Se há algo para ser lembrado por muito tempo no universo dos jogos pertencentes ao gênero FPS (First-Person Shooter), tiro em primeira pessoa, esse algo com certeza é a mistura perfeita entre clima de terror psicológico e ação de F.E.A.R., um verdadeiro feito que rendeu à franquia da Vivendi Games premiações como "Best Action Game of E3 2005" (Melhor Jogo de Ação da E3 2005), em Los Angeles, nos Estados Unidos, e "Best PC Game" (Melhor Jogo de PC) no evento Games Convention 2005, ocorrido em Leipzig, na Alemanha. Reputação invejável, foi justamente para não encerrar bruscamente o enredo intrigante do título, elemento fundamental da série e cuidadosamente formulado pela equipe do estúdio Monolith, que a expansão F.E.A.R. Extraction Point aparece para os jogadores como um pequeno novo agrado, capaz de gerar algumas horas a mais de susto, tensão e taquicardia ao longo das madrugadas em frente à tela.
Destinada aos veteranos, a continuação F.E.A.R. Extraction Point não é focada na inovação ou nas melhorias, pois os objetivos em relação à qualidade já foram alcançados no game original. Para não ser rotulado como um jogo "mais do mesmo", a expansão começa com uma inversão de papéis, essencial para fazer a ligação com o momento final de F.E.A.R., quando o protagonista entra no helicóptero Black Hawk que o levaria de volta para casa após o suposto fim da missão, enraizada na investigação das loucuras do comandante Paxton Fettel, líder de um batalhão de soldados clonados. Para surpreender os jogadores, os primeiros segundos da seqüência são marcados pela queda da aeronave, desastre que coloca o herói novamente no estranho e perigoso mundo paranormal.
O nome do game, "Extraction Point", revela com todas as letras o próximo objetivo do player, que é o de salvar a própria pele tentando encontrar o ponto de extração, local onde um segundo helicóptero o aguarda. Para os que compreendem a atmosfera de F.E.A.R., o pacote revela-se muito atraente, prolongando o sofrimento do personagem ao longo de um caminho inóspito, ainda com o mesmo gosto amargo deixado por Alma, a pequena garota com jeito de filme de horror japonês na linha de "O Chamado" (The Ring).
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