28.1.08

Gravadoras negam acordo para site de músicas gratuitas

Três grandes gravadoras americanas negaram nesta segunda-feira ter assinado um acordo para permitir a distribuição gratuita de música pela internet.

O site Qtrax havia anunciado que colocaria à disposição de seus usuários gratuitamente cerca de 30 milhões de músicas "de todos os grandes selos".

Mas as gravadoras Warner, EMI e Universal disseram que não licenciaram suas músicas para o site.

O anúncio do Qtrax foi realizado no domingo, durante a abertura da 42ª edição do Midem (Mercado Internacional do Disco e da Edição Musical), a feira mundial da música, em Cannes, na França.

O site americano disse que esperava chegar a um acordo com a gravadora Warner, e que já havia fechado os termos do contrato com outras empresas, muito embora os licenciamentos não estivessem formalmente assinados.

Negociação O plano do site é permitir que usuários baixem música de graça pela internet. O licenciamento das músicas seria pago com dinheiro proveniente de anúncios.

A Warner declarou, no entanto, que não autorizou o uso de seu conteúdo "no serviço anunciado recentemente pelo Qtrax".

As gravadoras Universal e EMI disseram que as negociações com o site estavam em andamento, mas os acordos de licenciamento não haviam sido fechados.

O presidente do Qtrax, Allan Klepfisz, disse que espera um acordo com a Warner "em breve". "Com os outros, já conseguimos fechar todos os termos do acordo", acrescentou.

Em meio às reações sobre o anúncio do Qtrax, a Amazon anunciou que sua loja digital, que funciona nos Estados Unidos e em outros países, vai ampliar suas operações internacionais.

O site da Amazon permite que usuários baixem milhões de música sem qualquer proteção contra reprodução.

As músicas são vendidas sem o software Digital Rights Management (DRM), o que permite, por exemplo, que o usuário grave seu próprio CD.

A loja diz que é a única a oferecer arquivos de MP3 livres de DRM provenientes dos catálogos das quatro maiores gravadoras do mundo, além do conteúdo de milhares de selos independentes.

BBC Brasil

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