Código pode ganhar variantes nocivas para tocadores digitais. Vírus para iPod ainda é restrito para aparelhos com Linux. - O Bill Gates uma hora dessas deve estar rindo né!
O primeiro vírus desenvolvido para o tocador digital iPod é inócuo. Mas, com poucas modificações, ele pode detonar o aparelho. O alerta é do carioca Marcos Velasco, especialista em segurança e primeiro programador a constatar o potencial risco oferecido por vírus a telefones celulares.
“Com o código fonte de um vírus em mãos, as pessoas podem criar novas variantes”, afirmou ao G1 o especialista, para quem nenhum aparelho está a salvo. “Não importa o dispositivo. Se ele puder ser programado, um vírus poderá ser desenvolvido para atacá-lo.”
Além de novos códigos, Velasco acreditam que sugestões também funcionam como "armas" para hackers: "basta uma idéia para que novas versões de códigos maliciosos sejam criadas. As empresas de segurança costumam citar que um dispositivo pode ser atacado no futuro e isso acaba encorajando o desenvolvimento de vírus para a plataforma informada”.
Os usuários do iPod não devem entrar em pânico, já que a forma de contaminação do vírus Podloso, identificado pela Kaspersky Lab, ainda é muito limitada e voltada somente aos tocadores com Linux. “Ou seja”, conclui Velasco, “será difícil alguém ser contaminado por um vírus para iPod no momento”. Além disso, esse código funciona como uma prova de conceito, criado apenas para comprovar a possibilidade de uma plataforma ser infectada.
O vírus não se propaga sozinho; ele chega ao iPod quando o usuário instala no tocador um aplicativo para Linux já infectado. Depois de executado, o código é armazenado no tocador, instalando-se em suas pastas. O programa então escaneia o disco-rígido do iPod e contamina os arquivos com extensão “.elf”. Ao tentar acessá-los, o malware apresenta a frase “You are infected with Oslo, the first iPodLinux Vírus” ("você está infectado pelo Oslo, o primeiro vírus para iPods com Linux”).
“Com o código fonte de um vírus em mãos, as pessoas podem criar novas variantes”, afirmou ao G1 o especialista, para quem nenhum aparelho está a salvo. “Não importa o dispositivo. Se ele puder ser programado, um vírus poderá ser desenvolvido para atacá-lo.”
Além de novos códigos, Velasco acreditam que sugestões também funcionam como "armas" para hackers: "basta uma idéia para que novas versões de códigos maliciosos sejam criadas. As empresas de segurança costumam citar que um dispositivo pode ser atacado no futuro e isso acaba encorajando o desenvolvimento de vírus para a plataforma informada”.
Os usuários do iPod não devem entrar em pânico, já que a forma de contaminação do vírus Podloso, identificado pela Kaspersky Lab, ainda é muito limitada e voltada somente aos tocadores com Linux. “Ou seja”, conclui Velasco, “será difícil alguém ser contaminado por um vírus para iPod no momento”. Além disso, esse código funciona como uma prova de conceito, criado apenas para comprovar a possibilidade de uma plataforma ser infectada.
O vírus não se propaga sozinho; ele chega ao iPod quando o usuário instala no tocador um aplicativo para Linux já infectado. Depois de executado, o código é armazenado no tocador, instalando-se em suas pastas. O programa então escaneia o disco-rígido do iPod e contamina os arquivos com extensão “.elf”. Ao tentar acessá-los, o malware apresenta a frase “You are infected with Oslo, the first iPodLinux Vírus” ("você está infectado pelo Oslo, o primeiro vírus para iPods com Linux”).
* Vírus portáteis
Velasco afirma que, atualmente, já existem muitos vírus para dispositivos portáteis -- como telefones celulares, PDAs e videogames --, mas a infecção entre aparelhos é dificultada pelo fato de não haver uma plataforma comum entre esses eletrônicos (como é o caso do Windows, em computadores).
Essa característica faz com que os vírus para esses dispositivos tenham ação limitada e, por isso, o “boom” dos vírus para portáteis ainda deve demorar para acontecer. Isso pode mudar, no entanto, com o aumento da convergência e comunicação facilitada entre os aparelhos, o que permitirá a transmissão de códigos maliciosos entre diferentes eletrônicos.
Essa característica faz com que os vírus para esses dispositivos tenham ação limitada e, por isso, o “boom” dos vírus para portáteis ainda deve demorar para acontecer. Isso pode mudar, no entanto, com o aumento da convergência e comunicação facilitada entre os aparelhos, o que permitirá a transmissão de códigos maliciosos entre diferentes eletrônicos.
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