31.3.07
Tecnologia: Tecnologia ajuda a coibir fumo adolescente e álcool no Japão
Para comprar um maço a partir das máquinas no futuro, os fumantes terão que passar um cartão em um leitor eletrônico para provarem que estão acima da idade legal de 20 anos. Os cartões Taspo, que mostram foto, nome e data de validade, serão emitidos pelo Instituto de Tabaco do Japão, uma associação de varejistas de fumo. Eles são equipados com um chip que permite aos consumidores pagarem eletronicamente suas compras.
Os detalhes das transações serão transmitidos sem fio de cada máquina vendedora para um sistema fornecido por um grupo de companhias liderado pela NTT Data, unidade da gigante da telefonia celular japonesa Nippon Telegraph Telephone.
"Máquinas de cigarro estão espalhadas por toda a parte e ninguém me impede de comprar", disse um jovem de 17 anos enquanto comprava um maço de Mild Seven, marca mais popular no Japão, em uma máquina. "Eu acho que não vai ser tão fácil mais", lamentou.
O sistema será instalado gradualmente e já foi testado em dois locais -- uma pequena cidade em Chiba, em 2002, e em uma cidade da ilha de Kyushu, no sul do país, em 2004.
"Moradores locais disseram que os adolescentes pararam de ficar em volta das máquinas de cigarros como costumavam ficar", disse Hiroshi Yokoya, porta-voz do instituto de tabaco.
Contra o álcoolOutra abordagem tecnológica está ajudando a manter as estradas livres de motoristas bêbados. Companhias de transportes estão usando celulares acoplados a bafômetros para terem certeza que seus motoristas não estão dirigindo embriagados.
Para verificar se o motorista que está soprando na máquina é mesmo o verdadeiro, o processo acontece enquanto ele está conectado a um supervisor por videoconferência.
A operadora celular DoCoMo afirma que vendeu 1.500 sensores de álcool a 150 empresas desde o lançamento do sistema em junho de 2006. Um sistema similar vendido pela operadora rival KDDI, que usa email em vez de videoconferência, também está equipado com tecnologia de posicionamento por satélite (GPS) que ajuda as empresas a rastrearem as localizações exatas dos motoristas.
Música: Gravadora Sony abandona CD Demo e entra no universo dos blogs
"Blogs são claramente uma das tendências mais importantes da música, mídia e entretenimento", disse o presidente-executivo da unidade britânica da empresa, Ged Doherty. "Cem mil novos blogs são publicados na internet por dia e a blogosfera está dobrando de tamanho a cada 230 dias, portanto, faz sentido para as principais gravadoras usar o processo de maneira criativa para encorajar, descobrir e se comunicar com novos artistas", disse ele.
A decisão da gravadora segue estratégias semelhantes de novas empresas como a Sellaband, de Amsterdã, ou a rede social Bebo, de San Francisco, que buscam atrair artistas talentosos para uma audiência crescente. Isso é particularmente importante uma vez que é raro para artistas iniciantes terem impacto no mundo da música apenas através do envio de um CD ou fita demo para uma gravadora.
A Universal Music, maior gravadora do mundo, recentemente lançou o que chama de maior site para música clássica e jazz da web, permitindo fãs comprarem faixas diretamente de seu catálogo formado por mais de 100 mil canções. O site tem uma área onde músicos independentes podem enviar canções e informações sobre suas bandas.
Doherty disse que a nova iniciativa deve quebrar a barreira entre novos artistas e gravadoras.
Informática: Cursores do Windows têm falha perigosa
Segundo analistas de segurança, a falha é bastante perigosa. A Microsoft alertou os usuários para terem cuidado com os anexos e atualizarem os softwares de segurança, baixando os arquivos capazes de localizar e parar o código malicioso.
Segundo o site da BBC, simplesmente bloquear qualquer arquivo “.ani”, extensão que marca os cursores animados, não funciona. Muitos hackers estão renomeando os arquivos maliciosos para disfarçar sua natureza perigosa.
“Essa exploração acontece silenciosamente”, disse a empresa de segurança McAfee, uma das primeiras a achar a falha. Uma vez instalado, o código pode fazer o download e executar qualquer outro arquivo.
Segundo a Microsoft, versões diferentes do Windows estão sujeitas ao ataque, entre elas o Vista, XP, 2000 e Server 2003. A empresa disse que aqueles que utilizam o software de correio eletrônico Outlook Express estão tão vulneráveis quanto os que usam o Windows Mail no Vista. Entretanto, a Microsoft afirma que os usuários do Outlook 2007 estão protegidos.
Empresas de segurança disseram que o uso de um navegador alternativo, como o Opera ou o Firefox 2.0, pode trazer menos vulnerabilidade, assim como o uso do Internet Explorer 7.0 no Windows Vista. Apesar disso, analistas ressaltam que os piratas virtuais continuam desenvolvendo novas formas de ataque, por isso é preciso tomar cuidado para novas abordagens que atinjam esses navegadores.
Games: RockStar divulga primeiro vídeo do game GTA IV
29.3.07
Música: Skol Beats anuncia novas atrações para a edição 2007
Live Stage
Informática: Ataque on-line se aproveita de sites pornôs
http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL15737-6174,00.html
Tecnologia: Presidentes da Regal e DreamWorks vêem 3D transformando filmes
Michael Campbell, presidente-executivo e do conselho do Regal Entertainment Group, disse que os resultados de bilheteria dos poucos filmes em 3D lançados até o momento o convenceram das "vantagens potenciais para as salas de exibição, e não só os estúdios" com a transição para sistemas digitais de projeção capazes de trabalhar com a moderna tecnologia 3D.
