De acordo com o Cert, um comitê que monitora fraudes pela internet, o número de páginas falsas de bancos cresceu 85% nos últimos três meses em comparação com o mesmo período do ano passado.
A aposentada Adelaide de Castro foi vítima de um golpe. Seu saldo, de repente, ficou negativo. O dinheiro foi transferido para outra conta, usado em um empréstimo e para pagar faturas. Tudo sem a autorização dela. Quase R$ 40 mil de prejuízo. “A suspeita é de assalto virtual. As armadilhas estão na tela do computador. Basta um clique em falso”, diz a aposentada.
Os golpistas fazem de tudo para enganar internautas. Até induzir o cliente a acessar páginas clonadas de bancos. Parece um ambiente seguro, mas tudo que é digitado, como códigos de segurança e informações pessoais, vai parar nas mãos dos ladrões de senha.
Para evitar cair em golpes virtuais, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta aos internautas que evitem abrir e-mail de desconhecidos (principalmente com conteúdo pornográfico), digitem sempre o endereço da página no navegador, não abram mensagens do tipo "clique aqui", não digitem informações sigilosas em computadores usados por muitas pessoas, como os de lan houses e cyber cafés, e troquem sempre a senha da internet.
A segurança do cliente é responsabilidade da instituição financeira. Se ficar comprovado que houve falha, a vítima tem que receber o dinheiro de volta. Foi o que aconteceu com a professora Letícia Tunholi. “Tive que fazer ocorrência na delegacia, o banco teve que apurar a fraude. Demorou um pouquinho, mas eu fui ressarcida e aprendi a lição”, garante.
http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL703377-6174,00.html
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