O cracker, identificado como J.S.N, conseguiu dados bancários como número da conta e senhas de acesso de ao menos cinco empresas paulistas. As informações foram obtidas por meio de phishing e monitoramento de redes privadas.
De posse dos dados, o jovem conseguiu fazer várias transações online entre os dias 5 e 12 de setembro. Em todos os cinco casos, as empresas tinham conta num mesmo banco. A Polícia Civil não divulgou o nome da instituição financeira lesada a fim de não expor suas falhas.
O cracker fez os recursos desviados se deslocarem por 28 contas diferentes e a polícia não conseguiu identificar o autor dos furtos apenas rastreando as transferências e saques.
Esta semana, no entanto, especialistas da polícia conseguiram identificar o IP de uma das conexões que o cracker usou entre em setembro. Com esta informação, chegaram até uma loja de brinquedos na cidade de Mogi das Cruzes, a 50 quilômetros da capital.
No local, o jovem J.S.N foi interrogado e acabou preso. Segundo a polícia, o cracker confessou os crimes e disse usar o PC de sua própria loja para fazer os ataques contra bancos, pois acreditava que não poderia ser rastreado.
A loja de brinquedos era usada como uma fachada para lavar dinheiro obtido com os desvios online. Boa parte dos recursos obtidos em transferências online, era lançada no faturamento da empresa como vendas de brinquedos.
Segundo a assessoria de imprensa da polícia civil paulista, o jovem já possuía passagem por furto e lavagem de dinheiro.
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