Campbell disse a analistas em uma conferência do Bank of America que as audiências estavam dispostas a pagar mais por ingressos para filmes em 3D, e que os espectadores os preferiam por margem de dois a um.
Outro fator decisivo para a Regal foi a forte demonstração de apoio à nova mídia pelos estúdios de Hollywood, entre os quais Walt Disney e DreamWorks Animation SKG, que anunciou este mês que, a partir de "Monsters vs. Aliens", em 2009, produzirá todos os seus filmes com essa tecnologia.
A Disney vai lançar a animação "Meet the Robinsons", na sexta-feira, em 701 salas dotadas de projeção 3D, o maior lançamento do gênero já realizado, e criou um estúdio em parceria com o diretor Robert Zemeckis para produzir animações no novo formato.
"O que isso vai significar para o nosso setor dentro de alguns anos quando dispusermos de milhares de telas 3D..., se pudermos vender os ingressos por 10 ou 15 por cento a mais, isso ajudará os resultados", afirmou Campbell.
Jeffrey Katzenberg, presidente-executivo da DreamWorks, disse a analistas em conversa separada que a produção de filmes de animação em 3D elevaria os custos unitários em entre 10 milhões e 15 milhões de dólares, mas que ele considerava a despesa válida.
"A audiência realmente se sente parte de um mundo de animação, de uma maneira que na verdade não havíamos visto no passado. Do ponto de vista da realização de filmes, é um avanço realmente excitante", afirmou Katzenberg.
Games: F.E.A.R. para PS3 ganha data de lançamento
A produtora promete novidades para o modo multiplayer.
» Veja telas de jogos para Playstation 3
» Veja telas de jogos para Xbox 360
» Veja telas de jogos para PC
http://games.terra.com.br/interna/0,,OI1516014-EI6500,00.html
25.3.07
Informática: 79% dos brasileiros nunca acessaram internet
Os dados fazem parte da nova pesquisa PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) que o IBGE está realizando.
De acordo com o levantamento, só 32,1 milhões de brasileiros já tiveram a oportunidade de navegar na internet, ainda que esporadicamente.
As pessoas que nunca usaram a web apresentaram razões diferentes para justificar seu afastamento do mundo virtual. Para 37,2% dos entrevistados pelo IBGE, o motivo de não acessarem a internet é o alto custos dos PCs.
Já 20,9% afirmou que não sente necessidade ou desejo de ter acesso à internet. Outros 20,5% afirmaram que nunca usaram a internet porque não sabem operar um computador.
O acesso à internet cresce entre os brasileiros com maior nível de escolaridade. Entre as pessoas que estudaram 15 anos ou mais, o acesso à web chega a 76,2%. Já no grupo de pessoas que estudou até quatro anos este índice despenca para 2,5%
Tecnologia: iPod ajuda a desenvolver habilidades médicas
Games: Site revela o nome da nova versão do Xbox 360
24.3.07
Informática: Nas escolas particulares de SP, internet substitui livros
Abrir um livro, procurar um tema no índice, ler algumas páginas sobre um assunto e fazer um trabalho para a escola. A internet fez os estudantes das escolas mais caras de São Paulo se afastarem das bibliotecas. Com a facilidade da pesquisa na web, os adolescentes admitem que, na maioria das vezes, passam longe dos livros para fazer as pesquisas pedidas pelos professores.
Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que 71,7% dos entrevistados utilizam a internet para educação e aprendizado (o percentual é de 90% entre os estudantes). O número alto se deve ao fato de a rede mundial ser dominada por uma maioria de pessoas jovens. Os jovens com acesso à internet representam a metade da população estudantil. De acordo com a pesquisa, 50,6% não usam a web por não ter acesso a um computador. A maioria dos adolescentes entrevistados pelo G1 – todos de escolas caras, voltadas para a classe alta em São Paulo – utiliza a rede mundial principalmente para se relacionar com os amigos, mas também para as pesquisas da escola. “A maioria, ou quase todos, usa a internet para fazer pesquisas porque é mais prático. Você digita a palavra-chave e acha o que está procurando”, afirma a estudante Ana Cláudia Cassanti, de 15 anos, que cursa o 1º ano do Ensino Médio no Colégio Dante Alighieri, na Zona Sul de São Paulo.
Para o aluno Rodrigo Bianchi, de 15 anos, que estuda no mesmo colégio, a internet pode ser uma boa ferramenta para o estudo, desde que o jovem saiba onde procurar. “Eu uso o Google quando quero algo mais geral. Para uma pesquisa escolar, eu uso sites de jornais e revistas”, explica. O jovem defende que a internet deve ser usada como “algo a mais” e não como única fonte de informação. Muitos alunos, entretanto, usam exclusivamente os sites para o estudo. “É mais fácil, mais rápido, você precisa procurar menos e não tem que ir até a biblioteca para pegar um livro”, diz Kayann Hayek, de 17 anos, estudante da 3º ano do Ensino Médio do Colégio Bandeirantes, também na Zona Sul. Por conta disto, a escola procura criar projetos para aproximar os jovens dos livros. “Na disciplina de português, existe um projeto este ano para incentivar os alunos a usarem a biblioteca”, explica o professor Mário Abbondati, de 53 anos, coordenador de tecnologia educacional no Colégio Bandeirantes. O professor defende que a internet pode ser uma boa fonte para os estudos, desde que bem usada. “Não pode ser a única fonte de informação. Mas temos um trabalho para que, quando os alunos usarem, utilizarem bem. Não simplesmente copiar e colar”, conta. A prática de apenas copiar o conteúdo da internet é difundida entre os estudantes. “Eu faço pesquisa para o colégio, costumo copiar e colar. Também pego resumo dos livros”, admite César Hubaika, de 17 anos, estudante do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Porto Seguro. Mas ele sabe que a prática prejudica o aprendizado. “Nem dá para aprender muito”, afirma. Por outro lado, há jovens que não confiam nas informações encontradas em sites de busca na web. “Eu pego a informação e, como não sei se está certo, confirmo em um livro”, diz o estudante Pedro Lopes, de 15 anos, também do Colégio Porto Seguro.
