Google rebateu, dizendo que relatório é baseado em mal-entendidos e imprecisões.
O Google é a empresa de internet com a pior política em relação à privacidade de seus usuários, segundo um estudo realizado pela organização britânica Privacy International. O gigante das buscas ganhou essa classificação porque realiza “uma vigilância intensa de seus clientes, além de adotar práticas de hostilidade à privacidade”, afirmou a pesquisa.
Essa classificação negativa, explica o site do jornal “The Guardian” está ligada ao fato de o Google reter uma grande quantidade de informações de seus usuários vindas de diversas fontes, como serviço de e-mail, de mapas e do seu comunicador instantâneo. Além disso, o gigante tem acesso a dados adicionais, como hobbies, profissão, empresa onde trabalham e outras informações divulgadas em sua rede social, o Orkut.
Também é possível para o Google identificar as buscas feitas por cada internauta, algo que indica os gostos e preferências dos usuários de sua ferramenta. A pesquisa lembra que todas essas informações obtidas através dos mais variados tipos de serviços podem ser combinadas, criando o perfil de seus usuários. “Se usarmos um microscópio para analisar a situação, vamos descobrir que o Google está fazendo muito mais com nossos dados do que podemos imaginar”, afirmou Simon Davies, diretor do grupo britânico.
O Google se defendeu das acusações. “Estamos decepcionados com o estudo da Privacy International, baseado em diversas imprecisões e mal-entendidos sobre nossos serviços”, disse Nicole Wong, executiva do Google. “É uma pena que a organização tenha decidido publicar essa pesquisa sem antes nos dar a oportunidade de discutir nossas políticas de privacidade”, continuou. Simon Davies afirmou que a empresa foi contatada no início do mês, mas não retornou.
* Ranking
Nenhuma das 22 grandes empresas analisadas para a pesquisa -- entre elas Yahoo, Microsoft e AOL -- desrespeitam o direito de privacidade dos internautas da maneira como o Google faz, afirmou a Privacy International. “Apesar de algumas companhias terem políticas problemáticas, nenhuma atingiu, como o Google, esse status de ameaça à privacidade”, continuou a instituição, segundo a agência de notícias Associated Press.
Sete das companhias tiveram a segunda pior classificação, pois representam “uma ameaça substancial à privacidade”. São elas: AOL, Apple, Facebook, Hi5, Reunion, Windows Live Space e Yahoo. Nenhuma das empresas teve políticas de proteção consideradas ideais, mas BBC, eBay, Last.fm, LiveJournal e Wikipedia tiveram a melhor classificação desse ranking, já que estão “atentas à privacidade, de maneira geral”.
A lista foi formulada depois de um estudo de seis meses sobre as práticas referentes à privacidade em importantes empresas de busca na internet, serviços de e-mail e sites de comércio eletrônico e redes sociais. A Privacy International pretende divulgar um relatório mais completo em setembro, depois de novas consultas com as empresas envolvidas.
http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL50231-6174-5669,00.html
Essa classificação negativa, explica o site do jornal “The Guardian” está ligada ao fato de o Google reter uma grande quantidade de informações de seus usuários vindas de diversas fontes, como serviço de e-mail, de mapas e do seu comunicador instantâneo. Além disso, o gigante tem acesso a dados adicionais, como hobbies, profissão, empresa onde trabalham e outras informações divulgadas em sua rede social, o Orkut.
Também é possível para o Google identificar as buscas feitas por cada internauta, algo que indica os gostos e preferências dos usuários de sua ferramenta. A pesquisa lembra que todas essas informações obtidas através dos mais variados tipos de serviços podem ser combinadas, criando o perfil de seus usuários. “Se usarmos um microscópio para analisar a situação, vamos descobrir que o Google está fazendo muito mais com nossos dados do que podemos imaginar”, afirmou Simon Davies, diretor do grupo britânico.
O Google se defendeu das acusações. “Estamos decepcionados com o estudo da Privacy International, baseado em diversas imprecisões e mal-entendidos sobre nossos serviços”, disse Nicole Wong, executiva do Google. “É uma pena que a organização tenha decidido publicar essa pesquisa sem antes nos dar a oportunidade de discutir nossas políticas de privacidade”, continuou. Simon Davies afirmou que a empresa foi contatada no início do mês, mas não retornou.
* Ranking
Nenhuma das 22 grandes empresas analisadas para a pesquisa -- entre elas Yahoo, Microsoft e AOL -- desrespeitam o direito de privacidade dos internautas da maneira como o Google faz, afirmou a Privacy International. “Apesar de algumas companhias terem políticas problemáticas, nenhuma atingiu, como o Google, esse status de ameaça à privacidade”, continuou a instituição, segundo a agência de notícias Associated Press.
Sete das companhias tiveram a segunda pior classificação, pois representam “uma ameaça substancial à privacidade”. São elas: AOL, Apple, Facebook, Hi5, Reunion, Windows Live Space e Yahoo. Nenhuma das empresas teve políticas de proteção consideradas ideais, mas BBC, eBay, Last.fm, LiveJournal e Wikipedia tiveram a melhor classificação desse ranking, já que estão “atentas à privacidade, de maneira geral”.
A lista foi formulada depois de um estudo de seis meses sobre as práticas referentes à privacidade em importantes empresas de busca na internet, serviços de e-mail e sites de comércio eletrônico e redes sociais. A Privacy International pretende divulgar um relatório mais completo em setembro, depois de novas consultas com as empresas envolvidas.
http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL50231-6174-5669,00.html
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