Ele pediu informações via SMS para um colega inglês com quem havia trabalhado em diversas ocasiões. A resposta veio pouco tempo depois, com instruções precisas de como realizar uma amputação interescapulotorácica - operação que amputa braço, ombro e clavícula omoplata.
A cirurgia foi necessária para salvar a vida do adolescente, que teria mais dois ou três dias de vida, segundo o cirurgião. O paciente teria perdido o braço dele em combate, ou, como outra hipótese, devido ao ataque de um hipopótamo, que causou uma infecção grave e gangrena.
A decisão de deixar um jovem sem um braço em uma zona de guerra, a cidade de Rutshuru, foi pensada por David Nott, mas, para ele, era a única solução possível, fora a morte.
O doutor trabalha um mês por ano como voluntário na ONG Médicos Sem Fronteiras, que leva cuidados de saúde a vítimas de catástrofes, conflitos, epidemias e exclusão social. Atualmente, mais de 22 mil profissionais trabalham em mais de 70 países.
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