Tecnologia: Drogáudio, o novíssimo ruído da internet?
Texto de Silvio Meira
http://g1.globo.com/Noticias/Colunas/0,,7421,00.html
Música: Apesar de apagão, 35 mil vibram com Roger Waters no Rio
Cerca de 35 mil pessoas marcaram presença. O britânico começou o evento pontualmente às 21h30. Quem contou com o atraso acabou perdendo o início do show. Foi o caso da mineira Michele das Chagas, 31 anos, que ficou chateada. "Vim de Belo Horizonte e acabei chegando depois da hora. Pensei que fosse atrasar como acontece com os artistas brasileiros", lamentou.
Já a carioca Alessandra Lins, 24 anos, chegou na hora e não perdeu nenhum detalhe. "Adorei ouvir ao vivo a canção I wish you were here", exaltou.
O show The Dark Side of The Moon contou com uma iluminação de última geração e áudio surround. Guindastes penduraram caixas atrás das arquibancadas para dar o efeito ao som. Não faltaram as músicas: Sheep e Leaving Beirut, entre outras.
Games: Governador mexicano confisca cópias de Ghost Recon Advanced Warfighter 2
Segundo o site Game Politics, o governador Jose Reyes Baeza Terraces, do estado de Chihuahua, ordenou a apreensão de todas as cópias do novo jogo de Tom Clancy que estivessem à venda nas lojas locais. Segundo Jose Reyes, Advanced Warfighter 2 é "um crime contra a capacidade intelectual dos residentes de Juarez".
Em GRAW2, o jogador controla o líder de uma equipe especial do exército americano que tem a missão de combater uma guerrilha na fronteira do México com os Estados Unidos. A cidade de Juarez é um dos cenários utilizados no jogo.
Atualmente, a única versão do game disponível é a para Xbox 360. Os outros sistemas que receberão o título são o PlayStation 3, PC e PSP.
21.3.07
Tecnologia: LEI DE MOORE ATINGE LIMITES NOS CHIPS DE MEMÓRIA
Mas os fabricantes de chips de memória antecipam o dia, não muito distante, em que a tecnologia baseada no silício esbarrará nos limites impostos pelas leis da física, e a memória não poderá ser reduzida ainda mais, o que acarreta implicações para aparelhos como tocadores de MP3 e câmeras digitais.
"Quando chegarmos aos 25 nanômetros, pode haver necessidade de uma nova estrutura para a memória não volátil", disse Mike Splinter, presidente-executivo da Applied Materials, a maior fornecedora mundial de ferramentas para a produção de microchips. "Estou muito nervoso quanto a isso porque os 25 nanômetros não estão tão longe e, se for preciso mudar o processo dentro de duas gerações, o desafio será grande", continuou.
Isso retardará o desenvolvimento de produtos como tocadores digitais de música e câmeras, porque a memória flash atual -- usada para armazenar música e imagens -- vai deixar de evoluir sob os padrões atuais nos próximos anos.
A validade da Lei de Moore deve se esgotar mais rapidamente para os chips de memória do que para os processadores devido à maneira diferente pela qual operam. Enquanto os circuitos dos processadores funcionam como canais que conduzem fluxos de elétrons, os chips de memória usam grupos de elétrons para armazenar dados, e a leitura dos dados se torna mais difícil à medida que se reduz o número de elétrons em cada grupo.
Tais preocupações não estão muito longe de Tom Trill, diretor de marketing da rival da Micron, a Samsung Electronics, maior fabricante mundial de chips de memória. "É um problema que já enfrentamos antes e nós sempre chegamos a uma resposta. Mas tem havido um ressurgimento de pessimismo nos últimos meses", afirmou.
As preocupações têm feito com que os principais fabricantes de chips despejem centenas de milhões de dólares na obtenção da próxima tecnologia. As possíveis alternativas soam como ficção científica: M-RAM, P-RAM, memória molecular e nanotubos de carbono. "Na próxima década, vamos precisar de algumas tecnologia significativamente novas", disse Mark Durcan, vice-presidente de operações da Micron.
Entre outras grandes fabricantes de microprocessadores trabalhando em novas tecnologias estão Intel, Hynix Semiconductor, Infineon, Toshiba, Hitachi e Fujitsu. Uma das mais promissoras tecnologias é a P-RAM, ou memória de mudança de fase, na qual o estado físico de uma liga de germânio é alterado de cristal para um design amorfo para armazenar dados, em vez de haver uma mudança de corrente elétrica. O mesmo princípio se aplica ao armazenamento de músicas em um CD, por exemplo.
Outras tecnologias promissoras incluem memórias magnéticas, que usam campos magnéticos em vez de correntes elétricas; polímeros ou moléculas especialmente projetadas, cujos elétrons podem ser facilmente manipulados; e nanotubos de carbono. O problema com a maioria delas é tornar o processo produtivo barato.
