6.8.08

Não confie nas redes sociais, pede Kaspersky

Engenheiro que descobriu malware no Twitter de Kelly Key diz que usuários confiam demais nas redes sociais.

O engenheiro russo Dmitry Bestuzhev, responsável por identificar um código malicioso em falso perfil da cantora Kelly Key, avalia que os usuários de redes sociais têm comportamento mais relaxado ao navegar por serviços como Twitter e orkut e, assim, mais chances de se infectar.

“O Twitter é um ambiente tão seguro quanto qualquer outro na web. A diferença está no comportamento das pessoas. Houve uma época, em que espalhar códigos maliciosos era feito principalmente por e-mail, mas os usuários comuns já aprenderam que não podem confiar em links enviados por e-mails desconhecidos. Agora, precisam fazer o mesmo com as redes sociais”, diz Dmitry.

O que muda o comportamento dos usuários de redes sociais, diz Dmitry, é que as pessoas se sentem mais seguras ao ver conteúdos supostamente criados por seus amigos e contatos pessoais. “Os usuários que não têm conhecimento de TI vão aprender, aos poucos, a lidar com estas redes”, diz Dmitry.

Cracker brasileiro criou 10 perfis falsos

Segundo Dmitry, a descoberta do código que envenenou o Twitter começou com uma pesquisa sobre um vírus que não tinha nada a ver com o microblog. “Primeiro, achamos um código suspeito em nossas checagens. Depois, descobrimos que ele estava sendo espalhado pelo Twitter”, diz.

O cracker que desenvolveu o código é provavelmente um brasileiro, já que os posts infectados partem de conexões brasileiras e o idioma usado nas falsas mensagens é o português do Brasil.

Além do perfil de Kelly Key, outros 10 perfis falsos criados pelo mesmo cracker foram identificados pela Kaspersky. Os problemas foram reportados a administração do Twitter.

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