Segundo o jornal Folha de S. Paulo, representantes das duas companhias conseguiram contornar o principal problema para a fusão, os conflitos entre o grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, e o Citigroup, ambos sócios da BrT.
Um acordo definiu qual porcentagem cada um receberá na negociação e, diz a Folha, encerrou o conflito.
Um esforço anterior teria convencido fundos de pensão acionistas de ambas operadoras a concordar com os termos da negociação.
A compra da BrT pela Oi, antiga Telemar, foi acertada em R$ 8 bilhões. O valor será pago pelos grupos brasileiros La Fonte e Andrade Gutierrez, que serão os controladores da nova tele.
Com o acordo entre as partes, o negócio depende agora de mudança nas regras do setor telecom no país. Atualmente, o PGO (Plano Geral de Outorgas), proíbe a fusão de duas telefônicas. O governo Federal já enviou proposta de alteração no PGO para o órgão que regula o setor, a Anatel.
Segundo o ministro das Comunicações, Hélio Costa, as mudanças no PGO devem não só permitir a fusão de BrT e Oi mas também acolher outras alterações, que atendam a interesses de teles como a Telefônica, que deseja autorização para atuar ela própria como fornecedora de TV a cabo, o que no momento não é permitido. Segundo Costa, as mudanças vão “modernizar” o PGO.
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/032008/28032008-3.shl
Nenhum comentário:
Postar um comentário