"A cada dois anos alguém aparece e diz que descobriu uma tecnologia de memória melhor, mas sempre há algumas limitações técnicas e isso tem acontecido nos últimos 30 anos", disse Jim McGregor, analista da empresa de pesquisa de mercado In-Stat. "Todas essas diferentes tecnologias de memória são muito promissoras. O único problema é que se você não tiver um grupo de empresas de semicondutores, ou pelo menos uma grande, disposto a investir bilhões de dólares, ela não terá sucesso."
Games: Empresa lança teclado gigante para gamers
Características:
A caixa vem com o Teclado Logitech G15 (dãh), CD de instalação e um guia do usuário. Infelizmente, o teclado só pode ser instalado no Windows XP, ou seja, qualquer outro sistema operacional poderá sofrer alguns problemas. Veja abaixo as configurações mínimas do teclado:
PC com processador Pentium ou compatível;Windows XP;256MB RAM;20MB de espaço livre no HD;Drive de CD-ROM;Porta USB;a tela LCD do teclado requer um software com suporte a tecnologia. Primeira impressão
Primeira impressão
O Teclado Logitech G15 possui o mesmo "layout" dos convencionais. A grande diferença fica à esquerda do teclado, onde temos 18 teclas adicionais, que podem ser configuradas de 3 maneiras diferentes cada.
Agora, a melhor parte do teclado: o LCD e as teclas iluminadas. No LCD podem ser exibidas informações como data, performance do computador (como memória RAM usada), a música que está tocando e muitas outras coisas através dos "macros". Como se isso não bastasse, ele possui também controle de volume, teclas "play", "stop" e por aí vai. Mas, infelizmente, ele parece só funcionar com o Windows Media Player.
Acesse o site Gamelib para conferir a análise completa.
Música: Bandas odiadas e massacradas conseguem manter sucesso
O quarteto canadense do pós-grunge já foi detonado, pisado e odiado por um sem-número de críticos, esnobes descolados da música e outras figuras do tipo. Como também foram artistas como Hinder, uma banda de rock de Oklahoma, o Black-Eyed Peas, que já ganhou um Grammy e criou hits como "My humps", além de Britney Spears, que, em seu auge, era criticada por tudo que fazia, desde sua voz ao fato de que não compunha suas próprias músicas
Ainda assim esses nomes já venderam milhões de álbuns. Então são os críticos que estão errados? Consumidores de música tem mau gosto? Ou é uma espécie de castigo cármico para os que destilam seu ódio?
"Existem algumas bandas que são, vamos encarar isso, à prova de críticos", afirma Nathan Brackett, editor na revista "Rolling Stone". "Assim como são alguns filmes. Enfim, ninguém está lendo as críticas dos discos do Nickelback."
Talvez isso seja algo bom. "All the right reason", da banda canadense, estreou em primeiro lugar no segundo semestre de 2005 e ainda estava em 16º nesta semana. E foi chamado de "hard rock ridículo" pelo jornal "The New York Times" e "indizível horror" pelo site Allmusic.com. Segundo a "Rolling Stone", até o líder do Nirvana, Kurt Cobain, desaprovaria, e o disco "é tão deprimente, que você quase fica feliz de que Kurt não está por aqui para ouvi-lo".
Pessoas jovens que "conhecem essas bandas pelo rádio não tem muita bagagem [musical]", diz Brackett. "Muitos garotos não se importam se um artista pegou de outra banda o som de sua guitarra."
Grupos pós-grunge como o Nickelback e Hinder continuam populares - ou um desastre total, a depender da sua opinião - em parte porque eles têm apelo entre a platéia feminina, afirma Craig Marks, editor da revista "Blender". "Uma banda um pouco mais descolada vai vender mais discos para garotos do que para garotas", afirma.
"Eles estão vendendo muitos discos para fãs de música muito casuais, que não costumam comprar muitos CDs", continua Marks. "Quando vocês está vendendo 5 milhões de álbuns como o Nickelback ou 2,5 milhões como o Hinder, e especialmente quando você está deixando sua marca com baladas que são músicas de casamento, então você está vendendo tanto para homens quanto para mulheres. E é aí que você passa de 1,5 milhão de discos para 4 ou 5 milhões."
Publicidade, resenhas de música e tendências da moda nos dizem que "descolado" é um rapper afiado, uma banda descolada ou uma diva britânica como Amy Winehouse. Descolado não é o Nickelback ou o Black-Eyed Peas. Eles não são suficientemente ruins para se tornarem descolados, como o grupo Fountain of Wayne.
Eles simplesmente são, em poucas palavras, algo que não é legal dizer que você gosta.
Mas para cada pessoa que odeia um artista há alguém que é fã. Jaclyn Hafenstein, de 30 anos, é um deles. "Será que eles não detonam o Nickelback porque a música do grupo é simples, não é diferente?", disse ela à Associated Press. "Por que é tão ruim? Seja lá o que eles façam, me dá vontade de balançar a cabeça e cantar junto! Eu não posso dizer isso para todas as bandas, goste eu delas ou não."
Ele aponta grupos como Led Zeppelin e The Doors como artistas que foram ignorados pelos críticos. Mas ele diz "houve diversas vezes em que os críticos estavam certos".
Para Craig Marks, da "Blender", "você precisa ser bastante popular para conseguir arregimentar toda essa aversão", diz. "Como no esporte, nos jogos fora de casa, ninguém da torcida da casa vaia o cara que está no banco e sim a estrela do time visitante. Sabe como é: é uma homenagem ao sucesso dele."
