21.8.08

Intel revela seu novo chip iCore7

A Intel exibiu, pela primeira vez, seu chip iCore7, conhecido pelo nome de "Projeto Nehalem".

O mais recente projeto de chip da Intel economizará mais energia que os processadores atuais da empresa e produzirá imagens gráficas muito mais rápida, à medida que a líder entre os fabricantes de chips tenta levar sua tecnologia para além dos computadores pessoais, um mercado em desaceleração.

O chip Core i7 da Intel, baseado em um projeto que portava o codinome Nehalem, começará a ser produzido no quatro trimestre deste ano, e o objetivo é que seja usado mais do que em apenas computadores de mesa e servidores - as máquinas que servem de âncora às redes empresariais.

Pat Gelsinger, diretor do grupo empresa digital na Intel, demonstrou computadores acionados pelo Core i7, na conferência Intel Developer Forum, em San Francisco.

Ele e Dadi Perlmutter, que comanda o grupo de mobilidade da empresa, disseram que a Intel está contando com a proliferação de aparelhos móveis -tais como computadores de mão, laptops ultrafinos e celulares inteligentes-, dotados de capacidade de conexão com a Internet, para ajudar a reforçar os seus lucros.

Perlmutter citou uma meta de um bilhão de aparelhos móveis usando projetos básicos de chips Intel -a chamada Arquitetura Intel- vendidos nos próximos 10 anos. Porque a Intel recentemente lançou o pequeno chip Atom, que gasta muito pouca energia, a duração das baterias dos aparelhos conectáveis com a Internet vai se estender, eles disseram.

A Intel também começou recentemente a vender sua coleção de chips Centrino 2, usada em laptops, que segundo a empresa igualmente propiciará duração de bateria mais longa. Mas novas tecnologias de conexão em alta velocidade como a Internet, como a WiMax, poderiam prejudicar a duração das baterias.

"Por mais eficiência que ganhemos no uso da bateria, sempre encontramos maneiras de precisar mais delas", disse Matt Eastwood, analista do grupo de pesquisa IDC. "Muitas dessas tecnologias que viverão na periferia, como a WiMax, terão muita fome de energia."

Reuters

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