O prêmio Millennium é concedido a cada dois anos a inovações que forneceram um claro benefício à humanidade.
Os métodos desenvolvidos por Langer, que recebeu há algumas semanas junto com outros pesquisadores o prêmio Príncipe de Astúrias de Pesquisa Científica e Técnica, se baseiam em uma medicina focalizada e não invasiva e são usados a cada ano por mais de cem milhões de pacientes que sofrem de câncer, doenças coronárias e outras patologias.
O prêmio também reconhece as pesquisas do engenheiro americano, catedrático do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), na área dos polímeros que favoreceram a criação de tecidos artificiais, em particular de um tecido cardíaco com quase todas as características do natural, incluída a capacidade de contração.
"É possível que no futuro, com esta técnica, possamos criar órgãos completamente novos", declarou Langer ao receber o prêmio, que lhe foi entregue pela presidente finlandesa, Tarja Halonen.
As inovações de Langer permitem dosar com precisão a administração de medicamentos para as células doentes e regular a liberação dos mesmos.
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