Os assessores políticos, economistas e advogados indicados pelo novo presidente americano estavam acostumados a manter perfil no Twitter, ler notícias por RSS e usar diversas contas @gmail ou @yahoo para compartilhar planilhas e trocar informações. Até mensagens instantâneas são proibidas na Casa Branca.
Na Casa Branca, porém, tudo isso é proibido. Sites de redes sociais não são acessíveis e e-mails externos – aqueles que não têm @whitehouse – são bloqueados sob o argumento de que colocam em risco a rede interna ou mesmo de que prejudicam a produtividade dos funcionários.
Esta semana, um novo episódio ajudou a piorar a imagem da TI da Casa Branca. Uma falha ainda não explicada fez o sistema de e-mails local entrar em pane. O problema levou 30 horas para ser corrigido. Neste meio tempo, todas as tarefas tiveram que ser resolvidas por telefone ou levando arquivos de uma máquina para outra via memory key.
O próprio presidente Obama é uma vítima do rigor da Casa Branca. Conhecido por aumentar sua produtividade usando ferramentas de mobilidade, Obama foi inicialmente proibido de manter seu BlackBerry ativo após a posse. A razão é que o homem mais importante do país não pode ter suas mensagens circulando por redes móveis, sob risco de serem interceptadas.
Um acordo especial vai permitir a Obama manter o smartphone, porém apenas para trocar mensagens com um número restrito de assessores e contatos pessoais.
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