"Tem estado em segundo plano até agora. Não é sexy. É o possibilitador, não a fonte de energia", afirmou Tim Hennessy, presidente-executivo da fabricante canadense de baterias VRB Power, falando numa conferência de tecnologia "CleanEquity" e Mônaco.
A VRB começará neste ano a produção de uma concorrente para as baterias de ácido usadas para armazenar energia de, por exemplo, painéis solares, afirmou Hennessy.
Fontes renováveis de energia com baixa emissão de carbono estão em voga pelos medos sobre as mudanças climáticas, preço do petróleo e temores sobre o abastecimento global de energia.
Por mais que o fornecimento de energia solar e eólica exceda as necessidades da humanidade, elas não necessariamente estão disponíveis quando são necessárias: o sol pode não estar brilhando ou o pode não estar soprando quando precisamos tomar banho ou cozinhar algo.
Aumentar a produção de painéis solares ou turbinas de vento dá início a uma corrida para desenvolver tecnologias de armazenamento de energia, que logo irão movimentar carros e máquinas no futuro.
A corrida esquenta com os fabricantes mostrando soluções completamente diferentes perto do momento de iniciar a produção comercial.
Por exemplo, a britânica ITM Power vê o futuro do armazenamento energético no gás hidrogênio explosivo. A empresa está desenvolvendo um equipamento chamado eletrolisador, que usa energia solar ou eólica para dividir átomos de água em hidrogênio e oxigênio.
Posteriormente o hidrogênio é armazenado num recipiente até que seja necessário produzir eletricidade.
"Com as baterias normais você precisa de grandes quantidade de matérias primas", afirmou o presidente-executivo da empresa, Jim Heathcote. Sua companhia venceu o prêmio de pesquisa na conferência de Mônaco, organizada pelos conselheiros financeiros Innovator Capital.
A ITM Power planeja iniciar este ano a produção de eletrolisadores e, no ano que vem, células combustíveis de hidrogênio capazes de gerar eletricidade.
As oportunidades econômicas são destacadas pela norte-americana EnerDel, que objetiva baterias para os veículos elétricos "Th!nk City", produzidos pela norueguesa Think Global.
No caso dos carros elétricos são necessárias baterias leves e baratas para alimentar os motores, que não mais emitirão carbono se as baterias forem carregadas usando fontes renováveis de energia.
A EnerDel patenteou uma bateria de íons de lítio que ela alega ser mais leve e barata do que as baterias híbridas de metal atualmente usada em carros elétricos como o Prius, da Toyota.
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