31.3.08

Estudo analisa força de marcas em tecnologia

A marca Apple tem o maior impacto sobre os consumidores mundiais.

Enquanto a marca Microsoft e o valor de marca dos Estados Unidos como nação são vistos como os mais precisam de reconstrução, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira.

A pesquisa da revista online brandchannel.com solicitou aos seus leitores que identificassem as marcas com o maior impacto sobre suas vidas, e que dissessem como elas afetam o comportamento dos consumidores e sua visão do mundo.

Os quase dois mil profissionais e estudantes que votaram selecionaram a Apple como vencedora por maioria esmagadora. A criadora do iPod e do computador Macintosh triunfou em seis categorias, entre as quais marca mais inspiradora e aquela sem a qual os consumidores dizem não poder viver.

A Microsoft, maior produtora de software do mundo, também saiu vencedora, mas recebeu a dúbia distinção de marca com a qual os participantes mais gostariam de discutir, e a que eles mais gostariam de reformular. Nessa categoria, a marca EUA ficou em segundo lugar.

"A Apple claramente conquistou corações e mentes, liderando a maior parte das categorias. Outras marcas, como a dos EUA como nação, ocupam posição elevada em termos de necessidade de reformulação e necessitada de ajuda, de acordo com os nossos leitores", disse John Thompson, editor da brandchannel.com.

A pesquisa não leva em conta o valor econômico da marca, a nebulosa ciência de atribuir valor monetário a uma marca, a qual costuma rotineiramente colocar a marca da Coca-Cola em primeiro lugar.

Um dos mais surpreendentes resultados da pesquisa foi o fato de que poucos dos respondentes --de 107 países-- acreditam que exista alguma coisa como uma marca "verde".

O resultado surge apesar de milhões de dólares investidos por algumas das maiores empresas do mundo para se apresentarem ao mundo como ecologicamente corretas.

Ao discutir a Apple, um leitor anônimo disse que "não há momentos de tédio", no que tange à marca, e que a empresa "não pára de se reinventar e de oferecer novas perspectivas ininterruptamente sobre temas que considerávamos imutáveis".

Reuters

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