Uma feira especializada em material escolar realizada em São Paulo está mexendo com a cabeça das crianças. As indústrias 'competem' entre si para conseguir desenvolver o material escolar mais criativo e que mais agrade os pequenos.
Um grupo de estudantes foi até a feira para avaliar se as novidades são tão interessantes como afirmam os fabricantes.
Material escolar básico é coisa do passado. A moda agora é muita cor, objetos diferentes e até mesmo tecnologia.
Os lápis de cor já não são tão simples. Existem formatos triangulares, com pequenas esferas antideslizantes para facilitar o manuseio, outros com um material ABS que funcionam como um "freio" por causa da ponta emborrachada.
"O objetivo da ABS é oferecer uma resistência maior e ela consegue oferecer 45% a mais de resistência do que qualquer outro lápis do mercado", disse Guilherme Catapreta, diretor comercial.
As borrachas e apontadores são um festival de ergonomia e design. Para criar os modelos, a indústria realizou uma pesquisa com crianças entre 9 e 13 anos. "Tem que gerar uma brincadeira, uma diversão. Tem que ser de encaixe inteligente e também até apagar", disse Sérgio Luiz Smidt, diretor da empresa.
Existem três modelos: um cor de rosa - direcionado para as meninas mais meigas, outro cor de laranja - para as mais agitadas e um preto para os meninos. "Eu gostei mais do laranja porque tem mais cor de vida, mais alegria", disse Aline Barbosa, de 9 anos.
Cadernos também são atração
Junto com os lápis e as canetas, as grandes estrelas da feira são os papéis e cadernos feitos com papel reciclado. Eles trazem na capa o apelo à reciclagem e ao bom uso da natureza.
"Alguns cadernos daqui são bem criativos, e os adesivos são bem bonitinhos", disse Aline. Outras gostaram mais dos fichários. E há ainda quem achou tudo muito colorido, bastante criativo.
"É uma tendência para a descontração, para a praticidade. A informática está entrando muito forte", disse Abdala Jamil Abdala, presidente da feira.
O caderno começa agora uma parceria com o computador. Existem canetas que funcionam como mouses e o que é escrito no caderno passa direto para o computador, é só conectar o receptor. Tanta novidade tem o seu preço. Essa caneta digital, por exemplo, custa R$ 400.
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