20.3.07
Informática: Mouse completa 45 anos; confira a evolução
O acessório foi patenteado em 1970, como um “indicador de posicionamento X e Y para monitores”. Uma roda era usada para “traduzir” o movimento do mouse para o movimento do cursor mostrado na tela. “Para Engelbart, essa era apenas uma parte de um sistema tecnológico muito maior, que tinha como objetivo facilitar o aprendizado e a colaboração global”, diz um texto do instituto de pesquisa SRI International, ligado à Universidade de Stanford até 1970, onde o inventor trabalhou.
Em 2000, o inventor desse dispositivo ganhou do então presidente Bill Clinton a Medalha Nacional de Tecnologia, um prêmio de reconhecimento a pessoas responsáveis por grandes inovações tecnológicos.
Tecnologia: ‘Oscar do YouTube’ premia melhores vídeos
O “Oscar do YouTube”, chamado de YouTube Video Awards, será dado para vídeos de sete categorias: mais criativo, mais inspirador, melhor série, melhor comédia, musical do ano, melhor comentário e “o vídeo mais adorável de todos”.
Os internautas podem votar nos finalistas exibidos em www.youtube.com/YTAwards. até sexta-feira (23), e o anúncio dos vencedores será feito na segunda (26).
Os executivos do site de vídeos ainda não sabem se o YouTube Video Awards será realizado anualmente. “Queremos ver como a comunidade responderá à iniciativa, mas podemos pensar no prêmio como um evento que crescerá, conforme nos crescemos, tornando-se mais empolgante no futuro", disse Byrne.
Segundo a empresa comScore, o YouTube atraiu 133,5 milhões de visitantes de todo o mundo em janeiro. Por conta de sua popularidade, a empresa criada no início de 2005 foi comprada em outubro do ano passado pelo Google, que pagou US$ 1,65 bilhão pela página.
Games: Videogames de corrida 'tornam motoristas agressivos', diz estudo
Esse tipo de jogo também aumenta a probabilidade de que os motoristas ultrapassem outros carros ou disputem corridas nas ruas.
A pesquisa foi realizada pela Universidade de Ludwig-Maximilians e pelo Centro para Tecnologia Allianz e publicada na revista Journal of Experimental Psychology: Applied.
O estudo foi realizado em três partes, com 198 voluntários.
* Acidentes
Em seguida, uma parte dos voluntários jogou videogames de corrida e a outra jogos de outros de esportes, como futebol.
Por último, alguns dos voluntários dirigiram em situações críticas usando um simulador. Os pesquisadores descobriram também que os motoristas que costumam jogar videogames de corrida são mais propensos a sofrer acidentes de trânsito.
"Os que trabalham na área de segurança no trânsito deveriam ter em mente a possibilidade de que os jogos de corrida realmente tornam o tráfego menos seguro", disseram os pesquisadores.
* Alerta
Segundo a pesquisa britânica, que ouviu mil voluntários, os motoristas que usam os jogos correm mais ao dirigir. Entre os motoristas com menos de 24 anos, 27% admitiram assumir mais riscos nas ruas após uma sessão de videogame.
Segundo o consultor de segurança no trânsito da BMS, Robin Cummin, o resultado do estudo alemão confirma essa teoria. "Agora precisamos levar a mensagem para os jovens sobre os perigos de usar esses jogos e como eles podem vazar para a vida real", disse.
Cummin sugeriu que os jogos de corrida poderiam ter um alerta em forma de pop-up piscando na tela antes do início da partida, listando os potenciais riscos para os motoristas.
Música: Padre Marcelo tem o CD mais vendido de 2006, segundo grandes gravadoras
O padre-cantor emplacou "Minha benção" e foi seguido pelo saxofonista adolescente Caio Mesquita - que é chamado de "Kenny G brasileiro". Mas tanto na lista dos CDs quanto na dos DVDs destaque para a presença - seis títulos no total - do grupo mexicano Rebelde - por sinal, a única presença estrangeira na lista de CDs, ao lado da trilha sonora internacional da novela "Páginas da vida".
Discos com o selo MTV também tiveram boas colocações em ambos os rankings - casos de Kid Abelha, Jota Quest e Zeca Pagodinho.
Outra curiosidade na lista de DVDs foi a presença da versão do disco ao vivo "Pulse", do Pink Floyd - o disco original havia sido lançado 11 anos atrás.
A ABPD não divulgou as vendagens respectivas de cada produto.
Veja abaixo as listas completas.
