Dynahand utiliza amostras de letra do usuário como senha para contas de webmail.
Novidade poderia ajudar na segurança de quem costuma esquecer as combinações.
Novidade poderia ajudar na segurança de quem costuma esquecer as combinações.
Um novo sistema de autenticação on-line chamado Dynahand tornar a identificação do usuário em sites mais fácil. Com ele, o internauta se identifica com sua própria letra em vez de digitar uma senha ou comprar um equipamento biométrico para verificar suas impressões digitais. A novidade ainda não está disponível no mercado.
Senhas podem ser seguras quando utilizadas corretamente, mas muitas pessoas não as utilizam bem. Hábitos como criar senhas fracas (fáceis de serem descobertas), utilizar os mesmos códigos em múltiplas contas e anotar as senhas no papel diminuem a segurança. Karen Renaud, cientista da computação na Universidade de Glasgow, no Reino Unido, criadora do Dynahand, afirma que as pessoas não podem ser culpadas por essa falta de cuidado. “Eu nem sei quantas senhas tenho”, admite.
Substituir as senhas por informação biométrica, que identifica características físicas, como digitais e retina, também não é o ideal: essa alternativa encarece a segurança, pois exige a compra de um hardware adicional.
Segundo o site da publicação "Tecnology Review", para abrir uma conta no sistema, o usuário submete uma variedade de exemplos de sua letra escrita. Para entrar em sua conta, ele deve selecionar sua letra dentre uma série de exemplos apresentados. Dependendo do nível desejado de segurança, pode ser necessário fazer isso diversas vezes para conseguir entrar.
As amostras de escrita dos usuários contêm apenas números, mais difíceis de serem identificados do que as letras. Eles são mostrados em ordem sem padrão, para que a escrita seja a única dica para a resposta correta. Os pesquisadores utilizam um algoritmo para analisar características de todas as amostras apresentadas, para ter certeza de que todas são distintas e não confundam o usuário verdadeiro.
Renaud afirma que esse tipo de sistema tem apelo especialmente com internautas mais velhos e pessoas que sofrem de dislexia, que podem ter problemas para lembrar de códigos mais complexos.
Apesar da inovação, há dúvidas sobre se o sistema seria realmente tão seguro –- alguém tentando descobrir a senha poderia se basear em padrões de escrita semelhantes. Renaud não acredita que o sistema possa ser utilizado para proteger informações como dados de bancos, mas seria útil em sites sociais, reduzindo o número de senhas a serem lembradas.
Os pesquisadores por trás do sistema afirmam que a segurança poderia ser aumentada ao verificar o tempo que leva para o usuário selecionar cada escrita disposta entre as outras, identificando modificações anormais –- que poderiam ser sinal de um intruso. O maior obstáculo para o sistema chegar ao mercado é a necesidade de scanear as amostras de escrita. A idéia agora é pensar numa forma de automatizar esse processo.
G1
Senhas podem ser seguras quando utilizadas corretamente, mas muitas pessoas não as utilizam bem. Hábitos como criar senhas fracas (fáceis de serem descobertas), utilizar os mesmos códigos em múltiplas contas e anotar as senhas no papel diminuem a segurança. Karen Renaud, cientista da computação na Universidade de Glasgow, no Reino Unido, criadora do Dynahand, afirma que as pessoas não podem ser culpadas por essa falta de cuidado. “Eu nem sei quantas senhas tenho”, admite.
Substituir as senhas por informação biométrica, que identifica características físicas, como digitais e retina, também não é o ideal: essa alternativa encarece a segurança, pois exige a compra de um hardware adicional.
Segundo o site da publicação "Tecnology Review", para abrir uma conta no sistema, o usuário submete uma variedade de exemplos de sua letra escrita. Para entrar em sua conta, ele deve selecionar sua letra dentre uma série de exemplos apresentados. Dependendo do nível desejado de segurança, pode ser necessário fazer isso diversas vezes para conseguir entrar.
As amostras de escrita dos usuários contêm apenas números, mais difíceis de serem identificados do que as letras. Eles são mostrados em ordem sem padrão, para que a escrita seja a única dica para a resposta correta. Os pesquisadores utilizam um algoritmo para analisar características de todas as amostras apresentadas, para ter certeza de que todas são distintas e não confundam o usuário verdadeiro.
Renaud afirma que esse tipo de sistema tem apelo especialmente com internautas mais velhos e pessoas que sofrem de dislexia, que podem ter problemas para lembrar de códigos mais complexos.
Apesar da inovação, há dúvidas sobre se o sistema seria realmente tão seguro –- alguém tentando descobrir a senha poderia se basear em padrões de escrita semelhantes. Renaud não acredita que o sistema possa ser utilizado para proteger informações como dados de bancos, mas seria útil em sites sociais, reduzindo o número de senhas a serem lembradas.
Os pesquisadores por trás do sistema afirmam que a segurança poderia ser aumentada ao verificar o tempo que leva para o usuário selecionar cada escrita disposta entre as outras, identificando modificações anormais –- que poderiam ser sinal de um intruso. O maior obstáculo para o sistema chegar ao mercado é a necesidade de scanear as amostras de escrita. A idéia agora é pensar numa forma de automatizar esse processo.
G1
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