Essa é a idéia por trás da Singularity University, uma escola inovadora que abrirá suas portas à primeira classe para 30 estudante neste ano.
Os alunos participarão de um curso de nove semanas no qual vão explorar formas de assegurar que a evolução tecnológica ajude a aperfeiçoar características humanas, em vez de lhes causar mal.
Os fundadores da Singularuty pretendem anunciar as metas da nova universidade nesta terça-feira (03/02) em Long Beach, na Califórnia, durante a conferênca anual de Tecnologia, Entretenimento e Design (TED).
A escola ficará no campus da NASA no Vale do Silício e visa incentivar a reflexão a partir da idéia de que os avanços de diversas áreas precisam ser implantados para a solução de problemas como a pobreza, a fome, o aquecimento global e a excassez de fontes de energia.
“Provavelmente a tecnologia do futuro será milhões de vezes mais poderosa do que a que conhecemos atualmente e provocará mudanças profundas”, disse o futurista Ray Kurzweil, cujo livro “The Singularity Is Near” inspirou o nome da universidade.
Se as pessoas não se prepararem para essas transformações, a sociedade pode ser dominada por essas bruscas alterações, segundo Paul Saffo, membro da escola.
“Um dos nossos principais desafios é ensinar as pessoas a preverem as consequências das novas invenções e entenderem como elas afetarão suas vidas”, comentou Saffo.
Kurzweil, que será o reitor da Singularity, começou a planejar a universidade há dois anos junto com Peter Diamandis, presidente da X Prize Foundation e co-fundador da Universidade Espacial Internacional.
A Singularity University ganhou um espaço físico em setembro do ano passado, quando a NASA concordou em lhe ceder alguns dos prédios do Centro de Pesquisa Ames, que fica próximo a empresas como o Google, o Yahoo!, a Intel e a Cisco Systems.
O Google já contribuiu com mais de 1 milhão de dólares para a construção da escola e outras grandes companhias estão dispostas a doar 250 mil dólares, de acordo com Diamandis.
O curso de nove semanas da Singularity custará 25 mil dólares, mas será necessário mais do que dinheiro para ser aceito na Universidade.
Diamandis ressaltou que o corpo docente da escola dará preferência a alunos realmente interessados em se dedicar a causas globais.
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