* CDs mais vendidos de 2006:
1. Padre Marcelo Rossi - "Minha benção" (Sony BMG)
2. Caio Mesquita - "Jovem brazilidade" (EMI Music)
3. Rebelde - "Nuestro amor" (EMI Music)
4. Roberto Carlos - "Duetos" (Sony BMG)
5. Ana Carolina - "Estampado" (Sony BMG)
6. Bruno & Marrone - "Ao Vivo em Goiânia" (Sony BMG)
7. Vários - "Bem Funk - DJ Marlboro" (Som Livre)
8. Zezé Di Camargo & Luciano - "Diferente" (Sony BMG)
9. Kid Abelha - "Acústico MTV" (Universal Music)
10. Jota Quest - "MTV ao vivo" (Sony BMG)
11. Vários - "Belíssima internacional" (Som Livre)
12. Marisa Monte - "Infinito particular" (EMI Music)
13. Marisa Monte - "Universo ao meu redor" (EMI Music)
14. Rebelde - "Nosso amor rebelde" (EMI Music)
15. Rebelde - "Live in Hollywood" (EMI Music)
16. Ana Carolina - "Dois quartos" (Sony BMG)
17. Mayck e Lyan - "Defendendo a tradição" (EMI Music)
18. Vários - "Páginas da vida internacional" (Som Livre)
19. Skank - "MTV ao vivo" (Sony BMG)
20. Vários - "Páginas da vida nacional" (Som Livre)
* DVDs mais vendidos de 2006
1. Rebelde - "Live In Hollywood" (EMI Music)
2. Roberto Carlos - "Duetos" (Sony BMG)
3. Rebelde - "Tour generation RBD" (EMI Music)
4. Rebelde - "¿Que hay hetrás de RBD?" (EMI Music)
5. Bruno & Marrone - "Ao Vivo em Goiânia" (Sony BMG)
6. Zeca Pagodinho - "Acústico MTV 2 Gafieira" (Universal Music)
7. Pink Floyd - "Pulse" (Sony BMG)
8. Xuxa - "O Show ao vivo" (Som Livre)
9. O Rappa - "Acústico MTV" (Warner Music)
10. Barão Vermelho - "MTV Ao Vivo - Best Of" (Warner Music)
11. U2 - "2005 Vertigo" (Universal Music)
12. Roupa Nova - "Acústico 2" (Universal Music)
13. Roupa Nova - "Acústico" (Universal Music)
14. Asa de Águia - "Ao Vivo" (Som Livre)
15. Ana Carolina & Seu Jorge - "Ana & Jorge" (Sony BMG)
16. Vários - "Amigos" (Som Livre)
17. Ivete Sangalo - "MTV Ao Vivo" (Universal Music)
18. O Rappa - "O silêncio Q precede o esporro" (Warner Music)
19. Caio Mesquita - "Ao Vivo" (EMI Music)
20. Gino & Geno - "A Galera do chapéu ao Vivo" (EMI Music)
http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL12206-7085,00.html
19.3.07
Informática: 'Cigarro eletrônico' não faz mal à saúde
O aparelho tem uma bateria interna e utiliza um dispositivo que aquece o ar inspirado. Cada carga na bateria (leva 20 segundos para carregar) é suficiente para utilizar o NicStic por três minutos.
No site, a empresa informa estar em processo de reestruturação e, por enquanto, não há informações sobre preço ou disponibilidade do "cigarro eletrônico".
Tecnologia: Hits do YouTube ganham cópias caseiras
Sem idéias originais, internautas copiam vídeos conhecidos para ganharem popularidade.Remakes, transformação em músicas e efeitos especiais são as estratégias mais usadas.
Nunca na história da televisão gafes foram tão perigosas. Antes limitadas aos telespectadores que acompanhavam a transmissão, elas agora invariavelmente vão parar no YouTube, ganhando proporções colossais. Tamanho é o sucesso que a última moda no site é reinventar: remakes, criação de músicas, efeitos especiais -- vale tudo para tentar pegar carona no sucesso alheio.
A lógica é a seguinte: fazer um vídeo original no YouTube virar mania é muito difícil. Mais fácil, é buscar no próprio site a inspiração para novas produções, baseadas no que está em evidência no momento. Um exemplo que tem feito bastante sucesso é um vídeo que mostra o repórter Lasier Martins tomando um choque durante uma reportagem sobre uvas.
Apesar de curto, o vídeo é recheado de partes engraçadas, e um prato cheio para a ação da criatividade dos internautas. Entre as derivações, estão versões musicalizadas, como o Funk do Lasier e o Melô do Lasier, remakes feitos por internautas, substituindo as uvas originais por garrafas de refrigerante, e até mesmo um que coloca efeitos especiais, para deixar o choque mais “cinematográfico”.
Apesar de curto, o vídeo é recheado de partes engraçadas, e um prato cheio para a ação da criatividade dos internautas. Entre as derivações, estão versões musicalizadas, como o Funk do Lasier e o Melô do Lasier, remakes feitos por internautas, substituindo as uvas originais por garrafas de refrigerante, e até mesmo um que coloca efeitos especiais, para deixar o choque mais “cinematográfico”.
* De link em link
Os vídeos que aparecem relacionados em cada página do YouTube, de acordo com palavras-chave, são o caminho que leva as cópias a alcançar sucesso -- algumas vezes, aliás, semelhante ao original. Há casos, como o de um vídeo cuja graça é o som de um homem repetindo a frase “as árveres somos nozes”, em uma tentativa frustrada de falar corretamente “as árvores somos nós”, em que a falta de uma imagem original (as versões são todas com imagens inseridas depois) impossibilita saber qual é o pioneiro.
Este vídeo, por exemplo, têm versões que intercalam frases com desenhos, outras em que fantoches de pelúcia são colocados como os autores do som e ainda aquelas em que pessoas fazem o papel de “atores”, dublados pela gravação.
Famoso no universo da web já há algum tempo, a gravação de uma reportagem de TV que entrevista Jeremias, um homem bêbado que foi preso, virou hit e fonte de inspiração para diversos internautas, interessados em conseguir um espaço no estrelato fornecido pelo YouTube. Pessoas imitando as frases sem sentido de Jeremias são a cópia mais comum, mas a transformação do clássico em funk também está entre as transformações do “sucesso”.
Os gringos também têm a mesma mania dos brasileiros. O vídeo "Star Wars kid", onde um menino imita os movimentos dos cavaleiros Jedi do filme Guerra nas Estrelas com um cano de ferro, se tornou um clássico da internet e já ganhou diversas versões. O garoto já foi colocado para enfrentar os agentes da Matrix, os vilões do filme Kill Bill, o malvado Saruman do Senhor dos Anéis, os Teletubbies e até o próprio mestre Yoda.
Games: "Ferrari Challenge" é anunciado para quatro plataformas
O game pretende ser ultra-realista, obedecendo à lógica e as leis físicas do mundo real. Em games de corridas ditos simuladores, as curvas precisam ser feitas em velocidade compatível e qualquer erro pode fazer o jogador perder o controle do veículo.
