30.1.09

Usuários preferem impressão digital a usar senha

Sete em cada dez brasileiros quer usar identificação biométrica para identificar-se na rede e proteger seus dados pessoais, diz pesquisa da Unisys divulgada hoje.

O Índice de Segurança Unisys é feito semestralmente e indica hoje 130 pontos em uma escala de 0 a 300 – grau máximo de preocupação com a segurança online. Ou seja, há motivo para preocupação e alerta, mas nada que justifique um surto de pânico.

O levantamento mais recente, feito com 12 mil pessoas em 13 países (Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Itália, Reino Unido, Malásia, Hong Kong, Nova Zelândia e Austrália), apontou que 67% dos entrevistados confiam nos leitores de impressão digital para fazer o login no banco online. A senha pessoal é o segundo método de identificação preferido em todo o mundo, confiável para 66% dos entrevistados.

No Brasil, 71% dos entrevistados preferem identificação por reconhecimento da impressão digital, 67% por senha digitada no teclado e 60% por sistemas de leitura da íris. Um detalhe interessante está na diferença das respostas por faixa etária. Os maiores de 55 anos são os que menos gostam de usar a identificação biométrica (34% de aceitação), enquanto as pessoas da faixa entre 18 e 34 anos são os mais propensos a usá-la: 72% aceitam usar a impressão digital.

Outros métodos de reconhecimento biométrico ainda tem aceitação baixa se comparados à impressão digital. O reconhecimento de face é considerado confortável por 44% dos entrevistados, e o método que detecta identidade por meio dos vasos sanguíneos da mão, por 38%.

A Unisys é uma corporação que mudou da venda de grandes computadores e máquinas de processamento para a oferta de serviços, e criou o Índice justamente para fortalecer sua presença e marketing na área de segurança. A companhia criou vários projetos baseados em identificação biométrica, como o que reconhece a face do passageiro nos postos de imigração do aeroporto de Santiago – uma câmera fotografa a pessoa e o sistema cria uma matriz com os pontos do rosto dela, e a compara com a base de dados da polícia, em questão de segundos.

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