Mark Zuckerberg, fundador e presidente-executivo do Facebook, enfatizou o espírito independente de sua empresa nesta segunda-feira, depois que uma reportagem citou que o site de redes sociais poderia ser vendido à gigante do software Microsoft, que está buscando maneiras de reforçar seus negócios na internet.
"É possível dizer, com base em nossa história e naquilo que já fizemos, que realmente desejamos manter a companhia independente e nos concentrar em reforçá-la e promovê-la em longo prazo", disse Zuckerberg à Reuters durante visita ao Japão, para o lançamento do Facebook em japonês.
A Microsoft já tem uma pequena participação na empresa, e o Wall Street Journal publicou reportagem este mês segundo a qual a gigante do software, depois de fracassar em sua oferta de 47,5 bilhões de dólares pelo Yahoo, teria se aproximado do Facebook para avaliar seu interesse em uma tomada de controle completa.
Perguntado especificamente sobre a perspectiva de uma venda, Zuckerberg se recusou a comentar.
A Microsoft ainda não abandonou de vez um acordo com o Yahoo e anunciou no domingo que havia apresentado um plano alternativo ao grupo.
O Facebook, fundado por Zuckerberg quando ele estudava na Harvard University em 2004, se tornou um dos endereços mais quentes da Internet, devido à forte lealdade de seus mais de 70 milhões de usuários, que trocam fotos, mensagens e presentes virtuais.
A Microsoft fez um investimento de 240 milhões de dólares no Facebook em outubro do ano passado, em uma transação que avaliava o valor de mercado da empresa iniciante em 15 bilhões de dólares.
Li Ka-shing, o magnata de Hong Kong, recentemente investiu 120 milhões de dólares na empresa, e investidores de menor porte contribuíram com mais 15 milhões de dólares.
Zuckerberg no passado resistiu à opção de vender integralmente a empresa, preferindo trabalhar no sentido de promover uma oferta pública inicial de ações.
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/052008/19052008-2.shl
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