O game contará com uma modalidade multiplayer online para 16 jogadores no PlayStation 3 e uma de quatro jogadores, em rede local, para os portáteis. A edição para Wii usará o sensor de seu controle, mas nada foi dito sobre o multiplayer. Em teoria, um multijogador online para o Wii é possível, pois seu mecanismo estréia em junho.
Não é a primeira vez que a marca italiana ganha um game próprio. Em 1999, a Sega lançou para os fliperamas a "Ferrari F355 Challenge", que depois seria convertida para Dreamcast e PlayStation 2. O produtor do game, Yu Suzuki (da série "Virtua Fighter") é conhecido por ser um fã de Ferraris.
A "Ferrari Challenge" da produtora System 3 ainda não tem data definitiva de lançamento.
Música: Pet Shop Boys faz festinha dos anos 80 a R$ 100 o ingresso
Em turnê para promover o mais recente álbum, "Fundamental", os Pet Shop Boys preferiram concentrar seus principais trunfos apenas no final e saíram perdendo. Tanto os sucessos que apelavam aos fãs oitentistas quanto os momentos que agradavam à platéia gay - uma das bases do êxito do PSB - só foram aparecer quando mais da metade da apresentação já havia se passado.
A política-dançante "I'm with stupid", single de "Fundamental", foi anunciada por Neil Tennant com um "Fora Bush", mas nada que levantasse mesmo o público ou que o fizesse refletir sobre, digamos, as atrocidades de Abu Ghraib ou os lucros de petroleiras americanas. Baladas fraquinhas como "Numb" e "Dreaming of the queen" - esta em homenagem a Diana e com imagens do cortejo fúnebre da princesa de Gales no telão - tiravam bastante a força do show.
Também não ajudava o natural tom blasé da dupla - Neil Tennant, vestido de cartola e paletó negros, ainda arriscava um ou outro contato; Chris Lowe, de boné e jaqueta verde-limão, parecia mais uma estátua. Como tampouco foram de muita valia as coreografias sem muita elaboração dos quatro dançarinos acompanhantes.
Para aumentar a ironia, a versão de "Can't take my eyes off you" (1967) empolgava mais do que a outra metade no medley formado com "Where the streets have no name", do U2. Outro cover, "Go west", do Village People, confirmava a impressão que o Pet Shop Boys estavam mais promovendo uma festa dos anos 80 com preços inflacionados - os ingressos custavam entre R$ 80 e R$ 130. Não foi difícil ouvir reclamações do tipo na saída, apesar de outros se dizerem satisfeitos com os hits.
A ironia se completou com o bis final, quando o duo tocou "Being boring" (1990), que tem o refrão "'cause we were never being boring..." (porque a gente nunca estava sendo chato...). Com certeza, já houve por aí festa dos anos 80 mais animada - e mais em conta.
18.3.07
Tecnologia: Empresa de Brasília turbina cadeira de rodas
Informática: Polícia investiga quadrilha que aplicava golpes pela internet no interior de SP
A polícia de Franca (a 400 km de São Paulo) está investigando uma quadrilha especializada em dar golpes pela internet. Até agora, 19 boletins de ocorrência foram registrados e mais de R$ 60 mil teriam sido desviados de clientes atraídos por preços baixos de equipamentos de informática. A quadrilha tinha um escritório na região central de Franca, onde a polícia apreendeu um computador. Notebooks e outros produtos de informática eram vendidos pela internet através do site da empresa NBL Informática. O cliente imprimia um boleto bancário e pagava antecipadamente, mas não recebia o produto.
Games: Demo de Def Jam:Icon está disponível na PS Network
» Veja telas de jogos para Playstation 3
Além da demo, chegam ao serviço outras novidades como trailers dos filmes da Paramount e um vídeo que mostra o processo de criação do game Resistance: Fall of Man.
Música: "Robbie Williams voltará ainda mais forte", diz a cantora Fergie
"Mas Robbie está ótimo. Ele voltará ainda mais forte. Aquele garoto sabe lotar estádios", completou.
Fergie e Robbie ficaram amigos há pouco tempo. Eles foram vistos juntos em uma festa em Los Angeles na semana passada. Os dois ficaram o tempo todo conversando na boate.
Robbie completou seu tratamento de desintoxicação no começo do mês. Ele foi internado por causa de sua dependência por drogas médicas.
17.3.07
Post diferente do dia... Me dá um abraço?
Informática: Adaptação de tecnologia leva web aos cegos
Marco Antonio de Queiroz, consultor sobre acessibilidade a pessoas com deficiência e cego há 30 anos, criou seu próprio site e tem um acesso bastante convencional à web. Para isso, ele conta com o teclado e com softwares que lêem o que está escrito na tela. “Grande parte das tecnologias voltadas aos deficientes visuais consistem na transformação daquilo que está escrito em áudio”, afirmou ao G1.
Os leitores de tela, que possibilitam o acesso às páginas na internet, comunicação através de e-mails, envio de arquivos e o uso de outros programas, funcionam lendo o código HTML (linguagem de programação do site), indo da esquerda para a direita e de cima para baixo. “Para acessar o conteúdo de um site, a pessoa sem visão precisa navegar de link em link, com a tecla "tab", até chegar à informação que deseja. Existem recursos que permitem pular alguns links, tornando o processo mais rápido”, conta o consultor.
