Após conquistar o mercado de busca online, o Google agora está investindo em tecnologias verdes e usando o poder da sua marca para incentivar mudanças políticas.
Na quarta-feira (01/10), o gigante das buscas revelou um plano que libertaria os EUA da necessidade de queimar petróleo ou carvão para gerar energia, em 2030, e reduziria o uso de combustível nos automóveis em 40%. O projeto vai custar trilhões de dólares, mas o Google acredita que, ao final, terá economizado dinheiro.
O CEO da companhia, Eric Schmidt, disse que o custo anual do plano de energia, de qualquer forma, será menor do que os 700 bilhões de dólares que devem ser usados para salvar a indústria financeira do país, e ele vê uma relação entre o desafio energético e a crise de crédito: “Ambos são enormes falhas da estrutura do sistema."
Segundo o executivo, o Google ainda não foi afetado pelo impacto econômico causado pelos problemas do setor financeiro, mas acrescentou que é difícil imaginar o que ainda vai acontecer.
“Existe um problema de mesma escala relacionado à energia”, disse Schmidt a repórteres após um discurso no Commonwealth Club, em São Francisco, “Onde o Google poderá perfurar? Sou um cientista da computação e cientistas da computação adoram problemas de escala.”
Por meio do Google.org, seu braço filantrópico, a empresa está apoiando start-ups, desenvolvendo tecnologias geotérmica, solar e eólica. Neste ano, o Google investiu 45 milhões nessas empresas.
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