criminosas -- os pedidos terão de ser atendidos em um dia útil.

O órgão também terá uma conta no site de relacionamentos para promover campanhas contra a pornografia infantil e a discriminação, de competência da Justiça Federal do Ceará.

Outro ponto do acordo é a disponibilização no Orkut de um endereço de e-mail para o recebimento de reclamações dos usuários. Além disso, o Google afirmou se comprometer na promoção de campanhas para aconselhar os usuários contra atividades ilegais no serviço on-line e promover a utilização segura da internet em geral.

O acordo vale enquanto o serviço do site de relacionamentos funcionar no Brasil, e foi assinado pelos procuradores da República Geraldo Assunção Tavares, Francisco de Araújo Macedo Filho, Meton Vieira Filho e por representantes legais do Google.

As medidas têm como objetivo amenizar os problemas que o Google vinha enfrentando no Brasil por causa do site de relacionamentos que reúne cerca de 50 milhões de usuários. O serviço já foi denunciado por servir como uma plataforma para diversos tipos de crimes no Brasil e, por isso, o gigante das buscas teve de fornecer dados de seus usuários à Justiça brasileira.

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL63173-6174,00.html

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