Cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, estão usando vírus para tentar criar uma microbateria do tamanho de meia célula humana que pode, no futuro, ser usada em equipamentos pequenos como chips e sensores médicos.
Dois dos três componentes da microbateria já foram montados e testados.Baterias são formadas por dois eletrodos opostos - um ânodo e um cátodo - separados por um eletrólito. Os cientistas anunciaram ter feito o ânodo e o eletrólito da microbateria.
Primeiro, sobre um material emborrachado, a equipe de cientistas utilizou uma técnica comum chamada de litografia suave para criar um padrão de pequenas estampas de quatro a oito milionésimos de metros de diâmetro.Sobre essas estampas, eles depositaram camadas de dois polímeros que juntos atuam como um eletrólito sólido.
Depois, eles depositaram vírus cujos genes foram alterados para criar proteínas capazes de atrair óxido de cobalto e formar fios ultrafinos, que atuam como o ânodo.Ao testar a estrutura, os cientistas disseram que "o eletrodo exibe total funcionalidade eletroquímica".
O experimento foi descrito na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences pelos professores Yet-Ming Chiang, Paula T. Hammond e Angela M. Belcher.
"Que seja de nosso conhecimento, esta é a primeira vez que uma impressão por microcontato é utilizada para fabricar e posicionar eletrodos de microbaterias, e o primeiro uso de montagem utilizando vírus neste processo", escreveram os pesquisadores em seu artigo.Segundo eles, entre as vantagens da bateria está o fato de que a técnica de montagem não requer equipamento caro e pode ser realizada a temperatura ambiente.
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