Como o software transforma em áudio o código da página, ele não descreve o que é exibido em uma imagem, apenas lê o que ela representa como código -- "foto" ou "gráfico", por exemplo. "Isso dificulta a compreensão. Em uma imagem com link, por exemplo, só é possível saber ao que ele leva se a página tiver acessibilidade, com um texto junto ao código que descreva seu conteúdo”, conta Queiroz. O programa avisa qual é o tipo de estrutura pela qual está passando, notificando, por exemplo, se há uma caixa de texto. Para fazer a seleção, o clique do mouse é substituído pelo "enter".
Os outros leitores mais utilizados são o brasileiro Virtual Vision, além dos estrangeiros Windows Eyes e Jaws for Windows -- este último, o mais utilizado no mundo.
Uma novidade implementada pela Receita Federal neste ano mostra que a acessibilidade deve se tornar cada vez mais presente nos sites de serviço: pela primeira vez, o software para a declaração do Imposto de Renda trouxe uma adaptação para ser interpretado por leitores de tela. Já no mundo off-line, uma exposição de Portinari leva as obras de arte até os deficientes visuais.
Para o consultor, a acessibilidade faz com que pessoas com deficiência visual se tornem "cidadãos mais comuns", podendo adquirir conteúdo via internet. Um exemplo dessas páginas é a Bengala Legal, de Queiroz, que tem diversos artigos, fotos, poesias, notícias, links e é totalmente acessível.
Segundo ele, também existem outros programas para transformar um texto em áudio, com tecnologia menos sofisticada que a do áudio-livro, mas com uma voz mais humanizada que a dos leitores de tela tradicional -- isso pode deixar a escuta mais confortável.
Outras coisas bastante simples também precisam ser transferidas para o sistema sonoro, quando o equipamento é utilizado por deficientes visuais. Existem relógios, por exemplo, que “falam” as horas. Além disso, apesar da internet, o sistema de leitura braile não foi substituído. “As impressoras em braile são úteis para a leitura de pequenos textos. Em grande quantidade, acabam saindo caros e vale mais a pena utilizar os leitores de tela”, conta Queiroz.
Games: Pequenos ganham espaço na indústria dos videogames
Para muitos produtores de jogos, o projeto não convencional e simples sinaliza uma saída para o desenvolvimento futuro da indústria. Atualmente, o setor está evoluindo de um bastião povoado por jovens do sexo masculino e está assumindo feições mais próximas de Hollywood, onde grandes produtoras avessas a riscos preferem apostar pesado em sequências e títulos complexos com orçamentos acima de 20 milhões de dólares.
Conforme os desenvolvedores de games procuram deixar sua marca no setor, ou simplesmente abandonar projetos de vários anos em busca de um trabalho mais recompensador, eles estão conversando sobre jogos de 500 mil dólares ou menos e que ficam entre a categoria de títulos simples e viciantes como "Tetris" e produções arrasa-quarteirão como "Grand Theft Auto" e "World of Warcraft".
Quem participou da Conferência de Produtores de Jogos em San Francisco disse que "flOw" pode ser o primeiro sucesso baseado em download a aparecer na rede online da Sony, criada para o console PlayStation 3. Na opinião dos participantes, é tempo para os programadores assumirem riscos.
"Seja um rebelde", prega Vander Caballero, diretor de design do estúdio de Montreal da Electronic Arts.
Caballero, que tem sido encarregado por animar a inovação no estúdio, pede aos desenvolvedores, incluindo aqueles das grandes produtoras, para repensarem o processo de criação de jogos e que não tenham receio de trabalhar em suas próprias idéias sem se preocuparem com gráficos e outras questões técnicas.
"Você vai acabar tendo algo grande, ou será algo que vai explodir", disse ele.
Xinghan "Jenova" Chen, criador de "flOw" é um exemplo vivo disso. O produtor de 25 anos criou outro game chamado "Cloud" que não foi um sucesso comercial, apesar de receber elogios da indústria. Ele dirige agora uma companhia independente a partir dos escritórios da Sony em Los Angeles.
Libertem os radicais
Jogadores e analistas financeiros condenam as "sequências" que têm ajudado as produtoras de jogos a navegarem com relativa segurança por um cenário de incerteza criado por novos consoles.
Mas os avanços tecnológicos aumentaram pressão sobre produtores grandes e pequenos, em um momento de rápida elevação de custos de criação de jogos para o PlayStation 3, da Sony, e Xbox 360, da Microsoft.
A Activision, por exemplo, informou que o próximo game "Spider-Man 3" custará mais de 35 milhões de dólares para ser desenvolvido.
O presidente-executivo da Stormfront Studios, Don Daglow, que tem acompanhado os desenvolvimentos da indústria ao longo de sua carreira de 30 anos no setor, afirma que o fim do último ciclo da guerra de consoles foi acompanhado por uma "lamentável falta de inovação".
O executivo afirma que os primeiros anos da guerra de consoles, que é quando a indústria se define, são o melhor momento para produtores ousados lançarem novos jogos.
O sucesso do serviço de downloads Xbox Live Arcade, do controle sensível a movimentos do console Wii, da Nintendo, e das novas tecnologias de distribuição de jogos e compartilhamento de informações tem incentivado os produtores de jogos a colocarem para fora suas asas.
Os fundadores da Torpex Games, Bill Dugan e Jamie Fristrom, que ajudaram a liderar os trabalhos dos jogos baseados em "Spider-Man 2" antes de decidirem arriscar carreira solo, planejam lançar o game "Schizoid" no Live Arcade antes do fim do ano.
Matt Wolf, produtor independente em Los Angeles, disse que oportunidades para pequenos criadores de jogos estão pipocando na indústria.
"Há muito espaço. A primeira pessoa a entender e criar em cima disso vai ganhar muito", disse Wolf.