Na análise, foram levados em conta não só CDs e DVDs com conteúdo pirateado, mas também roupas, perfumes e outros acessórios vendidos nas ruas.
A análise diz que muitos brasileiros acreditam que estão “ajudando os camelôs” quando compram produtos piratas, o que não os faz se sentirem culpados por desrespeitar regras de copyright. Embora tenham consciência de que a pirataria fomenta a sonegação fiscal, muitos consumidores dizem não se importar.
A principal razão para isso é que, boa parte de quem compra produtos falsos não acredita que os impostos que pagam retornem para ele em forma de serviços do Estado.
Outro fator favorável à pirataria é o fato das pessoas comprarem os produtos falsos em ruas movimentadas, no meio do dia. O comércio às claras dá a sensação de que comprar produtos falsos não é algo reprovável.
O principal incentivo ao comércio pirata, no entanto, é a diferença de preço. Todos os grupos sociais ouvidos alegam que buscam economizar ao comprar um CD falso, por exemplo.
O trabalho do Akatu, no entanto, diz que os consumidores têm uma preocupação ética com suas atitudes e se sentem incomodados com o argumento de que ajudam o crime organizado a crescer.
A análise servirá de orientação para companhias de software, música e vídeo fazerem campanhas contra a pirataria mais eficazes.
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