28.2.08

Restaurantes testam sistemas de cardápio eletrônico


Restaurantes nos Estados Unidos, Europa e Japão estão testando tecnologias que permitem que os fregueses peçam comida diretamente a partir de telas instaladas em suas mesas, em lugar de depender de um ser humano que anote o pedido.

Além de cortar custos, as empresas que vendem sistemas de "cardápio eletrônico" argumentam que a abordagem pode atrair pela novidade e levar mais fregueses jovens aos restaurantes, utilizando imagens atraentes de filés suculentos e sobremesas tentadoras para inspirar os fregueses a pedir mais.

A idéia talvez seja apenas o mais recente truque de marketing em um setor que é movimentado por modas e caprichos dos consumidores. Mas, pelo menos por enquanto, parece estar estimulando os negócios.

Em Israel, a Conceptic, uma empresa de capital fechado, já instalou a tecnologia de eMenu em casas de sushi, bares e restaurantes familiares. O sistema se baseia em telas de toque que já estão em uso em refeitórios selfservice ou para serviços de venda de ingressos e compra de passagens em cinemas e aeroportos.

"Se uma pessoa começar a ver fotos de um bolo de chocolate, é provável que termine pedindo", disse Adi Chitayat, presidente-executivo da Conceptic. A empresa também forneceu seus sistemas a restaurantes na França, África do Sul e Bélgica.

O Frame, um restaurante de sushi que tem feito sucesso em Tel Aviv e usa o sistema, disse que as vendas nas mesas equipadas com o eMenu subiram cerca de 11%. Os consumidores muitas vezes telefonam com antecedência para reservar as mesas equipadas com as telas, disse a gerente Natalie Edry à Reuters.

Em uma das mesas equipadas com o eMenu, Gil Uriel e sua jovem família demonstravam entusiasmo ao ver as fotos da comida, e brigavam alegremente quanto a sobremesas. "É mais visual", disse Uriel, que trabalha no setor de tecnologia da informação, enquanto seus filhos usavam a função de jogos da tela no intervalo entre um prato e outro. "Podemos escolher do mesmo jeito, discutir do mesmo jeito, mas é mais fácil quando todos vêem o que vão comer."

Reuters

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